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10/08/2019 - 07:11

Energisa: Ebitda ajustado chega a R$ 898,8 milhões no 2T19

Crescimento de 37,7%. Os investimentos somaram R$ 754,1 milhões, 59,2% a mais do que no segundo trimestre de 2018, com destaque à Ceron e Eletroacre; consumo de energia nas áreas de concessão cresceu 3,5%, acima da média nacional de 0,3%

Rio de Janeiro — O Grupo Energisa registrou Ebitda ajustado de R$ 898,8 milhões no segundo trimestre de 2019, aumento de 37,7% em relação ao período equivalente de 2018. Considerando o semestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 1.803,8 milhão, valor 25,6% superior ao observado em igual período do ano passado. A receita operacional líquida consolidada, sem receita de construção, cresceu 15,6% no trimestre em relação ao último ano e chegou a R$ 4.019,4 milhões, enquanto de janeiro a junho o montante chegou a R$ 8.346,5 milhões, alta de 20,7% em relação ao mesmo período de 2018.

Impulsionadas pelas altas temperaturas verificadas, principalmente, nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, as vendas de energia da empresa encerraram o trimestre com crescimento de 3,5%, índice superior à média de 0,3% registrada no país (dados da Empresa de Pesquisa Energética – EPE). O consumo de energia avançou em todas as classes no período. No total, foram 8.816,2 GWh consumidos em todas as áreas de concessão, sinalizando uma recuperação gradual do mercado de energia. As classes residencial, comercial, industrial e rural tiveram crescimentos de 4,6% (141,8 GWh), 4,0% (67,5 GWh), 2,0% (35,3 GWh) e 1,7% (13,4 GWh), respectivamente.

A dívida líquida consolidada totalizou R$ 11.869,3 milhões em junho de 2019, contra R$ 11.243,1 milhões em março, representando um indicador de Dívida Líquida por EBITDA Ajustado de 2,7 vezes. O incremento do endividamento nominal reflete as emissões realizadas ao longo do semestre para investimentos, capital de giro e refinanciamento de dívidas mais caras.

No segundo trimestre de 2019, a Energisa apresentou um prejuízo contábil de R$ 8,9 milhões. Desconsiderando a aquisição da Ceron e Eletroacre, o lucro líquido (pro forma) seria de R$ 151,5 milhões no período, aumento de 46,5% em comparação com o segundo trimestre de 2018. Já no primeiro semestre, o lucro líquido contábil da Energisa, que considera as distribuidoras recém-adquiridas Ceron e Eletroacre, chegou a R$ 119,9 milhões, ante R$ 245,7 milhões registrados em igual período do ano anterior. O resultado trimestral foi impactado pelo efeito meramente contábil na marcação ao mercado do bônus de subscrição atrelado à 7ª emissão da Energisa S/A no valor de R$ 194,0 milhões no 2T19, sendo que no 2T18 não houve essa contabilização.

“O Grupo Energisa segue com uma trajetória consistente de bons resultados financeiros e operacionais, que atestam a eficiência de nossos investimentos. Este período, em especial, foi ainda mais importante pela conquista de seis prêmios Abradee, no avanço dos projetos de transmissão e pela aquisição da Alsol, marcando nossa entrada em mais um segmento do setor elétrico e transformando a Energisa em uma empresa completa de energia”, afirma Maurício Botelho, Vice-Presidente Financeiro e Diretor de Relações com Investidores do Grupo Energisa.

Investimentos — Os investimentos realizados pela Energisa no segundo trimestre de 2019 somaram R$ 754,1 milhões, montante 59,2% maior do que o valor investido em igual período do ano passado. Só nas distribuidoras recém-adquiridas em Rondônia e no Acre o investimento foi de R$ 226,1 milhões, contra R$ 41,7 milhões no período equivalente de 2018, antes de serem adquiridas pela Energisa. Os recursos foram destinados, principalmente, a ativos elétricos nas distribuidoras do Grupo, que receberam R$ 569,1 milhões, a fim de promover a expansão, reforço da rede e a melhoria contínua da qualidade da energia. No semestre, o total de investimentos foi de R$ 1.299,2 bilhão, 57,4% a mais em relação a janeiro e junho de 2018.

Até o fim do ano, a Energisa planeja investir R$ 2,8 bilhões, dos quais cerca de R$ 2,4 bilhões nas 11 distribuidoras do Grupo e R$ 700 milhões somente na Ceron e na Eletroacre.

Perdas de Energia Elétrica — As perdas totais consolidadas do Grupo Energisa nos 12 meses terminados em junho somaram 5.681,6 GWh, representando 13,55% da energia injetada, queda de 0,25 ponto percentual em comparação com junho de 2018, mesmo considerando os indicadores das distribuidoras Ceron e Eletroacre. Sem a contabilização das novas empresas, as perdas totais representam 11,50% da energia injetada ou 4.157,2 GWh.

Uma das concessões que mais contribuíram para a redução das perdas consolidadas no trimestre foi a Energisa Mato Grosso (EMT), que fechou o trimestre em 13,88%, uma redução de 0,82 ponto percentual em relação a junho de 2018. Já a Energisa Nova Friburgo (ENF) atingiu mais uma vez seu melhor nível histórico, com 3,73% da energia injetada, 2,11 pontos percentuais abaixo da meta regulatória.

Indicadores de qualidade — As distribuidoras do Grupo apresentaram desempenho melhor que a meta da Aneel para os indicadores FEC (frequência das interrupções) e DEC (duração das interrupções) em junho, com destaque para as distribuidoras Energisa Mato Grosso (EMT), Energisa Tocantins (ETO) e Energisa Sergipe (ESE). A exceção foi a recém-adquirida Ceron no DEC, que vem sendo alvo de um plano de reversão de indicadores desde sua aquisição pela Energisa.

A Energisa Mato Grosso (EMT) obteve as maiores reduções do FEC do DEC entre as empresas legadas, isto é, não considerando Ceron e Eletroacre. Já a Energisa Tocantins (ETO) conseguiu a segunda maior redução nesses indicadores, levando em conta o mesmo grupo.

Prêmio Abradee 2019 — As distribuidoras do Grupo Energisa receberam seis premiações no prêmio Abradee 2019, entregue pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica no dia 3 de julho, em Brasília. Entre as distribuidoras com mais de 500 mil clientes, a Energisa Paraíba venceu na categoria Melhor Gestão Econômico-Financeira; a Energisa Tocantins, na Melhor do Norte/Centro-Oeste; e a Energisa Sul-Sudeste, na Melhor Gestão Operacional e na Melhor Avaliação pelo Cliente. Já no grupo de concessionárias com até 500 mil clientes, a Energisa Nova Friburgo levou mais uma vez o prêmio Nacional, e a Energisa Borborema, o de Melhor Gestão Operacional.

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