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03/10/2019 - 04:01

Hospital São Francisco é premiado em evento no Palácio Guanabara


Edmar Santos, secretário estadual de saúde do RJ, Deise de Boni, coordenadora de transplantes renais do HSF e Frei Paulo Batista, diretor-geral do HSF

Maior centro transplantador de rins do Estado do Rio, unidade registrou um aumento de 35% nos procedimentos somente esse ano.

A equipe de transplantes renais do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF), líder na realização do procedimento no Estado do Rio de Janeiro, foi premiada em cerimônia realizada no Palácio Guanabara, com a participação do secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, familiares de doadores e profissionais que se destacaram no trabalho de captação de órgãos. A premiação foi entregue durante um evento em comemoração ao Dia Nacional do Doador de Órgãos, quando o Governo do Estado anunciou um investimento de R$ 25 milhões para o Programa Estadual de Transplantes, responsável pela captação e distribuição de órgãos de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Nacional de Transplantes.

A placa comemorativa em homenagem à equipe de transplantes renais do Hospital São Francisco na Providência de Deus foi entregue pelo diretor geral da unidade, Frei Paulo Batista, para a coordenadora da equipe líder em transplantes renais no Estado do Rio, a nefrologista Deise de Boni, que integra a diretoria da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). “Alcançamos a marca de 205 transplantes renais realizados de janeiro a setembro desse ano, contra os 152 realizados no mesmo período de 2018, um aumento da ordem de 35%. Somos o maior centro transplantador renal do Estado do Rio e já somos o segundo maior do país”, comemora.

A médica cita pelos menos três razões para o crescimento de procedimentos realizados. “Em primeiro lugar, tivemos um aumento no número de notificações e de captação de órgãos. Junta-se a isso o fato de termos um número expressivo de pacientes inscritos em lista de espera devido à nossa dedicação e credibilidade. Por fim, contamos com uma equipe especializada, o que nos permite aceitar órgãos de critério expandido, ou seja, aqueles que não estão nas condições ideais para o transplante. Isso aumenta a complexidade do procedimento mas, por outro lado, garante que mais vidas sejam salvas e que não haja o desperdício de órgãos”, destaca a especialista.

A Organização de Procura de Órgãos (OPO) Norte, que funciona dentro das instalações do HSF também foi homenageada pelos resultados alcançados. O prêmio foi entregue à enfermeira coordenadora do serviço, Daniele Nascimento. “Temos alcançado bons resultados com a equipe da OPO Norte. De janeiro a setembro, fizemos 60 entrevistas com famílias de potenciais doadores e obtivemos 47 doações. Este alto número de conversões se dá quando conseguimos fazer o acompanhamento integral de cada caso: começamos com a busca ativa por pacientes com morte cerebral, identificamos os casos, informamos a família a respeito, orientando-a sobre todo o processo”, explica ela.

Para o diretor da unidade, Frei Paulo Batista, os resultados são frutos de um trabalho integrado, multidisciplinar e humanizado: “Aqui trabalhamos pela vida!”.

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