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07/09/2019 - 07:00

Semana de Tecnologia Metroferroviária promove debates sobre perfil do viajante urbano


Eficiência da mobilidade e crescimento do setor ferroviário. III Seminário Infraestrutura de Transporte Ferroviário, realizado pela FIESP, foi um dos destaques no dia 05 de setembro (quinta-feira).

A Sessão “O Viajante Urbano” abriu o terceiro dia da 25° Semana de Tecnologia Metroferroviária, evento que acontece até o dia 06 de setembro, na capital paulista. Na ocasião, Luiz Antônio Cortez, Gerente de Planejamento e Meio Ambiente do Metrô de São Paulo, apresentou a Pesquisa Origem e Destino 2017. Realizado há mais de 50 anos pela empresa, o estudo é consagrado como o maior em transportes urbanos no Brasil e se destaca por ser uma ferramenta eficaz para o planejamento da mobilidade.

De forma geral, a Pesquisa Origem e Destino revelou que a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) produziu 42 milhões de viagens por dia em 2017, com um crescimento de 10,3% de viagens e um aumento de 12,4% das viagens motorizadas no período de 2007 a 2017. “Neste período de dez anos, a rede de metrô aumentou 28,4 km, enquanto a CPTM foi modernizada e também incrementou 16,4 km. Ao todo, foram implantadas 27 novas estações na malha metroferroviária da região”, pontuou Cortez.

A divisão modal das viagens motorizadas manteve-se em 2017 no mesmo padrão de 2007: 54,1% de viagens no modo coletivo e 45,9% no modo individual. Neste contexto, o metrô e o trem apresentaram crescimento de 53% no período de 2007-2017, em todas as sub-regiões, em decorrência dos investimentos realizados na rede metroferroviária, criando novas possibilidades de integração com os demais modos.

Quanto ao perfil dos passageiros, a pesquisa mostrou que a mobilidade feminina aumentou no transporte coletivo e individual e diminuiu no transporte não motorizado, enquanto a mobilidade masculina aumentou no transporte individual e não motorizado e diminuiu no transporte coletivo. “Além disso, o índice de mobilidade aumentou em todas as faixas etárias, à exceção da faixa etária de 15 a 29 anos, e caiu em todos os níveis de escolaridade, exceto para os não alfabetizados”, complementou Cortez

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