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22/08/2019 - 08:29

Presidente Jair Bolsonaro participa do Congresso Aço Brasil em Brasília


Entre os temas abordados falou da política de aproximação do Brasil com economias de países mais desenvolvidos para incremento de negócios, o que vai beneficiar o parque industrial brasileiro. Ele pediu colaboração dos industriais para investir no Brasil enfatizando que "eu acredito no Brasil. Este Brasil aqui tem jeito”.

Brasília (DF) — O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou do Painel de Honra no segundo dia do Congresso Aço Brasil 2019, em Brasília, que reúne governo, empresários e especialistas para tratar da retomada do crescimento econômico do País. Antes de seu discurso, o presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil, Sergio Leite de Andrade, anunciou o lançamento do índice de confiança da indústria do aço (ICIA). Por meio deste indicador, o Aço Brasil irá apresentar a situação presente e as perspectivas do setor para os seis meses seguintes – os dados serão apurados junto às companhias associadas ao Aço Brasil e divulgados mensalmente.

Bolsonaro esteve no evento acompanhado do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Eles ocuparam o palco do Congresso ao lado de Sergio Leite e de Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Aço Brasil.

O presidente Jair Bolsonaro comentou o anúncio da CAIXA, no dia 21 de agosto(quarta-feira), da linha de crédito imobiliário, com juros mais baixos (taxa de 25% mais inflação - IPCA), o que, segundo ele, irá beneficiar a indústria da construção civil e, consequentemente, a indústria brasileira do aço. A construção responde por 34,1% do consumo aparente do aço produzido no País. A iniciativa da CAIXA, segundo ele, "vai revolucionar a construção civil, diminuir de 30% a 50% o valor da mensalidade para quem vai contrair empréstimo para comprar sua casa própria", afirmou.

Empresas desobrigadas de publicar balanços em jhornalis impressos, economia de R$ 1,2 bilhão para o setor empresarial — Jair Bolsonaro também mencionou medidas do governo federal para reduzir custos para as empresas, inclusive, a indústria do aço, entre as quais, a medida provisória que desobriga a publicação de balanços em jornais impressos, o que representa uma economia de R$ 1,2 bilhão para o setor empresarial. Outro tema abordado foi a política de aproximação do Brasil com economias de países mais desenvolvidos para incremento de negócios, o que vai beneficiar o parque industrial brasileiro. Ele pediu colaboração dos industriais para investir no Brasil enfatizando que "eu acredito no Brasil. Este Brasil aqui tem jeito".

André B. Gerdau Johannpeter

A Situação e Perspectivas da Indústria Mundial do Aço foi tema da Conferência Especial na mesma manhã. Com palestra do Chairman da Worldsteel Association, André B. Gerdau Johannpeter, a conferência destacou que a demanda chinesa surpreendeu as projeções de crescimento. A previsão inicial da Worldsteel Association era que a China apresentaria crescimento de demanda por aço de 1%, mas "o crescimento da demanda foi de 10%", afirmou. Outro dado surpreendente é a produção chinesa de aço, "quase 1 bilhão de toneladas" informou. A China, segundo André Gerdau, consome 50% de todo o aço mundial, muito em razão do setor da construção civil.

O excesso de capacidade de aço — atualmente de aproximadamente 400 milhões de toneladas — é uma das questões que preocupa a indústria global de aço e a Worldsteel Association está avaliando medidas para equacionar esta situação junto ao G-20. "A produção é de 2.235 milhões de toneladas e o consumo é de 1.840 milhões de toneladas. A sobrecapacidade é um grande desafio", afirmou.

Ao comparar o consumo per capita de aço do brasileiro (70kg) com o do chinês (600kg) ele mencionou que há um espaço para o Brasil evoluir este indicador. Novas oportunidades para aplicação do aço estão no radar, como carros elétricos e autônomos, evolução das cidades para a condição de 'smart cities' etc.

Outro tema abordado por André Gerdau foi o meio ambiente. O aço, disse, é parte crucial do desenvolvimento das nações e tem que ter foco em mitigar impactos no meio ambiente. O ciclo de vida do aço não termina por causa da reciclagem, então, medidas de economia circular podem ser um bom caminho para a mitigação, assim como novas tecnologias para capturar o CO2 (e até eliminá-lo), além do incremento na negociação de créditos de carbono.

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