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29/04/2008 - 10:57

Genéricos fecham primeiro trimestre com US$ 442,9 milhões em vendas, alta de 46,6% em relação ao mesmo período do ano passado

Número de unidades comercializadas foi de 59,2 milhões, crescimento de 14,8% na comparação com 2007. O mercado farmacêutico total cresceu 7,2% em vendas no período.

Os medicamentos genéricos fecharam o primeiro trimestre de 2008 mantendo forte expansão nas vendas. O segmento mais uma vez apresentou crescimento significativamente superior ao registrado pelo mercado farmacêutico total que também apresentou desempenho positivo no período. Entre janeiro e março deste ano, foram comercializados 59,2 milhões de unidades de genéricos no mercado brasileiro, contra 51,6 milhões em igual período de 2007 (crescimento de 14,8%). As vendas no primeiro trimestre somaram US$ 442,9 milhões, cravando uma alta de 46,6% frente aos US$ 302,1 milhões verificados no mesmo período de 2007. Os dados são do IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo.

O share dos genéricos em unidades encerrou o trimestre em 15,6%, 1 ponto percentual acima do que os 14,6% verificados no final do primeiro trimestre de 2007. Em valores, também se detectou aumento na participação dos genéricos. Entre janeiro e março de 2007, o share era de 11,7% e no mesmo período deste ano saltou para 12,8%.

O mercado farmacêutico total também apresentou crescimento no primeiro trimestre do ano. O conjunto da indústria registrou vendas de 380,2 milhões de unidades entre janeiro e março de 2008 contra 354,7 milhões em igual período de 2007, fechando com alta de 7,2%. Pelo critério valor houve avanço de 34,2% no período. As vendas totais foram de US$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre de 2008, contra US$ 2.5 bilhões auferidos no mesmo período de 2007.

Ao excluir os genéricos da avaliação sobre desempenho do mercado farmacêutico brasileiro se constata que o mesmo apresentou crescimento de 5,9% no volume de unidades comercializadas. Foram 320,9 milhões no primeiro trimestre deste ano contra 303 milhões no mesmo período de 2007. Pelo critério valor, o mercado farmacêutico total, excluindo os genéricos, apresentou evolução de 32,5% no período, movimentando US$ 3 bilhões no primeiro trimestre de 2008 contra US$ 2,2 bilhões no mesmo período do ano passado.

Para Odnir Finotti, vice-presidente da Associação das Industrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), a penetração dos genéricos nas categorias de medicamentos destinado ao tratamento de doenças crônicas é o principal impulso de crescimento das indústrias de genéricos. “Os genéricos permitem aos portadores de doenças crônicas um tratamento mais barato e igualmente eficaz aos promovidos pelos medicamentos de referência”, explica Finotti lembrando que a categoria de medicamentos apresenta preços 50% em média inferiores aos produtos de marca.

Para o executivo, os genéricos devem manter o ritmo da expansão registrada no trimestre ao longo do ano. “Os genéricos desfrutam da confiança dos consumidores, da classe médica, além de contar com o apoio do varejo”, diz.

Perfil dos genéricos - Os genéricos são cópias de medicamentos inovadores cujas patentes já expiraram.. No Brasil, a regulamentação deste tipo de medicamento se deu em 1999, com a promulgação da Lei 9.787.

A produção dos genéricos, que custam em média 45% menos que os medicamentos de referência, obedece a rigorosos padrões de controle de qualidade. Conforme determina a legislação, só podem chegar ao consumidor depois de passarem por testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência, estes últimos realizados em seres humanos.

Graças a estes testes, os medicamentos genéricos brasileiros são intercambiáveis. Ou seja, podem substituir os medicamentos inovadores eventualmente indicados nas prescrições médicas. Segundo determina a legislação, a troca pode ser recomendada pelo farmacêutico, nos pontos de venda, com absoluta segurança para o consumidor.

Os critérios técnicos exigidos para o registro dos genéricos no Brasil são semelhantes aos adotados por órgãos reguladores de países como Canadá (Health Canadá), Estados Unidos (FDA), além da União Européia (EMEA), entre outros centros de referência de saúde pública no mundo.

Pró Genéricos - Fundada em janeiro de 2001, a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos) é uma entidade de classe vinculada à Federação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Febrafarma), que congrega os principais laboratórios que atuam na produção e comercialização medicamentos genéricos no país.

Sem fins lucrativos, a entidade tem como principal missão contribuir para a melhoria das condições de acesso a medicamentos no Brasil através da consolidação e ampliação do mercado de genéricos.

Juntas, as associadas da Pró Genéricos concentram mais de 90% das vendas do segmento de genéricos no país. Articulando-se com diversos setores da sociedade, instituições de ordem pública e privada, a Pró Genéricos canaliza as ações de suas associadas, dando densidade ao debate público em torno de questões relevantes para o setor da saúde e para o desenvolvimento da indústria farmacêutica no país. | Site: www.progenericos.org.br

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