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16/08/2019 - 08:23

Light: Ebitda ajustado da acumula no ano aumento de 4,5% no 1S19

Puxado pelo desempenho na geração e da comercializadora. A empresa obteve também lucro líquido de R$ 11 milhões, no segundo trimestre de 2019, revertendo um prejuízo de R$ 25 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado da Light atingiu R$ 959 milhões no primeiro semestre de 2019, aumento de 4,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já no segundo trimestre do mesmo ano), o indicador encerrou o período em R$ 385 milhões, registrando uma queda de 13,8% em relação ao segundo trimestre de 2018, impactado pelo aumento de perdas e compensado pelo melhor Ebitda da geradora no período.

A empresa obteve, no segundo trimestre de 2019 , lucro líquido de R$ 11 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 25 milhões registrado no mesmo período do ano anterior, influenciado pelo resultado financeiro da empresa.

Os investimentos da Light, que registraram um aumento de 20,7% em relação ao segundo trimestre de 2018, foram realizados principalmente no segmento de distribuição de energia. Este item, que representa 86% do total de recursos aplicados pela Light no segundo trimestre de 2019, teve um investimento de R$ 176 milhões, impactando diretamente no serviço prestado aos clientes da Light.

A Frequência Equivalente de Interrupção (FEC) - número médio de vezes em que houve interrupção do fornecimento de energia durante um ano – chegou a 4,38 vezes, resultado similar ao obtido no primeiro trimestre deste ano e 23,4% menor que o acordado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Já a Duração Equivalente de Interrupção (DEC) - número médio de horas que um consumidor fica sem energia em um ano – somou 8,36 horas, 3,3% a mais que o registrado no primeiro trimestre de 2019 e 1,6% acima do nível pactuado com a agência reguladora para dezembro de 2019.

O índice de perdas totais sobre a carga fio (12 meses) em junho de 2019 foi de 25,76%, representando um aumento de 1,27 ponto percentual (p.p.) em relação ao período encerrado no primeiro trimestre de 2019 (24,49%), causado principalmente pelo aumento das temperaturas médias no segundo trimestre de 2019 e pelo menor volume de recuperação de energia.

Dívida e fatos relevantes — A Light encerrou o segundo trimestre de 2019 com indicador de covenants na relação dívida líquida/Ebitda em 3,69 vezes, abaixo do limite de 3,75 vezes estabelecido contratualmente com os credores.

Em julho foi concluída a operação de follow-on (oferta de novas ações), com a Cemig reduzindo sua participação de 49,9% do capital da Light para menos de 23%. Desse modo, a Light passou a ser uma empresa com capital pulverizado nas mãos de diversos acionistas nacionais e internacionais. Com a capitalização do follow-on, de R$ 1,8 bilhão, a Light irá fortalecer e otimizar sua estrutura de capital, reduzindo assim seu nível de endividamento e melhorando a posição de caixa da Distribuidora.

Vale destacar que, em agosto de 2019, a Light obteve decisão favorável no processo judicial que reconheceu o direito de exclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo do PIS e COFINS, com efeito retroativo a janeiro de 2002.

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