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10/05/2019 - 06:47

Grupo Emirates anuncia lucro de US$ 631 milhões no ano fiscal encerrado em março/19


Grupo registra 31º ano consecutivo de lucro de AED 2,3 bilhões (US$ 631 milhões). Forte crescimento dos negócios, levando a uma receita recorde de mais de AED 109 bilhões (US$ 29,8 bilhões). Saldo em caixa sólido de AED 22,2 bilhões (US$ 6,0 bilhões). Declara um dividendo de AED 500 milhões (US$ 136 milhões) para a Investment Corporation of Dubai. A Emirates registrou lucro de AED 871 milhões (US $ 237 milhões), 69% abaixo do ano anterior. A receita aumentou em 6%, para AED 97,9 bilhões (US$ 26,7 bilhões), apoiada pelo desempenho estável de passageiros e carga. Capacidade da companhia aérea ultrapassa 63 bilhões de ATKM (toneladas oferecidas vezes quilômetros) com adição líquida de duas novas aeronaves à frota. A dnata registrou lucro recorde de AED 1,4 bilhão (US$ 394 milhões), que inclui ganho de AED 321 milhões (US$ 88 milhões) com a venda única da participação na HRG. Receita aumentou em 10% para AED 14,4 bilhões (US$ 3,9 bilhões), refletindo a expansão dos negócios com negócios internacionais representando agora 70% da receita. Expandiu a presença global com a aquisição da Qantas Catering na Austrália e 121 negócios de catering da Inflight nas Américas, adicionou novas instalações e capacidades de serviços em suas divisões de operações aeroportuárias, catering e serviços de viagens.

DUBAI, Emirados Árabes Unidos — O Grupo Emirates anunciou no dia 09 de maio (quinta-feira), seu 31º ano consecutivo de lucro e expansão constante dos negócios. Divulgado em seu Relatório Anual de 2018-2019 , o Grupo Emirates registrou um lucro de AED 2,3 bilhões (US$ 631 milhões) no ano fiscal encerrado em 31 de março de 2019, uma queda de 44% em relação ao ano passado. A receita do grupo alcançou AED 109,3 bilhões (US$ 29,8 bilhões), um aumento de 7% em relação aos resultados do ano passado. O saldo em caixa do Grupo foi de AED 22,2 bilhões (US$ 6,0 bilhões), uma queda de 13% em relação ao ano anterior, principalmente devido a grandes investimentos no negócio, i ncluindo aquisições significativas e pagamento do dividendo de AED 2 bilhões (US$ 545 milhões) do ano passado.

Em linha com o lucro total, o Grupo declarou um dividendo de AED 500 milhões (US$ 136 milhões) para a Investment Corporation of Dubai para 2018-2019.

Sua Alteza (H.H.) Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, Presidente e Diretor Executivo da Emirates Airline e do Grupo

"2018-2019 foi difícil, e nosso desempenho não foi tão forte quanto gostaríamos. Os preços mais altos do petróleo e a alta do dólar norte-americano corroeram nossos ganhos, mesmo quando a concorrência se intensificou em nossos principais mercados. O aumento na demanda global de carga aérea do ano anterior parece ter entrado em marcha à ré, e também vimos a demanda de viagens enfraquecer, particularmente em nossa região, impactando tanto a dnata quanto a Emirates”, disse Sua Alteza (H.H.) Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente e diretor executivo da Emirates Airline e do Grupo.

"Cada ciclo de negócios é diferente e continuamos a trabalhar de forma inteligente e árdua para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades. Nosso objetivo sempre foi construir um negócio lucrativo, sustentável e responsável, baseado em Dubai, e esses princípios continuam a nortear nossas decisões e investimentos. Em 2018-2019, a Emirates e a dnata registaram nosso 31º ano consecutivo de lucro, com crescimento em todo o negócio, e investiram em iniciativas e infraestrutura que garantirão nosso sucesso futuro", completou o Sheikh.

Em 2018-2019, o Grupo investiu coletivamente AED 14,6 bilhões (US$ 3,9 bilhões) em novas aeronaves e equipamentos, na aquisição de empresas, instalações modernas, nas mais recentes tecnologias e iniciativas de pessoal, um aumento significativo em relação ao investimento do ano passado de AED 9,0 bilhões (US$ 2,5 bilhões).

