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25/07/2019 - 09:17

Programa 'Novo Mercado de Gás' cria condições para retomada do crescimento da indústria química

Fim dos monopólios cria ferramentas para o setor ter matéria-prima e energia mais competitivas, o que possibilitará à indústria nacional concorrer com fábricas internacionais, diz Abiquim.

São Paulo — Os pilares do Programa Novo Mercado de Gás apresentados pelo Governo Federal, no dia 23 de julho (terça-feira), geram perspectivas de um novo ambiente de negócios para a indústria química, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

Para a Abiquim, os pilares do programa — promoção da concorrência, harmonização das regulações estaduais e Federal, integração do setor de gás com setores elétrico e industrial e remoção de barreiras tributárias — devem gerar como benefícios um mercado mais disputado e com transparência para os consumidores do Gás Natural.

O programa cria um cenário que permitirá às empresas brasileiras reduzirem sua capacidade ociosa, atualmente em 33%, e ao mesmo tempo o Brasil passará a ser mais atrativo para receber novos investimentos no setor químico, ao criar condições para o setor ter acesso a matéria-prima e energia a um preço competitivo com o praticado nos outros países.

Segundo a Abiquim, os instrumentos desenvolvidos pelo Programa Novo Mercado de Gás irão gerar até 2023 um mercado mais competitivo na produção, transporte e distribuição do gás natural. O desenvolvimento de um mercado livre de gás com independência, a desverticalização do transporte, abertura do mercado e transparências nos valores cobrados pela molécula e pelo transporte são pleitos antigos de diversos segmentos industriais.

“Há anos ressaltamos que o Brasil é rico em gás, que seremos um dos cinco maiores produtores mundiais deste insumo e que ele pode promover para a indústria química brasileira a revolução que o shale gas gerou na indústria química americana”, relembra o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo.

Apesar de ainda não ser possível saber qual será o preço final do insumo no País, as condições foram criadas para que o consumidor industrial e doméstico tenham acesso ao gás com preços mais competitivos. “O principal é que poderemos gerar riquezas e competir com os fabricantes internacionais com produtos de maior valor agregado, que usam o gás natural como matéria-prima, aumentando a arrecadação de impostos e empregos de qualidade no Brasil”, comemora Figueiredo.

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