Governador Witzel participa da abertura da Brasil Offshore em Macaé

O evento conta com a participação de 600 marcas expositoras nacionais e internacionais em seus 40 mil m² de exposição, e a expectativa é de que a feira gere R$ 300 milhões em negócios.

O governador Wilson Witzel participou, no dia 25 de junho (terça-feira), da abertura da 10ª edição da Brasil Offshore – Feira e Conferência da Indústria de Petróleo e Gás, que acontece de 25 a 28 de junho (terça a sexta-feira), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, em Macaé, no Norte Fluminense.

A abertura foi marcada com bastante otimismo e participação de muitos empresários, autoridades e políticos. O prefeito de Macaé-RJ, Aluízio Júnior, disse que espera a geração de novos empregos como resultado das mudanças estratégicas e políticas ocorridas na indústria de petróleo e gás. 

— Já produzimos 84% do petróleo nacional e hoje chegamos a 47%. Geramos muitos royalties, mas vivemos o cenário do desemprego. A indústria precisa dizer que temos mais dez anos de produção. E óleo só vale quando vira barril. O emprego só existe neste formato — lembrou o prefeito.

— O potencial da transformação do gás produzido na Bacia de Campos em geração de energia, através da instalação de duas termelétricas na cidade, cujos empreendimentos privados estão em fase inicial. O Terminal de Cabiúnas, localizado na cidade, por exemplo, processa todo o gás extraído na Bacia de Campos e na camada do pré-sal. O momento agora é do gás. A primeira grande pauta da feira foi a quebra do monopólio. Já discutimos também os campos maduros, agora está na hora da virada — destacou.

Ele defendeu a união de forças entre as cidades que participam da cadeia de óleo e gás para a retomada de um novo ciclo virtuoso na região.

Durante a abertura, Witzel comentou sobre as medidas que o Governo do Estado tem adotado para reaquecer o mercado de Óleo e Gás.

—Primeiro, nós já fizemos a regulamentação do livre mercado de gás, que vai baratear o custo e aumentar a competitividade. O próximo passo é a questão da quebra do monopólio e dar atenção às empresas que estão se instalando, oferecendo locais e, eventualmente, isenção fiscal. Ou seja, estamos dando a atenção necessária para que possamos viabilizar os negócios no setor — afirmou o governador, que ressaltou ainda a importância de atrair mais refinarias de petróleo para o Rio de Janeiro.

O governador destacou também o ciclo de investimentos gerados na região provenientes dos royalties do petróleo.

— Com a exploração dos poços maduros, haverá um aumento da demanda de contratação e de empresas localizadas na Costa, então naturalmente o mercado será ampliado. Com isso, vem o turismo, porque chegam as feiras e os eventos, além de investimentos do próprio Estado — explicou.

A feira — A 10ª edição da Brasil Offshore deve receber 50 mil visitantes até o dia 28 de junho (sexta-feira). O evento conta com a participação de 600 marcas expositoras nacionais e internacionais em seus 40 mil m² de exposição. A expectativa é de que a feira gere R$ 300 milhões em negócios. A edição conta com a presença e participação da Petrobras como patrocinadora master do evento.

Segundo o Macaé Convention & Visitors Bureau, o evento movimenta o turismo, e a ocupação hoteleira nos estabelecimentos associados é de 95% para o período.

Evento que também gera três mil empregos diretos e indiretos, e com previsão de injetar R$ 50 milhões na economia da cidade.