Em fevereiro, a Emirates anunciou um compromisso para a compra de 40 A330-900 e 30 A350-900 estimado em US$ 21,4 bilhões, com preços tabelados, em um acordo assinado com a Airbus, e que serão entregues a partir de 2021 e 2024, respectivamente. A companhia aérea também receberá mais 14 entregas do A380 a partir de 2019 até o final de 2021, levando o total do A380 para 123 unidades.

Os principais investimentos da dnata durante o ano incluíram: as aquisições da Q Catering e Snap Fresh na Austrália e da 121 Inflight Catering nos EUA; a compra de ações para se tornar dona da Dubai Express, Freightworks LLC; e uma participação majoritária de 51% da Bolloré Logistics LLC, nos Emirados Árabes Unidos; a construção de novas instalações de carga e manuseio de produtos farmacêuticos na Bélgica, nos EUA, no Reino Unido, na Holanda, na Austrália, em Cingapura e no Paquistão; a aquisição da operadora de viagens alemã Tropo e uma participação majoritária na BD4travel, uma empresa que fornece soluções de TI baseadas em inteligência artificial no setor de viagens.

Em todas as suas mais de 120 subsidiárias, a força de trabalho total do Grupo aumentou em 2%, para 105.286 pessoas, representando mais de 160 nacionalidades diferentes, influenciado principalmente pelas novas aquisições da dnata e sua expansão nos negócios internacionais.

"Em 2018-2019, fomos firmes com nossa disciplina de custos enquanto expandimos nossos negócios e aumentamos as receitas. Ao diminuir o ritmo do recrutamento de funções não operacionais e implementar novos sistemas de tecnologia e novas estruturas de trabalho, melhoramos a produtividade e retardamos o aumento dos custos de mão-de-obra", destacou o Sheikh Ahmed.

"É difícil prever o ano à frente, mas tanto a Emirates quanto a dnata estão bem preparadas para enfrentar obstáculos, bem como para competir e ter sucesso no mercado global. Precisamos continuar fazendo o nosso máximo, e é por isso que investimos em pessoas, tecnologia e infraestrutura para nos ajudar a manter nossa vantagem competitiva. Como uma empresa responsável, também investimos recursos para apoiar comunidades, iniciativas ambientais e de conservação, além de incubar talentos e inovações que impulsionarão nossa indústria no futuro", concluiu.

Desempenho da Emirates — A capacidade total de passageiros e carga da Emirates ultrapassou a marca de 63 bilhões, para 63,3 bilhões de ATKMs no final de 2018-2019, consolidando sua posição como a maior transportadora internacional do mundo. A companhia aérea aumentou moderadamente a capacidade em 3% durante o ano de 2017-2018, focando na melhoria da produtividade.

A Emirates recebeu 13 novas aeronaves durante o exercício, compreendendo sete A380 e seis Boeing 777-300ER, incluindo o último 777-300ER em sua carteira de pedidos. A próxima entrega do 777 está prevista para 2020, quando a Emirates recebe sua primeira aeronave 777X.

Durante o período de 2018-2019, a Emirates retirou de serviço 11 aviões mais antigos, elevando sua contagem total de frota para 270 no final de março. Essa renovação de frota envolvendo 24 aeronaves foi novamente uma das maiores administradas em um ano, mantendo a idade média da frota da Emirates em 6,1 anos.

Isso reforça a estratégia da Emirates de operar uma frota jovem e moderna, e cumprir sua promessa de marca "Fly Better", já que as aeronaves modernas são melhores para o meio ambiente, melhores para as operações e melhores para os clientes.

Durante o ano, a Emirates lançou três novos destinos de passageiros: Londres Stansted (Reino Unido), Santiago (Chile) e Edimburgo (Escócia) e restabeleceu os serviços para Sabiha Gokcen (Turquia). Também acrescentou capacidade de voo em 14 destinos existentes e atualizou a capacidade para seis cidades, oferecendo aos clientes mais opções de horários de voos e conexões subsequentes.

Complementando seu crescimento orgânico de rede, a Emirates ampliou sua conectividade global e a proposta de cliente por meio de novos acordos de codeshare assinados com a Jetstar Pacific e a China Southern Airlines. Também aumentou sua parceria estratégica comercial com a South African Airways.

