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06/05/2008 - 10:21

Nova turma do projeto Mão na Massa


A aula inaugural da segunda turma do Projeto Mão na Massa, que vai capacitar 60 mulheres em condições de vulnerabilidade social para atuar no segmento da construção civil, teve sua aula inugural no dia 5 de maio (segunda-feira). O projeto tem apoio da Petrobras e do Abrigo Maria Imaculada. Compareceram à cerimônia o vice-governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, a superintendente geral do Abrigo Maria Imaculada, Deise Gravina, a consultora de Projetos Sociais da Petrobras, Evalda Maciel, e os representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, Flávio Santiago; do Senai, Bernardo Schlaepser; do Serviço Social da Indústria da Construção Civil (Seconci), Sergio Paiva, e da Eletrobrás, Teresa Cristina Pinto. A madrinha do projeto, a atriz e cantora Zezé Mota, cantou em homenagem às mulheres operárias.

O projeto vai formar pedreiras, pintoras, encanadoras e carpinteiras de obra. Ao final de seis meses de aulas práticas e teóricas, as participantes serão encaminhadas para as centrais de intermediação de mão-de-obra do Ministério do Trabalho e Emprego. Junto com as 50 mulheres da turma pioneira, elas deverão integrar a cooperativa SOS Mão na Massa, que realizará consertos em residências. A exemplo da primeira turma, várias alunas pretendem se inscrever nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em suas comunidades.

O curso será desenvolvido em quatro meses de aulas e mais dois meses de estágio em canteiro de obras, com bolsa-auxílio. O Senai certificará a profissionalização das participantes. Na etapa de qualificação social, haverá a valorização do auto-conhecimento e o estímulo a práticas eficazes de preservação do meio ambiente e consumo responsável, e de orientação na gestão de um negócio próprio.

Depois de quatro meses de aulas e certificadas pelo Senai, as profissionais poderão desempenhar a função de meio-oficial em canteiros de obra, cargo acima de ajudante e servente. Lã de aço, martelo, talhadeira, ponteira e chave de grifo passarão a fazer parte do dia-a-dia das alunas. A profissionalização aumenta a chance de serem integradas ao mercado: segundo informações da Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, serão abertas, inicialmente, 4,6 mil vagas na área de construção civil, sendo que cerca de 20% desse total serão destinados às mulheres. A estimativa é que a média salarial varie de R$ 600 a R$ 900.

No evento desta segunda-feira, o vice-governador Luiz Fernando Pezão lembrou que o mercado se encontra favorável para a atividade:

- A indústria naval vive um momento de recuperação e de grandes contratações, fato que deve gerar a criação de 30 mil novos postos de trabalho. A construção civil começa um novo ciclo de aquecimento, e irá seguir a mesma tendência que a construção naval na demanda por mão de obra local.

Diversos palestrantes convidados enalteceram o zelo e a preocupação com a qualidade, fatores que costumam caracterizar o trabalho feminino. Engrossando o coro, a consultora de Projetos Sociais da Petrobras, Evalda Maciel, lembrou a importância de as alunas do Mão na Massa não apenas se formarem no atual curso, mas também prosseguirem estudando os novos materiais e as novas tecnologias que, a toda hora, surgem nesse mercado:

- A disputa por vagas é grande e a mulher apenas começa a ocupar espaço na construção civil. A atualização constante de conhecimentos é uma necessidade.

Além do patrocínio da Petrobras e Eletrobrás, o projeto Mão na Massa tem como parceiros o Sistema Firjan e o Seconci. O Mão na Massa é dirigido a mulheres de 18 a 45 anos que tenham cursado, no mínimo, até a 5ª série do ensino fundamental. || www.projetomaonamassa.org.br

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