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03/10/2019 - 04:09

Rio estuda adoção de "corredores azuis" para GNV, afirma SEEDERI

Um grupo de trabalho formado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Relações Internacionais do Estado do Rio de Janeiro(SEEDERI), BNDES, Firjan, Naturgy e Secretaria de Transportes vem estudando a viabilidade da adoção, no Rio de Janeiro, dos chamados "corredores azuis", corredores logísticos e rotas de transporte criadas na Europa e que utilizam o GNV (Gás Natural Veicular) como combustível.

"O gás natural tem sido adotado e seu uso incentivado nas metrópoles de diversos países, não só em carros de passeio, mas em veículos pesados, no transporte público e de cargas ", afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Relações Internacionais, Lucas Tristão, em evento na Firjan sobre o novo mercado de gás e as oportunidades para o GNV.

"Nos Estados Unidos, o movimento de conversão e adaptação de caminhões se intensificou nos últimos anos e hoje já há uma frota de mais de 200 mil caminhões movidos a GNV. Na China, esse número já passa de 400 mil", explicou.

O secretário lembrou que a frota brasileira movida a GNV é de cerca de 2 milhões de veículos, com predomínio de veículos leves. E que mais de 60% da frota convertida está no Estado, que tem mais de 34% do número de postos de GNV e movimenta um volume anual de 1.2 milhões de litros de GNV, o que corresponde a 54% do total anual no país.

"Hoje, 53% do consumo brasileiro de GNV está no Rio de Janeiro ", destacou.

"O uso do gás natural no modal rodoviário já é uma realidade no Estado do Rio, o que reforça nossa vocação para o uso do gás e nos coloca como protagonistas da transição energética no setor de transportes ", afirmou, lembrando que há uma grande expectativa quanto à expansão do setor de petróleo e gás ao longo da próxima década – é esperado, nos próximos anos, um aumento de 96% da produção total de óleo e de 70% da produção líquida de gás.

"Para que este potencial se realize, será necessário encontrar soluções para o escoamento, tratamento e consumo contínuo do gás natural. Será preciso dar destinação econômica ao gás natural associado ao óleo", explicou.

"Uma das oportunidades é ampliar o uso do GNV", concluiu.

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