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14/06/2019 - 08:23

Jogos de Negócios simulam desafios das empresas em cenário de crise

A professora Maria Candida Torres está à frente dos Jogos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em várias cidades no Brasil. Ela atua em consultoria para empresas na área de gestão, processos e pessoas há mais de 20 anos. Na FGV, Maria Candida é professora convidada nas disciplinas sobre empreendedorismo, além de gestão estratégica e jogos de negócios. Diante de um cenário incerto com a crise econômica do país, a proposta dessas atividades, que fazem parte do programa de MBA em Gestão Empresarial, é fazer com os alunos aprendam, na prática, com acertos e erros da própria empresa e dos concorrentes. As próximas aulas serão nos dias 19 e 26 de junho, no Rio. Ao longo do ano, Maria também estará também em outras cidades, como São Paulo, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre.

“A aula é munida por um software sobre jogos de negócios, que realiza a simulação de empresas em competição, com a possibilidade de compressão da escala de tempo. As experiências de anos são vivenciadas no espaço de horas ou dias. Lidamos com pessoas que trabalham em áreas completamente diferentes. E o segredo é usar o melhor e o potencial de cada profissional participante”, explica a professora. Uma rodada do jogo simula um mês de operação de uma empresa real.

A troca de experiências entre os participantes em uma competição saudável pode ser estimulante, divertida e inesquecível, conta Maria Candida. Os jogos são oportunidades de grandes e importantes profissionais (os alunos) se sentirem mais envolvidos, levando as contribuições que vivenciam na carreira profissional. Diferente do que aconteceria se fossem apenas aulas de teoria. “Por isso, os jogos são um diferencial. A prática leva esses alunos a mostrarem suas experiências e fazer links com a realidade em que vivem”, destaca. A partir disso, eles têm novas ideias e visualizam melhor seus negócios e suas deficiências.

"Há um mito em relação ao professor. Muitos alunos acham que as aulas são apenas teóricas, cheias de slides... E não é assim. O professor precisa ter uma vivência até para ele estar munido das ferramentas para explicar as questões e ser um facilitador. Ele precisa estar voltado para a prática. Acho incrível ver os executivos se achando crianças novamente, competindo e se divertindo enquanto aprendem com os jogos", acrescenta a professora.

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