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EUA ainda vêem "lacunas substanciais" na Rodada Doha

Washington - Várias questões ainda dividem os países que participam das negociações comerciais globais, mas há entre eles um desejo de obter um acordo enquanto ainda é possível, disse um importante negociador norte-americano na quarta-feira.

"Ainda há algumas sérias lacunas substanciais, mas acho que o que mudou mais significativamente é um renovado sentido de urgência de que o tempo desta vez é curto e que se quisermos uma conclusão bem-sucedida desta rodada as pessoas terão de ser flexíveis", disse o sub-representante comercial dos EUA, John Veroneau, a jornalistas.

As negociações foram suspensas há quase seis meses, devido a discordâncias entre os seis principais participantes --EUA, União Européia, Brasil, Índia, Japão e Austrália-- a respeito de subsídios e tarifas agrícolas.

Desde então, os EUA e outros membros da Organização Mundial do Comércio vêm discretamente "explorando formas" de retomar o processo nos próximos meses, segundo Veroneau.

Essa atividade cresceu nas últimas semanas, pois há a possibilidade de o novo Congresso dos EUA, controlado pelos democratas, não renovar a autoridade do presidente George W. Bush para negociar acordos comerciais. Muitos especialistas acham que, se não houver prorrogação, a Rodada Doha estará condenada pelos próximos anos.

Cerca de 30 importantes autoridades comerciais se reúnem na próxima semana no Fórum Econômico Mundial de Davos, onde as negociações podem ser destravadas, disse Veroneau.

Mas, de acordo com o funcionário, ainda não há novas propostas para superar o impasse.

Os EUA estão sob pressão para cortar ainda mais os subsídios a seus agricultores, mas insistem que isso só vai acontecer se outros países abrirem mais os seus mercados.| Por Doug Palmer/TReuters

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