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07/08/2019 - 07:59

ICD indica melhora consecutiva no mercado de trabalho, aponta FGV IBRE

Destaque para o Indicador de Tendência dos Negócios que subiu 6,3 pontos para os próximos seis meses no setor de Serviços.

Em julho, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas subiu 0,4 ponto para 87,0 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou pela quinta vez consecutiva, em 1,8 ponto, para 86,5 pontos.

"Em julho o IAEmp registrou a segunda melhora consecutiva, algo que não acontecia desde o início de 2018. A alta de 1,2 ponto no bimestre, contudo, é ainda tímida diante das perdas de 15,3 pontos de janeiro a maio. O cenário de recuperação do mercado de trabalho deve persistir em ritmo gradual nos próximos meses" afirma Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE.

Indicador Coincidente de Desemprego: o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 2,0 pontos em julho, para 92,6 pontos. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Em médias móveis trimestrais o indicador caiu 0,7 ponto, após subir nos três meses anteriores.

"A melhora do ICD mostra que os consumidores têm enxergado o mercado de trabalho de forma um pouco mais favorável que nos últimos meses. O indicador continua em nível elevado, assim como a taxa de desemprego do país, mas excetuando-se fevereiro de 2019, este é o melhor resultado desde agosto de 2015. Ainda é preciso cautela, mas é boa notícia que o indicador volte a sinalizar uma tendência negativa para o desemprego", continua Rodolpho Tobler.

Destaques do IAEmp e ICD — Pelo segundo mês consecutivo, a evolução dos componentes que integram o IAEmp não foi homogênea. Quatro dos sete indicadores contribuíram positivamente, com destaque para o Indicador de Tendência dos Negócios para os próximos seis meses no setor de Serviços, que subiu 6,3 pontos. Três dos indicadores contribuíram negativamente, entre eles o indicador que mede a situação atual dos negócios na Indústria, ao recuar 6,3 pontos.

No mesmo período, todas as classes de renda contribuíram para o recuo do ICD, com destaque aos consumidores com renda familiar mensal até R$ 2.100.00 e acima de R$ 9.600.00, cujo Indicador de Emprego (invertido) caiu 4,8 e 3,4 pontos, respectivamente.

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