A importância dos selos: até que ponto os consumidores valorizam a certificação?

No caso da Mantiqueira, um bom exemplo é o do selo conquistado pelos Happy Eggs –— ovos produzidos pelo sistema cage free (onde as galinhas são criadas livres). Para ter a produção certificada e adotar o novo sistema, a Mantiqueira investiu em condições ambientais, tecnologia de ponta e pesquisas cientificas, que lhe concederam o certificado da Certified Humane Brasil, que assegura que a produção segue as regras de bem estar animal. Este produto, assim como outros das linhas de ovos especiais, ganhou ainda embalagens repaginadas e sustentáveis (em polpa de papel).

Há ainda outros três exemplos do grupo no quesito selos de certificação. Um deles é o selo “eureciclo”, criado pela empresa líder no setor de tecnologias de gestão de resíduos sólidos no Brasil). A certificação comprova que a marca colabora na compensação ambiental de suas embalagens através de logística reversa, destinando recursos para operações das cooperativas de reciclagem, retirando do meio ambiente a quantidade equivalente de material utilizado nas embalagens de seus produtos.

Já o outro é o condicionador de solo Solobom, que ganhou um dos principais selos de certificação de produtos orgânicos — pelo IBD, Associação de Certificação Instituto Biodinâmico — com esse produto. Essa instituição é uma organização brasileira considerada a maior certificadora da América Latina no ramo de inspeções, certificações agropecuárias e alimentícias, com atuação em diferentes países.

E o mais recente é o selo da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira) para o N.Ovo — “ovo” vegano que acaba de ser lançado nas redes de supermercado, apresentado no formato em pó e que serve como substituto do alimento em receitas. O produto é voltado para o público vegano, super atento, e ainda para quem possui alergia ou intolerância ao ovo.