A parceria Emirates-flydubai continuou a se desenvolver, pois os clientes da Emirates agora podem acessar mais 67 destinos atendidos pela flydubai e desfrutar de maior conectividade com 11 voos da flydubai operando a partir do Terminal 3 da Emirates. O alinhamento da parceria também permitiu ao Emirates Skywards se tornar o programa de milhagem da Emirates e da flydubai.

Apesar da forte concorrência em seus principais mercados, a Emirates aumentou sua receita em 6%, para AED 97,9 bilhões (US$ 26,7 bilhões). A alta relativa do dólar americano em relação a moedas de muitos dos principais mercados da Emirates teve um impacto negativo de AED 572 milhões (US$ 156 milhões) no resultado líquido da companhia, um forte contraste com o impacto cambial positivo do ano anterior de AED 661 milhões (US$ 180 milhões).

Os custos operacionais totais aumentaram 8% durante o exercício de 2017-2018. O preço médio do combustível para aviação subiu mais 22% durante o ano fiscal após o aumento de 15% no ano passado. Incluindo uma elevação mais alta de 3%, em linha com o aumento de capacidade, a despesa com combustível da companhia aumentou substancialmente em 25% em relação ao ano passado, para AED 30,8 bilhões (US$ 8,4 bilhões). Esta é a maior despesa com combustível da história da companhia aérea, respondendo por 32% dos custos operacionais, comparado a 28% em 2017-2018. O combustível continuou sendo o maior componente de custo para a companhia aérea.

Em um cenário de alta nos preços dos combustíveis, forte pressão competitiva e impacto desfavorável da moeda, a companhia registrou um lucro de AED 871 milhões (US$ 237 milhões), uma queda de 69% em relação aos resultados do ano anterior e uma margem de lucro de 0,9%.

O tráfego total de passageiros permaneceu estável, pois a Emirates transportou 58,6 milhões de passageiros (aumento de 0,2%). Com o aumento da capacidade de assentos em 4%, a companhia aérea atingiu um Fator de Ocupação (Assentos – Passageiros) de 76,8%. A leve queda no fator de ocupação em comparação com 77,5% do ano passado reflete o impacto da desaceleração das economias regionais na demanda de viagens e forte concorrência em muitos mercados.

Um aumento nas tarifas de mercado e um mix de classes favorável ajudaram a aumentar o rendimento de passageiro em mais de 3% para 26,2 fils (US$ 7,10) por passageiros-quilômetros transportados (RPKM), embora o impacto total tenha sido parcialmente compensado pelo fortalecimento do dólar americano frente à maioria das moedas.

Durante o ano, a Emirates levantou AED 14,2 bilhões (US$ 3,9 bilhões) para financiar o crescimento de sua frota, usando uma combinação de empréstimos a prazo, arrendamentos financeiros e operacionais.

Como prova da crescente profundidade do mercado japonês de financiamento estruturado para a Emirates, todas as seis aeronaves 777-300ER entregues foram financiadas por meio de um Leasing Operacional Japonês com uma Opção de Compra (JOLCO), captando mais de US$ 1 bilhão. A Emirates já levantou mais de AED 28 bilhões (US$ 7,6 bilhões) no mercado japonês de financiamento estruturado desde 2014.

Um Sukuk corporativo de US$ 600 milhões, emitido em março de 2018, financiou 2 entregas do A380; e as 5 aeronaves A380 restantes foram obtidas em uma combinação de leasing operacional, arrendamento financeiro respaldado pela Agência de Crédito de Exportação (ECA, sigla em inglês) e arrendamentos financeiros de investidores institucionais e bancos da Coreia, Alemanha, Reino Unido e Oriente Médio.

Esses acordos demonstram a capacidade da Emirates de explorar diversas fontes de financiamento por meio do acesso à liquidez global, ressaltando suas finanças sólidas e a forte confiança dos investidores no modelo de negócios da companhia aérea.

A Emirates encerrou o ano fiscal com um nível saudável de AED 17.0 bilhões (US$ 4.6 bilhões) de ativos em dinheiro.

