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04/06/2019 - 08:40

Produção do pré-sal cresce 2,3% em abril ante março de 2019, diz ANP


E aumento de 10% em relação a abril de 2019. A produção total de petróleo foi de 2,604 milhões de barris por dia (bbl/d), com um aumento de 1,7% em relação a março e de 0,3% se comparada com o mesmo mês do ano anterior. A produção de gás natural chegou 113 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um incremento de 1,3% em relação ao mês anterior e de 3,8% se comparada ao mesmo mês no ano passado.

Tanto a produção de petróleo quanto a de gás no Brasil cresceram, em abril, pela segunda vez consecutiva, em comparação com março e com o mesmo mês de 2018. Somadas, totalizaram 3,314 de milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), dados de produção divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no dia 03 de junho (segunda-feira).

Produção de abril acima de março — Em abril, a produção de petróleo foi de 2,604 milhões de barris por dia (bbl/d), com um aumento de 1,7% em relação a março e de 0,3% se comparada com o mesmo mês do ano anterior. A produção de gás natural chegou 113 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um incremento de 1,3% em relação ao mês anterior e de 3,8% se comparada ao mesmo mês no ano passado.

Pré-sal — A produção do pré-sal aproximou-se um pouco mais dos 60% da produção nacional total, chegando a 59,8%, contra 59,4% no mês anterior. Cresceu, em abril, 2,3% em relação ao mês anterior e 10,9% na comparação com o mesmo mês de 2018. É a segunda vez consecutiva que a produção do pré-sal cresce mais de 10% em relação ao mesmo período de 2018. Em março, o aumento foi de 11%.

Ainda de acordo com a reguladora, abril, a produção, oriunda de 94 poços, foi de 1,572 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d) e de 64,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (m³/d). O total foi de 1,980 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Aproveitamento do gás natural — O aproveitamento do gás natural em abril manteve-se estável em relação a março, correspondendo a 94,7% do total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 55,3 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia). A queima de gás aumentou 2,8% se comparada com o mês anterior, e 76,5% se comparada ao mesmo mês de 2018.

A queima de gás totalizou 6,0 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). A principal justificativa para o aumento em abril foi a continuidade dos comissionamentos das plataformas FPSO P-76 e P-77, ambas localizadas no campo de Búzios.

Campos produtores — O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o que mais produziu petróleo e gás, com uma média de 873 mil de barris de petróleo por dia (bbl/d) e de 37,2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (m³/dia).

Origem da produção — Os campos marítimos produziram 96,0% do petróleo e 83,1% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,6% do petróleo e do gás natural. A produção nacional ocorreu em 7.186 poços, sendo 671 marítimos e 6.515 terrestres.

Destaques — Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.117. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 72.

— Da Plataforma FPSO Cidade de Maricá, produzindo no Campo de Lula por meio de sete poços a ela interligados, foram extraídos 148,2 mil barris por dia (bbl/d) e foi a instalação com maior produção de petróleo— informa a reguladora.

— A instalação Polo Arara, nos Campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Sudoeste Urucu, produziu 8,9 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), por meio de 38 poços a ela interligados, e foi a instalação com maior produção de gás natural— continua.

Campos de Acumulações Marginais — Esses campos produziram 69,6 barris de petróleo por dia (bbl/d) e 6,6 mil metros cúbicos de gás natural por dia (m³/d). O Campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor com 38,9 barris de óleo equivalente por dia boe/d.

Em abril de 2019, 306 áreas concedidas, duas áreas de cessão onerosa e cinco de partilha, operadas por 34 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 79 são marítimas e 234 terrestres. Do total das áreas produtoras, 12 são relativas a contratos de áreas contendo Acumulações Marginais.

O grau API médio foi de 27,6 sendo 37,8 % da produção considerada óleo leve (>=31°API), 52,1 % óleo médio (>=22 API e <31 API) e 10,1 % óleo pesado (<22 API).

— As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 107,7 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d), sendo 84,6 mil barris por dia (bbl/d) de petróleo e 3,7 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural. Desse total, 100,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d) foram produzidos pela Petrobras e 6,9 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d), por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 372 boe/d em Alagoas, 3.578 boe/d na Bahia, 27 boe/d no Espírito Santo, 2.725 boe/d no Rio Grande do Norte e 205 boe/d em Sergipe— conclui a ANP.

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