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03/05/2008 - 09:21

O PMI se recuperou de seu ponto mais baixo em quatorze meses

Pressões inflacionárias se aceleraram.

Seguindo uma tendência que começou em agosto de 2006, as condições operacionais da produção industrial brasileira melhoraram em abril, motivadas por um forte crescimento da produção, de novos pedidos e de emprego. Isso foi ressaltado pelo Índice Banco Real Brasil PMI™ sazonalmente ajustado - uma consolidação de dados criada para fornecer, em um único número, uma visão geral e instantânea do desempenho do setor industrial brasileiro. O índice cresceu para 54,0. O número sugere que a economia industrial brasileira permaneceu saudável, e melhorou em comparação ao valor de 52,8 registrado em março - seu ponto mais baixo em quatorze meses.

A produção no setor industrial continuou a se expandir em um ritmo sólido em abril. A taxa de crescimento aumentou depois de ter atingido o seu ponto mais baixo em vinte meses em março. As empresas atribuíram essa expansão à recuperação da demanda de mercado, dos níveis de novos pedidos e dos volumes de vendas.

O volume de novos trabalhos recebidos pelas indústrias brasileiras cresceu novamente em abril, com as condições favoráveis do mercado doméstico induzindo uma demanda mais alta por produtos industrializados. Por outro lado, os níveis de entrada de novos trabalhos recebidos do exterior se contraíram pelo terceiro mês consecutivo. Depoimentos informais indicaram que a queda em pedidos de exportação foi causada em grande parte pelo fortalecimento do real (que alcançou o seu ponto mais alto em nove anos em abril) e o enfraquecimento do dólar.

Os níveis de negócios pendentes cresceram novamente em abril e por uma taxa mais rápida que a do mês anterior. Os entrevistados indicaram que a demanda forte e números mais altos de vendas foram as principais causas dessa alta. Os fabricantes brasileiros continuaram a contratar pessoal adicional em abril, e por uma taxa acentuada.

As expansões dos negócios, uma boa demanda de mercado, os níveis mais altos de produção e o aumento nos volumes de vendas foram as explicações mais comuns dadas pelos entrevistados.

Os preços médios de insumos cresceram em abril pela taxa mais rápida desde o início da pesquisa em fevereiro de 2006. A alta nos preços de matériaprima (principalmente para metal e produtos de energia) sustentou o aumento nos custos de insumos.

A inflação de preços de produtos se acelerou em resposta ao aumento nos custos de insumos. As empresas relataram terem aumentado seus preços numa tentativa de proteger suas margens de lucro.

A demanda alta do mercado foi também um fator contribuinte de acordo com vários relatos.O prazo médio de entrega se alongou em abril com o desempenho médio dos fornecedores se deteriorando ainda mais. Um acúmulo de pedidos deixou os fornecedores operando em capacidade máxima, de acordo com várias respostas da pesquisa.

A compra de matérias-primas e materiais préfabricados pelas empresas brasileiras cresceu num ritmo sólido em abril com os volumes de vendas e níveis de novos pedidos aumentando.

Os níveis de estoque de produtos finais se contraíram novamente em abril com várias empresas atendendo aos volumes mais altos de vendas com reduções nos estoques de bens finais.

As vendas mais altas tiveram também um impacto em todos os níveis de estoques de pré-produção das empresas, independentemente de seu aumento ou redução. De um modo geral, houve uma contração moderada. Os estoques mais baixos refletiram uma necessidade mais alta de produção. Contudo, a pressão nos estoques foi parcialmente aliviada pelo fato de que as empresas aumentaram suas compras em resposta aos volumes maiores de vendas.

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Perfil - O Banco Real é o terceiro maior banco privado em ativos no Brasil. Em 2007, a instituição apresentou lucro de R$ 2.975 milhões, aumento de 45% em relação a 2006. De acordo com dados do Banco Central, o Banco Real atingiu participação recorde no mercado de crédito brasileiro, alcançando cerca de 7,1% do mercado total. Somamse a esses números mais de 33 mil funcionários, cerca de 2 mil agências e postos de atendimento bancário (PABs) e mais de 9.800 pontos de venda em todo o território nacional. Em outubro de 2007, o Banco Real passou a fazer parte do consórcio composto pelos bancos RBS, Fortis e Santander.

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