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30/04/2008 - 11:10

Mercado brasileiro de cartões de crédito cresce em ritmo bem mais acelerado que o mercado dos EUA

Se compararmos à média mundial, ritmo de crescimento do Brasil é cinco vezes maior.

São Paulo - A indústria mundial de cartões de crédito cresceu, em quantidade de plásticos, 13,5% de 2002 a 2006, atingindo a marca de 1,6 bilhão de cartões em circulação. Nesse período, o número de transações também avançou (12,6%) registrando 41,5 bilhões de operações em todo mundo, reflexo do espaço cada vez maior que os cartões de crédito assumem na vida dos consumidores globais. Ao final de 2006, os usuários de cartões de crédito haviam movimentado mais de US$4 trilhões, um avanço de 21,2% se comprado aos US$3,4 trilhões registrados em 2002.

Entre 2002 e 2006, o volume transacionado pelos consumidores brasileiros portadores de cartões de crédito avançou 107%, desempenho cinco vezes maior que a média mundial, atingindo ao final do período US$ 69 bilhões. Já os norte-americanos incrementaram seus gastos em 40% e atingiram US$ 2 trilhões.

No período analisado, no que se refere à quantidade de cartões, enquanto os EUA tiveram crescimento de 8%, abaixo do desempenho mundial, saindo de uma base de 617 milhões de cartões, em 2002, para 666 milhões de plásticos, em 2006, o Brasil avançou extraordinários 91% praticamente dobrando o número de plásticos em circulação no país: de 42 milhões para 79 milhões.

As transações realizadas com cartões brasileiros também tiveram um forte ritmo de crescimento no período em relação às operações com plásticos norte-americanos, passando de 98 milhões, em 2002, para 2 bilhões, em 2006, um avanço de 105%. Enquanto isso, nos EUA, o número de transações cresceu 37,8%, de 14,2 bilhões para 19,6 bilhões de operações.

Neste universo de cartões, os Estados Unidos detêm um dos mercados mais maduros, fruto da sua iniciação antecipada na indústria dos meios eletrônicos de pagamento. Para se ter uma idéia, neste intervalo de cinco anos, o PIB norte-americano avançou 26,0% e ultrapassou US$13 trilhões. Deste montante, o mercado de cartão de crédito representava 15,2%, em 2006. Embora esta seja uma representatividade expressiva, o mercado norte-americano de cartões dá sinais de estabilidade, crescendo num ritmo menos acelerado: em 2002, a indústria de cartões dos EUA equivalia a 13,8% do PIB, mostrando que, no período de cinco anos, essa participação avançou em 10,1%.

Do outro lado, considerando o mesmo intervalo, o Brasil também vivia um momento ímpar, mas ao contrário dos norte-americanos, já vinha mostrando o fôlego que tem para continuar crescendo vigorosamente e se aproximar de patamares como o deles. Prova dessa expansão acelerada pode ser observada na evolução da participação da indústria de cartões no PIB brasileiro, que passou de 3,4% em 2002 para 6,2% em 2006 – avanço de 82,4%.

“Esta variação na intensidade do ritmo de crescimento entre as duas nações se deve ao amadurecimento do mercado de cartões de crédito norte-americano, já que ele foi estabelecido muito antes que o nosso. Por isso, é natural que eles comecem a apresentar uma certa acomodação no crescimento. Os EUA também são favorecidos por já contarem com o cadastro positivo de crédito. Por meio deste bureau é possível uma relação mais transparente com o cliente, facilitando a concessão de crédito naquele país”, diz Fernando Chacon, diretor de marketing de Cartões do Itaú.

Dessa forma, esses dados comprovam que ainda há muito espaço para o Brasil crescer neste mercado e conseqüentemente obter uma maior penetração na indústria mundial. Isso é o que indica o estudo exclusivo “EUA x Brasil – Comparação do desenvolvimento do mercado de cartões de crédito" , parte da pesquisa Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento, realizada mensalmente pela Itaucard.

“Este significativo aumento na utilização dos cartões de crédito pelos brasileiros como forma de pagamento é resultado de um conjunto de fatores como: aceitação do plástico em diversos estabelecimentos combinado com a crescente oferta e variedade de serviços, soluções tecnológicas, além de um mercado consumidor cada vez mais exigente, que busca nos cartões facilidades, comodidade e segurança”, diz Chacon.

A notícia já é boa e a pesquisa mostra que a tendência é ser ainda melhor ao indicar o espaço que existe para ser galgado pelos brasileiros na indústria de cartões. De acordo com o estudo, existiam 27,4 milhões de portadores de cartões de crédito no Brasil em 2006, o que representava 14,6% do total da população. Nos EUA eram 122,4 milhões de usuários de cartão de crédito, que representavam 41% da população daquele país. Cada portador possui, em média, 5,4 cartões, enquanto no Brasil esse número é de 3 cartões.

O valor médio anual gasto com os plásticos pelos norte-americanos passou de US$ 2.322, em 2002, para US$ 3.013, em 2006. No Brasil, o gasto médio no cartão, por ano, subiu de US$ 599 em 2002 para US$ 874 ao final de 2006.

Já o ticket médio (valor gasto por compra) dos norte-americanos também é superior. Em 2002 o valor médio por compra já era pouco superior a US$ 100 e passou para US$ 102,5 em 2006. No entanto, os brasileiros, apesar de gastarem menos quando comparado aos portadores norte-americanos, intensificaram bastante o volume gasto nos últimos anos: de US$ 25,5, em 2002, para US$ 34,6, em 2006.

. Clique aqui e acesse o estudo “EUA x Brasil – Comparação do desenvolvimento do mercado de cartões de crédito"

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