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21/05/2019 - 08:49

Rio de Janeiro precisa investir R$ 50 bilhões em saneamento até 2033

Há déficit de investimentos em todos os estados, revela estudo da KPMG.

Um estudo realizado pela KPMG para a ABCON revela quais são as demandas de investimento por estado no saneamento para os próximos 14 anos, a fim de atender às metas de universalização do Plano Nacional de Saneamento Básico (plansab) até 2033.

Rio de Janeiro, por exemplo, precisaria investir R$ 50,1 bilhões no período (R$ 3,57 bilhões por ano), o segundo maior valor absoluto entre todos os estados, atrás apenas de São Paulo. Esse total inclui obras em ampliação de extensão de redes, adutoras, construção de estações de tratamento de água e esgoto, elevatórias, reservatórios, ligações de água, cisternas, poços artesianos, redes coletoras de esgoto, coletores- tronco, ligações de esgoto e tanques sépticos.

A região Sudeste, mais populosa, é a que mais demandará investimentos (R$ 175 bilhões para o período), seguida do Nordeste (R$ 135 bilhões).

Os números gerais do estudo, sem o detalhamento dos estados, já haviam sido divulgados. Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil precisa de um investimento de R$ 497 bilhões para os próximos 14 anos para universalizar o saneamento no país, ou R$ 35,5 bilhões ao ano. Os valores são mais de três vezes o investimento realizado em 2017 (R$ 10,9 bilhões, segundo o SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento).

Se forem considerados os custos para compensar a depreciação de ativos, o investimento total no saneamento chega a R$ 700 bilhões, ou cerca de R$ 50 bilhões/ano (cinco vezes a média investida anualmente por todo o setor nos últimos anos).

Uma alternativa para expandir o investimento no setor é contar com mais recursos privados. A Medida Provisória 868, que estabelece um novo marco legal para o saneamento e induz ao investimento no setor por meio de licitações e diretrizes federais de regulação, deve entrar em votação durante esta semana. O prazo máximo para a aprovação da MP 868 é o dia 3 de junho.

Outro estudo, realizado pelo Instituto Trata Brasil, mostra que o país deixa de gerar R$ 1,2 trilhão em benefícios econômicos e sociais ao deixar de investir o necessário na infraestrutura de água tratada e esgotamento sanitário.

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