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Para Banco Central economia começa 2007 alavancada

Brasília - Os juros continuarão em trajetória de queda. A informação foi divulgada dia 26 de outubro e está na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que aconteceu no dia 17 de outubro. Os integrantes do comitê decidiram por um novo corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, a que remunera os títulos públicos e considerada referência pelo mercado. Com o corte, a taxa ficou em 13,75% ao ano.

A trajetória de queda é compatível com a consolidação de um cenário de estabilidade macroeconômica duradoura que também certamente contribuirá para a continuidade do processo de redução progressiva da percepção de risco Brasil, por parte dos investidores nacionais e estrangeiros. "O espaço para juros reais menores no futuro continuará se consolidando de forma natural, como conseqüência dessa melhora de percepção", ressalta o documento.

O Copom avalia que a atuação cautelosa da política monetária tem sido fundamental para aumentar a probabilidade de que a inflação siga evoluindo, segundo a trajetória de metas. Na verdade, a expectativa do Banco Central, ancorada nas projeções feitas pelas instituições financeiras, é que a inflação fechará em dezembro abaixo da meta central de 4,5% fixada pelo Conselho Monetário Nacional. A previsão para 2007 é de uma inflação também inferior a 4,5%.

A ata considerou relevante ressaltar "uma vez mais", que há defasagens importantes entre a implementação da política monetária e seus efeitos sobre o nível de atividade e sobre a inflação. Assim, uma parcela importante dos efeitos dos cortes de juros ainda não se refletiu no nível de atividade, assim como os efeitos da atividade sobre a inflação também não tiveram tempo de se materializar. Por isso, ao longo dos próximos meses, a expansão do nível de emprego e da renda e o crescimento do crédito continuarão impulsionando a atividade econômica.

O Copom volta a se reunir nos dias 28 e 29 de novembro de 2006. No dia 28 para avaliação de conjuntura e no dia seguinte para definir o tamanho do novo ajuste na taxa Selic.

. Por: Clara Favilla | Sebrae

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