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20/07/2019 - 17:03

Banco do Brasil lucra R$ 1,6 bilhões com venda de ações do IRB

Com a alienação das ações da Neoenergia, os desinvestimentos totais do BB somam mais de R$ 5,9 bilhões no ano. A alienação das ações do IRB em oferta pública, precificada no dia 18 de julho (quinta-feira), permitirá que o Banco do Brasil possa contabilizar aproximadamente R$ 1,6 bilhão em seu resultado do terceiro trimestre.

Esse impacto positivo no lucro, proveniente da participação no Banco do Brasil na BB Seguridade, deve-se à definição do preço por ação em R$ 88,00, que totalizou em torno de R$ 4,2 bilhões de recursos direcionados ao BB. Com isso, o valor obtido na oferta pública ficou bastante acima do total contabilizado em balanço como participações societárias em outras empresas.

Com a venda das participações acionárias do BB e da União, a alienação do IRB foi a maior operação do mercado de capitais no país em 2019. A operação sinaliza definitivamente o fim da participação do estado brasileiro diretamente no setor de resseguros. Embora a companhia já fosse privada desde 2000, a empresa ainda era controlada por entes públicos, por meio de um acordo de acionistas, com a União possuindo 11,7% de participação e o BB,15,2%.

Com a oferta, o IRB passa a ser a primeira corporation (empresa com capital social pulverizado ou sem controlador) do setor de resseguros brasileiro. Essa configuração societária, comum nos mercados desenvolvidos e no setor de resseguro global, busca fomentar o investimento por pessoas físicas e trazer maior eficiência na alocação da poupança popular.

Outros desinvestimentos — Finalizada a alienação do IRB, conclui-se a segunda oferta bilionária no mercado de capitais conduzida pela atual gestão do BB. Em julho, o Banco realizou a maior oferta do setor elétrico desde 2004, com o IPO da Neoenergia, que girou em torno de R$ 3 bilhões. A participação acionária do BB na operação representou um retorno para o banco de aproximadamente R$ 1,7 bilhão.

O presidente Rubem Novaes considera que as recentes alienações possibilitam que o BB possa atuar de forma mais direcionada para a sua atividade fim. Essa é uma das etapas da estratégia de desinvestimentos do Banco do Brasil, que pretende se desfazer de outros ativos que não fazem sentido para os seus negócios.

Ainda neste ano, o Banco do Brasil já havia aprovado a alienação de sua participação acionária (equivalente a 12,088%) na Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (“SBCE”) à Compagnie Française D´Assurance Pour Le Commerce Extérieur (“Coface”), pelo valor de R$ 3,27 milhões.

O Banco também decidiu em junho dissolver a BBTUR Viagens e Turismo Ltda. (BBTur).

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