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25/04/2008 - 13:35

Barracão Maravilha Arte Contemporânea

As artes visuais ganham um novo ambiente na cena carioca – o Barracão Maravilha Arte Contemporânea. O prédio do início do século XX atrai por combinar a antiga arquitetura à produção de quatro artistas contemporâneos que utilizam o espaço para criação e reflexão.

Com o perfil de barracão de escola de samba, que agrega muitas e diferentes pessoas para a realização de um evento espetacular, o Barracão Maravilha vai além de espaço de criação, exibindo a produção dos seus e outros artistas como evento apoteótico ao final de períodos de produção.

Hugo Richard, Natali Tubenchlak, Robson e Zé Carlos Garcia, que idealizaram o Barracão Maravilha, trabalham com linguagens bem diferentes, mas que dialogam entre si e trazem nessa nova exposição discussões comuns aos quatro artistas – o conceito de identidade, corporeidade e transformação. André Amaral e Túlio Bambino também participam da coletiva. O convite surgiu a partir da proximidade de discussão que eles estabelecem com a produção atual dos artistas do Barracão Maravilha.

Nessa exposição o trabalho de Hugo Richard refere-se à memória e à tradição. A idéia de retrato, seja através da pintura ou dos objetos produzidos por Hugo, permeia toda a produção do artista e é freqüentemente explorada por ele enquanto imagem de identidade e expressão.

Natali Tubenchlak utiliza-se da sua vivência com o carnaval e inclui o adereçamento em sua pintura, provocando recortes, hibridismos e absurdos, interligando figuras e histórias. Homens e animais são embaralhados em ritmos e cores, provocando deslocamentos de corpos, membros e relações, inseridos numa estética intencionalmente kitch.

O princípio da produção do artista Robson é o desenho, que pode aparecer integrado à fotografia, transposto para a linguagem audiovisual ou associado a materiais industrializados. Seu trabalho envolve formas corporais humanas, animais, vegetais e formas abstratas que se agregam em movimentos, interferindo em fotografias produzidas pelo próprio artista, nas quais Robson registra pessoas, coisas e situações pela cidade.

Zé Carlos desloca discussões semelhantes para o universo da escultura, manipulando corpos prontos – não somente prontos, mas também mortos, estáticos. Naturais ou artificiais, esses corpos são transformados em seres ou objetos até então inexistentes. A possibilidade de alterar formas inicialmente estabelecidas cria um jogo de quebra-cabeça, de monta e desmonta; de pensar novas estéticas na natureza apropriada pela arte.

Quanto aos convidados, o trabalho de Túlio Bambino se utiliza da linguagem cinematográfica, onde o artista brinca com a própria linguagem do vídeo e procura um novo significado de imagem pelo som, através de desenhos sonoros dodecafônicos. Já André Amaral propõe discussões referentes a corpo, transformação e à experiência focada no próprio processo, utilizando-se também da linguagem audiovisual para realização de seu trabalho artístico.

A proposta do espaço é estabelecer uma grande rede de artistas parceiros, promovendo discussões acerca da produção de arte contemporânea, com artistas convidados.

O Espaço abre no dia 26 de abril de 2008, às 17 horas, Avenida Gomes Freire, 242 – Centro do Rio de Janeiro. As visitas de segunda a sexta-feira, somente com agendamento: barracã[email protected]

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