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09/10/2019 - 08:02

Abiquim realiza encontro anual do setor de colas, adesivos e selantes

Dados do setor, cultura de inovação e perspectivas do impacto econômico e regulatório foram debatidos com os stakeholders da cadeia.

São Paulo –— O segmento de colas, adesivos e selantes teve um faturamento de R$ 2,5 bilhões em 2018, que representa um crescimento de 29,5% em comparação com o ano anterior. Os dados fazem parte do relatório “Estatísticas do Segmento de Colas, Adesivos e Selantes”, produzido pela equipe de Economia e Estatísticas da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim.

O relatório também apresenta o percentual de importação e exportação do setor. Em 2018, 92% da produção nacional foi destinada ao mercado doméstico e 8% às vendas externas. Em relação aos segmentos que mais consomem as colas, adesivos e selantes, 20% da produção é destinada ao segmento de construção civil, 15% ao consumo/do it yourself, 14,8% ao setor moveleiro, 11,7% ao segmento de embalagens, 11,1% à indústria automobilística, 9,7% à indústria calçadista, 1,3% ao setor de tintas e vernizes, 0,1% ao segmento de eletrônicos e o volume restante é destinado a outros setores industriais.

Seguindo a tendência da indústria química nacional que tem sido afetada pelo aumento das importações, a participação dos importados sobre o consumo aparente nacional (CAN), que mede o resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, em toneladas, em 2018 foi de 22,5%, em 2006, a participação dos importados era de 10,4%.

Os dados foram apresentados no Encontro Anual do Setor de Colas, Adesivos e Selantes, realizado no dia 30 de setembro, na capital paulista, pela assessora de Economia e Estatística da Abiquim, Paula Tanaka. “A amostra de produtos acompanhada no relatório “Estatísticas do Segmento de Colas, Adesivos e Selantes” inclui colas/adesivos, base água, base solvente, hot-melt, outras e selantes/mástiques e estima-se que representa 75% do mercado nacional”, explicou Paula.

Segundo o coordenador da Comissão Setorial de Colas, Adesivos e Selantes da Abiquim e diretor de Marketing e Estratégia para América Latina da Henkel, William Yuen, os dados de produção representam a evolução tecnológica dos produtos que são mais leves, eficientes e ao mesmo tempo com maior valor agregado.

A programação do Encontro teve apresentações do head de Marketing da 3M, Luiz Eduardo Serafim, que abordou a importância da cultura de inovação para a sustentabilidade das empresas; da consultora da Mourão Henrique Consultores Associados, Nícia Mourão, que analisou o impacto da regulação de substâncias químicas no desenvolvimento dos produtos químicos; da economista chefe e head em Pesquisa e Inteligência Competitiva da REAG Investimentos, Simone Pasianotto, que apresentou um panorama macroeconômico do Brasil; e do consultor da A.T. Kearney Consultoria Empresarial, José Armando Krukoski, que avaliou as ações para o Brasil atrair novos investimentos estrangeiros. A abertura foi feita pela diretora de Assuntos Técnicos da Abiquim, Andrea Carla Barreto Cunha, que destacou o trabalho da Comissão no fornecimento dos dados para o levantamento estatístico, que permitem conhecer o setor e debater os cenários futuros do País para as empresas planejarem suas ações.

“O Encontro teve como objetivo promover a integração da cadeia produtiva com os setores clientes e as perspectivas econômicas para analisarmos quais serão as necessidades futuras do mercado”, afirmou o coordenador da Comissão Setorial de Colas, Adesivos e Selantes da Abiquim, William Yuen, que mediou um debate com todos os palestrantes.| www.abiquim.org.br

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