A receita gerada pelas seis regiões da Emirates continua bem equilibrada, sem nenhuma região contribuindo com mais de 30% da receita total. A Europa foi a região que mais contribuiu na receita, com AED 28,3 bilhões (US$ 7,7 bilhões), um aumento de 6% em relação a 2017-2018. O Leste Asiático e a Australásia seguem de perto com AED 26,6 bilhões (US$ 7,2 bilhões), um aumento de 5%. A região das Américas registrou crescimento de receita de AED 14,5 bilhões (US$ 3,9 bilhões), um aumento de 8%. A receita da África aumentou 9% para AED 10,2 bilhões (US$ 2,8 bilhões), enquanto a receita do Golfo e Oriente Médio sofreu queda de 3% para AED 8,3 bilhões (US$ 2,3 bilhões). As receitas da Ásia Ocidental e do Oceano Índico aumentaram 6%, para AED 8,1 bilhões (US$ 2,2 bilhões).

Ao longo do ano, a Emirates introduziu melhorias nos produtos e serviços de bordo, em solo e on-line.

Os destaques incluem: a conclusão de um programa de US$ 150 milhões para reformar toda a sua frota de Boeing 777-200LR com novos assentos de classe executiva mais amplos e uma cabine de classe econômica totalmente renovada; o lançamento da Emirates Vintage Collection, com vinhos finos que foram armazenados por 15 anos; e novos produtos de luxo na Primeira Classe e Classe Executiva, desenvolvidos em colaboração com marcas como Bowers & Wilkins, Bulgari e BYREDO.

Em solo, a Emirates introduziu um novo serviço para que os clientes em Dubai possam fazer o check-in de seus voos de suas residências, hotéis ou escritórios, e ter sua bagagem transportada antes do voo; a empresa introduziu um novo lounge exclusivo no Cairo e reformou os lounges Emirates existentes em Nova York e Roma; e testes-piloto para o primeiro "caminho biométrico" do mundo foram lançados no aeroporto de Dubai, utilizando a mais recente tecnologia biométrica para facilitar o check-in, as formalidades de imigração e o embarque de passageiros da Emirates.

On-line, a Emirates tornou-se a primeira companhia aérea a lançar modelos de assento 3D usando a tecnologia de realidade virtual baseada na Web, permitindo que os clientes visualizem seu produto de bordo e escolha os assentos. A empresa também lançou um novo recurso em seu aplicativo para dispositivos móveis, para que os clientes possam explorar os milhares de filmes, músicas e programas, criar playlists pessoais antes de voar e sincronizar seus dispositivos com as telas dos assentos pessoais quando embarcarem.

A Emirates SkyCargo continuou a apresentar um forte desempenho em um mercado altamente competitivo com redução da demanda, contribuindo com 14% da receita total de transporte da companhia aérea.

Em um mercado de carga aérea enfrentando uma pressão implacável sobre os rendimentos e a desaceleração da demanda, a divisão de cargas da Emirates registrou uma receita de AED 13,1 bilhões (US$ 3,6 bilhões), um aumento de 5% em relação ao ano passado, enquanto o volume transportado aumentou ligeiramente em 1%, alcançando 2,7 milhões de toneladas.

O rendimento do frete por tonelada-quilômetro de frete (FTKM) aumentou, pelo segundo ano consecutivo, em mais 3%, demonstrando a capacidade da Emirates SkyCargo de reter e conquistar clientes com base no valor, apesar do aumento do preço do combustível, e uma demanda enfraquecida em muitos mercados.

A frota total de aviões de carga da Emirates, a SkyCargo, somou 12 Boeing 777Fs. Além da capacidade de carga de porção para novos destinos de passageiros da Emirates, a Emirates SkyCargo lançou um novo serviço de transporte de carga para Bogotá (Colômbia) e retomou os serviços de transporte de carga para Erbil (Iraque).

A Emirates SkyCargo continuou a desenvolver produtos inovadores e sob medida para os principais setores da indústria. Em abril, a empresa lançou o Emirates AOG, um novo produto de frete aéreo projetado para transportar peças de aeronaves rapidamente pelo mundo. Em agosto, foram lançados o Emirates Pets e o Emirates Pets Plus, que são produtos novos e aprimorados de transporte aéreo para garantir a segurança e o conforto de animais de estimação com serviços como consultas veterinárias, liberação de documentos, transporte porta a porta e a reserva de voos de ida e volta para animais de estimação.

