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26/04/2008 - 12:59

Comitê Brasileiro do World Energy Council realiza seminário no Centro Cultural Light

Evento contou com a participação de executivos e consultores internacionais.

A Light patrocinou e promoveu no dia 25 de abril (sexta-feira), no Centro Cultural Light, Seminário do Comitê Brasileiro do Conselho Mundial da Energia (World Energy Council – WEC), com palestras internacionais de representantes do setor de energia das Américas e da Europa. O comitê, entidade não governamental e não comercial, tem por objetivo promover o desenvolvimento sustentável da produção e utilização da energia para o maior benefício geral. O WEC é a única organização mundial, com cerca de 100 países membros, que incorpora todas as formas de energia em seus estudos, análises, pesquisas e recomendações.

Participaram do evento Stephan Albrechtskischinger, Diretor do WEC, Kieran O’Brien, Vice-presidente honorário do WEC, Daniel Gustavo Montamat, Ex-secretário de Energia da Argentina e Ex-presidente da Repsol/YPF, e Norberto de Franco Medeiros, Presidente do Comitê Brasileiro do Conselho Mundial de Energia.

Stephan apresentou os desafios e metas do WEC para o triênio 2008-2010, que constituem a análise das vulnerabilidades na cadeia de fornecimento de energia, o serviço prestado pelas companhias de eletricidade nas grandes cidades, as regras para investimentos e comércio de energia e as suas melhores práticas.

O executivo disse que, ultimamente, há um grande número de falhas em grandes sistemas de energia. “Na América do Norte, por exemplo, os principais problemas decorrem de árvores que caem no sistema, dos próprios mecanismos operacionais e da falta de treinamento adequado”, afirma Stephan, complementando que, na Europa, ainda há a falta de um sistema de interligação de energia entre os países.

Kieran O’Brien ratificou a questão européia e defendeu a necessidade de integração energética em todos os continentes, a partir de órgãos com autonomia para operar o sistema. “Não há agentes reguladores fortes na Europa que consigam administrar de forma mais eficiente o sistema interligado”, afirma Kieran. Ao analisar casos de blecaute na Europa e nos Estados Unidos, Kieran levantou questões importantes para que, na América do Sul, situações semelhantes sejam evitadas.

Por fim, Daniel Gustavo Montamat apresentou um panorama do mercado energético argentino e destacou que o país apresenta dificuldade na produção de derivados fósseis, fundamentais para a geração de energia local. O consultor afirmou que 50% dos 103 mil GWh de energia consumidos em 2007 pela Argentina são provenientes de gás natural. Ainda segundo Montamat, a Argentina é o quinto maior país do mundo em perfuração de petróleo, mas as equipes estão concentradas em reservas já descobertas e não em bacias prováveis e possíveis.

“A Argentina precisa, principalmente, de uma recomposição de preços e tarifas de energéticos. Além disso, há a necessidade de um novo plano energético, incluindo a possibilidade de novas fontes de energia, como a nuclear; de um programa de eficiência energética e da gestão correta da oferta”, finalizou Montamat.

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