Copa América: vendas de produtos verde-amarelo no comércio carioca estão fracas, diz CDLRio

Continua tímido o movimento do comércio especializado em produtos verde e amarelo para a Copa América, apesar dos comerciantes terem embarcado no clima do evento, enfeitando vitrines e fazendo promoção e descontos. Ainda assim 71% dos lojistas ouvidos acreditam que as vendas poderão aumentar 1%. A pesquisa é do Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu 500 lojistas da Cidade do Rio de Janeiro.

A pesquisa foi feita com as lojas da Zona Sul (38%), do Centro (36%), Zona Norte (12) e Zona Oeste (14%).

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, diz que os lojistas continuam preocupados com o movimento nas lojas especializadas. Mas espera que com o Brasil na final, jogando no Rio, as vendas podem crescer. Ele lembra que na última Copa do Mundo realizada no Brasil, a venda de produtos verde-amarelo deixou a desejar e resultou em um estoque encalhado da ordem de R$ 12,8 milhões no Estado do Rio e R$ 5,7 milhões na cidade entre camisetas, cornetas, canetas, chinelos, boné, bandeira para carro, bola e outros itens temáticos.

Ele cita também que nas Olimpíadas realizadas aqui no Rio o comércio esperava um aumento de 5% e vendeu menos de 2%. “Isso mostra que eventos dessa grandiosidade acabam tirando o foco das pessoas para o consumo. A vendas acabam ficando concentradas nos setores de alimentação e entretenimento. Além disso, o nosso principal adversário no campo das vendas é a informalidade que toma conta da cidade e que sempre aumenta muito em épocas com essa. É uma concorrência desleal, que prejudica bastante o comércio formal, que emprega, paga aluguel e impostos”, explica Aldo.