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14/06/2019 - 08:30

Orquestra Sinfônica Brasileira leva série de concertos ao Teatro Riachuelo


Primeira apresentação será no dia 18 de junho, com valsas de Strauss e Tchaikovsky no programa. Regência de Roberto Tibiriçá.

Sete concertos compõem a série que a Orquestra Sinfônica Brasileira levará ao palco do Teatro Riachuelo até o fim do ano e o primeiro deles acontecerá dia 18 de junho (terça-feira), às 20h. Na ocasião, a OSB apresentará um programa composto por valsas de Johann Strauss II e Piotr Ilyich Tchaikovsky, sob a batuta do maestro Roberto Tibiriçá. A OSB conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem a NTS como mantenedora, Vale, Brookfield e Eneva como patrocinadoras e Eletrobras como copatrocinadora.

A obra e Johann Strauss II, considerado o “rei da valsa vienense”, estará representada por quatro peças: A abertura da opereta “O Morcego”, “Valsa do Imperador”, “Contos dos Bosques de Viena” — uma das valsas mais celebradas do século XIX, e “Vozes da Primavera”. O programa segue com mais quatro valsas, dessa vez de Tchaikovsky: Valsa das Flores (do balé “O Quebra Nozes”), “Eugene Onegin”, da ópera homônima e “Lago dos Cisnes” e “A Bela Adormecida”, dos balés idem.

De acordo com o maestro Roberto Tibiriçá, o programa de estreia da série tem o objetivo de criar uma conexão com o público. “Serão quatro valsas de estilos diferentes. Strauss com suas valsas de salão e Tchaikovsky com suas valsas de balé. Tenho certeza de que o público sairá do espetáculo cantarolando” — brinca o regente. Tibiriçá foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira em meados da década de 90. A longa relação é classificada por ele como “umbilical”. “Eu devo a minha carreira à Orquestra Sinfônica Brasileira”, revela.

A Orquestra Sinfônica Brasileira — Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 78 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.

Nas últimas sete décadas, a OSB revelou nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, e esteve à frente, maestros e compositores brasileiros como Heitor Villa-Lobos, Eleazar de Carvalho, Claudio Santoro, Francisco Mignone e Camargo Guarnieri. Também faz parte de sua história a colaboração de alguns dos maiores artistas do cenário internacional como Leonard Bernstein, Arthur Rubinstein, Mstislav Rostropovich, Igor Stravinsky, Claudio Arrau, Zubin Mehta, Lorin Maazel e Kurt Masur, entre muitos outros.

Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como mantenedora e a Vale, Brookfield e Eneva como patrocinadoras e Eletrobras como copatrocinadora, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.

O Maestro Roberto Tibiriçá — Nascido em São Paulo, Roberto Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem teve a oportunidade de trabalhar durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP em duas edições seguidas.

Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010 assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do SODRE, Montevidéu (Uruguai).

No Rio de Janeiro foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu neste Estado o Prêmio “Estácio de Sá”, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Participou do Festival Martha Argerich, em Buenos Aires, por duas vezes, a convite da própria artista, em 2001 e 2004. Já há alguns anos é convidado para o Festival Villa-Lobos, Venezuela, regendo concertos com a Orquestra Simón Bolívar.

Recebeu em 2010 e 2011 o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico (por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli). Recebeu ainda em 2011 a Ordem do Ipiranga (a mais alta honraria do Estado de São Paulo), a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (outorgada pelo Governo de Minas Gerais) e o Prêmio APCA (Associação dos Críticos Musicais de São Paulo) como Melhor Regente (por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis e com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais). Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música e em 11 de maio de 2018 tomou posse como Membro Honorário da Academia Nacional de Música, RJ.

Orquestra Sinfônica Brasileira (Série Teatro Riachuelo), Roberto Tibiriçá, regência, dia 18 de junho de 2019 (terça-feira), às 20h, no Teatro Riachuelo, Rua do Passeio, 38/40 - Centro – Rio de Janeiro(RJ). Ingressos: Plateia VIP: R$ 70,00 (R$ 35,00 meia). Plateia e Balcão Nobre: R$ 60,00 (R$ 30,00 meia). Balcão Superior: R$ 40,00 (R$ 20,00 meia) (à venda na bilheteria do Teatro Riachuelo e no site Ingresso Rápido). Lotação: 999 lugares.

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