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Participação do Rio de Janeiro nas exportações de moda cresce 58%, diz a FIRJAN


Desde 2001, data da instalação do Fórum da Moda do Sistema FIRJAN, o estado do Rio de Janeiro viu sua participação nas exportações crescer mais de 58%, enquanto na média, o Brasil apresentou decréscimo de 8,94%. Estes números, que apresentam o histórico das exportações no período de 2001 a novembro de 2006, confirmam a vocação do estado como lançador de moda e o acerto do plano estratégico da FIRJAN para o setor.

Em 2006, o Sistema FIRJAN completou cinco anos de ações orientadas para o desenvolvimento do setor no Rio. Nesse período, realizou, em 2002, a primeira edição do Fashion Rio, e, em 2003, foi a vez do Fashion Business estrear como marco no calendário da moda. Os dois eventos funcionam como vitrines importantes para a produção de moda fluminense nos mercados interno e externo, contribuindo para a inserção definitiva do Rio no cenário internacional da moda.

Traduzindo em números o sucesso dos eventos e o dinamismo do setor, em 2001, o estado do Rio de Janeiro era o quinto maior exportador de moda do país, comercializando U$ 10,4 milhões. Em 2006, o estado firmou-se como terceiro maior exportador, totalizando U$16,5 milhões em vendas, somente até novembro.

Em 2001, os produtos fluminenses eram exportados para 40 países, e os principais destinos eram EUA, Argentina, Chile, Bolívia e Uruguai. Já em 2006, o Rio de Janeiro exportou para 57 países e ampliou seus domínios para a Europa: agora Portugal e Itália fazem parte do grupo dos cinco países que mais importam a moda fluminense.

Um recente levantamento realizado pelos sindicatos do interior do estado que coordenam os pólos de moda apoiados pela FIRJAN revela que, em toda a cadeia produtiva da moda, são gerados 92 mil empregos diretos e indiretos. O Rio de Janeiro possui 10 pólos de moda, que reúnem cerca de 4 mil empresas. O setor é o terceiro empregador de mão-de-obra do estado.

Um dos fatores que garantem o sucesso desta indústria no Rio é a diferenciação dos produtos por meio do design, que confere alto valor agregado aos mesmos. A criatividade somada à qualidade, gera valor adicional na economia e renda para os trabalhadores. O Rio de Janeiro é o estado brasileiro com maior valor agregado nas exportações de moda e supera em 270% o preço médio da moda nacional exportada. Até novembro de 2006, os produtos do Rio eram exportados ao preço médio de U$ 59,69/Kg, enquanto o preço médio do restante do país era U$ 22,13/Kg.

Esses dados da moda fluminense confirmam a tendência que o IBGE já sinalizava em 2004, na última Pesquisa Industrial Anual (PIA). A pesquisa indicou que o valor agregado dos produtos fluminenses é de 53,4%, enquanto a média nacional para o setor é de 46,1%. O valor agregado é resultado da relação entre o valor da transformação e o valor da produção, excluindo-se os custos. O valor de transformação representa a capacidade da indústria de transformar os insumos em produto final, ampliando valor e gerando riqueza na economia.

Outro dado que atesta a boa fase da indústria da moda no Rio de Janeiro é o aumento na arrecadação de ICMS do setor. Entre os anos de 2000 e 2005, o total de imposto recolhido aumentou 71,1%, enquanto a inflação registrada no período foi de 58,4%. Mesmo depois do Governo do Estado diminuir a alíquota do ICMS do setor de 19% para 2,5%, a arrecadação continuou a crescer, resultando em um aumento real de 8%.

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