Os hotéis da Emirates registraram uma receita de AED 669 milhões (US$ 182 milhões), uma queda de 10% em relação ao ano passado, com um aumento maior da concorrência no mercado dos EAU impactando as tarifas médias e os níveis de ocupação.

Desempenho da dnata — Em 2018-2019, a dnata registrou seu ano mais lucrativo, com lucro de AED 1,4 bilhão (US$ 394 milhões). Isso inclui ganhos com uma transação única em que a dnata alienou sua participação de 22% na empresa de gestão de viagens Hogg Robinson Group (HRG), durante a aquisição da HRG pelo Amex Travel Business Group. Sem essa transação única, os lucros da dnata cairão 15% em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita total da dnata cresceu para AED 14,4 bilhões (US$ 3,9 bilhões), um aumento de 10%. Isso reflete seu crescimento contínuo de negócios em suas quatro divisões, em termos orgânicos, de retenção de clientes e obtenção de novos contratos; bem como através de novas aquisições. O negócio internacional da dnata agora representa 70% de sua receita.

Preparando-se para seu crescimento futuro, a dnata investiu cerca de AED 1,1 bilhão (US$ 314 milhões) em aquisições, novas instalações e equipamentos, tecnologias de ponta e desenvolvimento de pessoal durante o ano.

Em 2017-2018, os custos operacionais da dnata aumentaram em 11% para AED 13,1 bilhões (US$ 3,6 bilhões), em linha com o crescimento orgânico em suas divisões de negócios, juntamente com a integração das empresas recém-adquiridas, principalmente em sua divisão de catering e operações aeroportuárias internacionais.

O saldo em caixa da dnata foi de AED 5,1 bilhões (US$ 1,4 bilhão), um aumento de 4%. O negócio gerou um fluxo de caixa de AED 1,4 bilhão (US$ 386 milhões) com atividades operacionais em 2017-2018, o que está em linha com seu aumento de saldo em caixa e coloca o negócio em uma posição sólida para financiar seus investimentos.

A receita das operações aeroportuárias da dnata nos Emirados Árabes Unidos, incluindo movimentação em solo e de carga, aumentou em 2%, atingindo AED 3,2 bilhões (US$ 878 milhões).

O número de movimentações de aeronaves feita pela dnata nos EAU permaneceu estável em 211.000. Isso reflete o impacto do ambiente de aviação desafiador da região para muitos clientes de companhias aéreas da dnata. A movimentação de carga da dnata diminuiu ligeiramente em 1%, para 727.000 toneladas, impactada pela menor demanda no mercado geral de carga aérea.

Em 2017-2018, a dnata fortaleceu sua posição no setor de expedição de mercadorias (freight forwarding) com a aquisição de mais ações para se tornar a única proprietária da Dubai Express e da Freightworks LLC; e uma participação majoritária de 51% na Bolloré Logistics LLC, dos Emirados Árabes Unidos, que opera em 106 países.

A dnata também adquiriu uma participação majoritária na DUBZ, empresa que surgiu do programa de incubação Intelak de Dubai, fornecendo serviços de entrega de bagagem aos passageiros que chegam a Dubai e para passageiros que saem de Dubai para despachar suas bagagens e obter os cartões de embarque de qualquer lugar da cidade.

A empresa continuou a investir em tecnologia para melhorar as operações e a satisfação do cliente. Os destaques incluem: o lançamento de um novo sistema de gerenciamento de recursos de ponta que suporta IA, veículos autônomos e análise avançada para otimizar as operações de equipe tanto no DXB quanto no DWC; e uma nova ferramenta de carga única, a primeira para os operadores de solo, para digitalizar o processo e o serviço de reservas, garantindo uma experiência integrada nas baias de entrega de cargas e um envolvimento unificado para os clientes entre os despachantes e a dnata.

A divisão de Operações de Aeroporto Internacional da dnata aumentou sua receita em 5% para AED 4,0 bilhões (US$ 1,1 bilhão), devido ao aumento dos volumes de negócios, à abertura de novas localidades e à conquista de novos contratos. As operações aeroportuárias internacionais continuam a representar o maior segmento de negócios na dnata por contribuição de receita. O número de aeronaves movimentadas pela divisão aumentou substancialmente em 9%, para 488.000, e a divisão de Cargas registrou um crescimento de 1%, para 2,4 milhões de toneladas de mercadorias movimentadas.

