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28/08/2019 - 08:41

Versátil, óleo de coco tem estudos na UFRJ e em Cambridge

Versátil, o óleo de coco caiu no gosto do consumidor e conquistou pesquisas nacionais e internacionais, que apontam para os seus benefícios, acendendo a luz da ciência sobre a necessidade de maiores investigações dos seus componentes. De acordo com a médica, Tamara Mazaracki, especializada em nutrologia, o óleo de coco extravirgem tem composição semelhante ao do leite humano.

— Trata-se de uma gordura de fácil digestão, rápida produção de energia e, sobretudo, efeito benéfico no sistema imunológico ao se transformar no organismo humano em monolauril, um monoglicerídeo de ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária. Mas ele é também considerado um alimento funcional -, informa a médica ao sinalizar que uma colher de sopa bem cheia de óleo de coco contém 115 calorias.

No Brasil — Estudo sobre o uso do óleo de coco extravirgem realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) — dissertação de mestrado —, apontou para a redução do peso – IMC e PC, a partir de tratamento nutricional associado ao consumo de óleo de coco extravirgem. A pesquisa foi realizada em pacientes que possuíam doença arterial coronariana e com o produto óleo de coco extravirgem da Copra, por se tratar de um óleo 100% natural. Após aderirem ao tratamento nutricional, associado ao consumo de óleo de coco extra virgem, eles obtiveram redução do perímetro da cintura e houve aumento das concentrações de HDL – C, uma variável que quando reduzida está fortemente relacionada à prevenção de doença isquêmica cardíaca.

No Reino Unido —Em outro estudo, realizado na universidade de Cambridge, em sua Escola de Medicina Clínica, -— https://bmjopen.bmj.com/content/8/3/e020167 —, o Conselho de Pesquisa Médica na Unidade de Epidemiologia concluiu que o óleo de coco é tão bom quanto o azeite de oliva, e não elevou o LDL-C, em comparação com a manteiga. O estudo focou no fator de risco para doença cardiovascular, e não apontou para uma recomendação de redução do uso de gordura saturada na dieta, conforme está sinalizado na maioria das recomendações de consenso. A Universidade de Cambridge conclui que há necessidade de mais evidência para a compreensão entre dieta e saúde. | Monica Coronel /Cequal

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