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05/07/2019 - 09:03

Comércio do Rio amarga o 5º resultado negativo do ano, aponta CDLRio

As vendas do comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro recuaram 3,1% em maio em comparação com o mesmo mês de 2018, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 500 estabelecimentos comerciais. É o quinto resultado negativo do ano (-3,2% em janeiro, -3,8% em fevereiro, -4% em março e -3,6% em abril). No acumulado dos cinco meses (janeiro/maio) as vendas também recuaram 5,5% em comparação com o mesmo período de 2018. Em maio em relação ao mês anterior (abril) houve um aumento de 4%.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o resultado de maio continua refletindo a situação crítica que o Estado do Rio atravessa, além da violência que afeta principalmente o comércio de bairro. Esse clima de insegurança afasta o consumidor das compras e o empresário de fazer investimentos. “O mês de maio poderia ter um resultado melhor não fosse o fraco desempenho das vendas no Dia da Mães, uma das datas comemorativas mais fortes para o comércio”, explica Aldo.

A pesquisa mostra também que todos os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) e do Ramo Duro (bens duráveis) apresentaram resultados negativos. Os que registraram as maiores quedas no faturamento no Ramo Mole foram Tecidos (- 3,5), Confecções (- 2,8%) e Calçados (-2,5%) e no Ramo Duro (bens duráveis) Móveis (-3,5%), Eletro (-4,2%), Óticas (-3%), e Joias (-2,5%). A venda a prazo com menos 5% e a venda à vista com menos 2% foram as formas de pagamento preferidas pelos consumidores.

Também o faturamento das lojas conforme a localização dos estabelecimentos foram todos negativos. No Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam menos 2%, as da Zona Norte menos 2,5% e as do Centro menos 1,5%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Sul venderam menos 6%, as do Centro menos 4,5% e as da Zona Norte menos 5%.

Inadimplência — A inadimplência no comércio carioca cresceu 1,2% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio — Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. As consultas (item que indica o movimento do comércio) diminuiram 5,3.% e as dívidas quitadas aumentaram 1,1%. De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, estes números mostram que o quadro atual da economia, especialmente no Estado do Rio de Janeiro, com o desemprego e a violência influenciando o comportamento do consumidor, contribuem para afetar seu senso de humor e otimismo e, consequentemente, sua disposição de compra. “Aliado a tudo isso, o comércio ainda precisa lutar diuturnamente contra a informalidade, que cresce a olhos vistos e aumenta significativamente quando ocorrem eventos de grande porte”, conclui.No acumulado dos cinco meses do ano (janeiro/maio) em relação ao mesmo período de 2018, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,9% e 0,7% e as consultas cairam 5,9%. Ao comparar maio com o mês anterior (abril), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 1,3%, 4,9% e 1,8%.

Movimento de Cheque — Segundo o LIG Cheque, registro de cadastro da entidade, em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, a inadimplência cresceu 1,3% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 8,4% e 1,8%. No acumulado dos cinco meses do ano (janeiro/maio) em relação ao mesmo período do ano de 2018, a inadimplência aumentou 1,1% e as dívidas quitadas e as consultas diminuíram,respectivamente, 3,2% e 7,3%. Em relação maio com o mês anterior (abril), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 1,9%, 2,4% e 0,8%.

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