Durante o ano, a dnata conquistou mais de 100 novos contratos em mercados importantes, os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Itália, além da sólida retenção de clientes.

A dnata melhorou significativamente suas capacidades de carga em 2017-2018. A empresa estruturou operações na Bélgica com um novo centro de carga de 14.000 m² no Aeroporto de Bruxelas, construiu soluções sob medida para as novas instalações em Dallas, Heathrow, Adelaide e Karachi, e reformou as instalações existentes em Cingapura e Amsterdã. Em resposta ao crescimento de clientes, a dnata investiu na expansão em Gatwick e Manchester, e abriu novas instalações de carga nos aeroportos de Islamabad e Multan, incluindo o primeiro sistema automatizado de armazenamento e coleta do Paquistão.

A dnata também investiu em suas instalações farmacêuticas, oferecendo mais capacidade de manuseio do que qualquer outra empresa no Reino Unido, Holanda, Austrália e Cingapura. Sua capacidade de fornecer serviços farmacêuticos seguros e confiáveis em todo o mundo foi reconhecida com a certificação CIEV Pharma da IATA em Dubai e Toronto, e a certificação GDP em Londres e Zurique.

Na Itália, a dnata aumentou para 70% sua participação na Airport Handling SpA, uma empresa de manuseio em solo (ground handler) em Milão. No aeroporto de Zurique, a dnata recebeu mais uma vez a licença de manuseio em solo e carga até 2025, permitindo-lhe atender aos clientes sem interrupções. Na América do Norte, a dnata lançou o manuseio de solo e carga em Los Angeles e iniciou os serviços de passageiros no JFK de Nova York.

O negócio de catering da dnata foi responsável por AED 2,6 bilhões (US$ 717 milhões) da receita da dnata, um aumento significativo de 23%. O negócio de alimentação a bordo levou mais de 70 milhões de refeições para clientes de companhias aéreas, um aumento de 27%.

Este resultado inclui o impacto de duas grandes aquisições - as empresas de catering da Qantas, Q Catering e Snap Fresh, na Austrália, e 121 Inflight Catering nos EUA - bem como parcerias novas e ampliadas com clientes, especialmente nos Emirados Árabes Unidos, Romênia, República Tcheca e Itália.

Durante o ano, a dnata inaugurou uma instalação de catering de última geração de 2.000 m² em Canberra, com capacidade para produzir mais de 60.000 refeições por mês. Na América do Norte, a dnata iniciou operações em Nova York, Nashville e Orlando por meio da aquisição da 121 Inflight Catering, e iniciará operações em instalações especificamente construídas em Boston, Houston e Vancouver no primeiro trimestre do novo exercício financeiro, com outras instalações. em construção nos EUA.

A receita da divisão de serviços de viagens da dnata aumentou em 9% para AED 3,7 bilhões (US$ 1,0 bilhão). O valor de transação total subjacente (TTV, sigla em inglês) dos serviços de viagens vendidos cresceu 2% para AED 11,5 bilhões (US$ 3,1 bilhões).

Esse desempenho reflete a capacidade da dnata de aproveitar e atender a uma ampla e diversificada gama de segmentos de viagens, compensando parcialmente a desaceleração da demanda por viagens corporativas e de consumidores no Reino Unido e nos Emirados Árabes Unidos - seus dois maiores mercados.

Em 2017-2018, a dnata entrou no mercado alemão e expandiu sua rede de viagens na Europa com a aquisição da Tropo, uma operadora de turismo que realiza vendas por meio de agências de viagens online e agências de viagens independentes. A empresa também adquiriu uma participação majoritária na BD4travel (Big Data for Travel), uma empresa de tecnologia premiada que fornece soluções de TI baseadas em inteligência artificial no setor de viagens.

A dnata também aumentou significativamente suas operações de centro de contato com a conclusão de sua segunda instalação em Clark, nas Filipinas, e a compra de uma instalação em Belgrado, levando suas operações para 14 locais nos Emirados Árabes Unidos, Sérvia, Filipinas, Índia e Reino Unido. Com capacidade e habilidades adicionais, a dnata expandiu com sucesso seus contratos de serviço com os principais clientes, incluindo um novo contrato de cinco anos com a Etihad Airways para executar suas operações de centro de contato em todo o mundo.

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