Entregue a proposta da Gripen à Noruega

Em nome do Governo da Suécia, o FMV (órgão centralizador de compras das Forças Armadas da Suécia) encaminhou hoje sua proposta para a Futura Aeronave de Combate da Noruega.

Os 48 caças Gripen que a Suécia ofereceu à Noruega atendem a todas as especificações da Noruega listadas nos documentos de solicitação para as Futuras Aeronaves de Combate da Real Força Aérea Norueguesa.

O Gripen da Noruega é um verdadeiro caça de última geração, capaz de executar múltiplas missões e atender às necessidades de defesa do território nacional do país, inclusive a vigilância da região extrema ao norte, assim como às suas necessidades de participação em forças aéreas de várias nacionalidades. O Gripen é um caça 100% interoperável com a OTAN. É capaz de transportar uma ampla gama de armas de origem internacional, além de oferecer maior autonomia e alcance de combate, capacidade adicional bélica e maior payload, um motor mais potente e supercapacidade de cruzeiro. A proposta também inclui uma solução conjunta de logística e outras áreas de cooperação multinacional, visando reduzir o custo operacional dos dois países.

Além das exigências operacionais, a oferta sueca atende também às especificações da Noruega quanto aos custos do ciclo de vida. Inclui ainda custos muito baixos de aquisição, operação e suporte, em comparação com as plataformas alternativas.

“Tenho o orgulho de afirmar que nossa oferta de hoje atende, ou supera, a todas as especificações operacionais e outras exigências feitas pela Noruega. Isso foi possível, graças ao esforço conjunto do Governo Sueco, do FMV e da indústria do país. Estamos certos de que nossa oferta é uma solução completa que atende às futuras necessidades de aeronaves de combate do país”, diz Gunnar Holmgren, Diretor Geral do FMV.

Uma parte integrante da oferta feita à Noruega é o compromisso assumido pelo governo sueco de operar a mesma versão avançada do caça Gripen, conforme oferecido à Noruega, se esta selecionar o Gripen como sua futura aeronave de combate. Esta oferta cria uma situação em que ambos os países saem vencedores, pois não apenas dividem os custos de desenvolvimento do novo caça, como também compartilham futuros avanços introduzidos, durante a vida operacional do Gripen, nos próximos 30-40 anos.