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25/10/2019 - 08:28

EDP tem alta de 15% no lucro líquido do 3T19

Revisão tarifária no ES e em SP e ampliação dos ativos de Transmissão foram destaques no período.

São Paulo — A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, registrou Lucro Líquido de R$ 354 milhões no terceiro trimestre de 2019, um aumento de 15,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 778,8 milhões, alta de 14,6% em relação ao mesmo intervalo de 2018.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2019, o lucro líquido ficou 12% acima do registrado em período semelhante do ano passado, somando R$ 838,6 milhões. O Ebitda alcançou R$ 2 bilhões, aumento de 6,2% em relação a 2018. Os investimentos da Companhia no trimestre foram de R$ 562,2 milhões, uma alta de 41,2% comparado ao ano anterior. No consolidado do ano, o Capex mais que dobrou em relação a 2018, crescendo 119,3% e atingindo R$ 1,6 bilhão.

Contribuiu para o bom resultado trimestral a conclusão da revisão tarifária na distribuidora do Espírito Santo, que resultou no aumento de 28,1% na Base de Remuneração Líquida e redução de 4,84% na tarifa média para o consumidor. Na revisão da EDP SP, a queda na tarifa foi de 5,33%, com aumento da Base de Remuneração Líquida de 45,3%. Outro destaque do período foi a diminuição dos níveis de perdas, que seguem tendência de baixa, refletindo os esforços para o combate às fraudes e para a expansão e melhoria das redes de distribuição.

Em Transmissão, a EDP finalizou em agosto a aquisição dos direitos de concessão do lote Q, entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, ampliando para 1.441 quilômetros a extensão das linhas em seu portfólio de projetos. Do total de investimentos previstos no segmento até 2022, R$ 1,4 bilhão já foi desembolsado, ou 37% do contratado, permitindo avançar com as obras dentro ou à frente do cronograma.

Um exemplo foi a recente obtenção da licença de instalação (LI) do Lote 18, entre os estados de São Paulo e Minas Gerais. A obtenção da LI estava prevista para fevereiro de 2020, o que significa uma antecipação de quatro meses em relação ao calendário previsto para o início da obra. Em julho, a EDP já havia realizado uma oferta pública de distribuição de debêntures desse empreendimento, alcançando o montante de R$ 800 milhões. A operação viabilizou uma alavancagem mínima de aproximadamente 54% do Capex da obra, com vencimento em 2039, possibilitando maior rentabilidade aos acionistas. Também neste mês foi concluído o licenciamento do Lote 21, em Santa Catarina. Com isso, fica autorizada a construção da última etapa deste empreendimento.

“O desempenho da EDP no terceiro trimestre é marcado pela conclusão dos dois processos de revisão tarifária em São Paulo e no Espírito Santo. O investimento realizado no ciclo tarifário anterior permitiu o reconhecimento econômico significativo na base de ativos regulatórios. Adicionalmente seguimos o nosso investimento no segmento de Transmissão a bom ritmo, para fazer entregas antecipadas”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.

Foco em energias limpas — Alinhada com os compromissos assumidos pela Companhia em nível global, a EDP no Brasil segue empenhada em incentivar a transformação da matriz energética brasileira por meio da promoção de soluções baseadas em fontes não poluentes. Nesse sentido, a EDP acaba de anunciar a instalação de 30 novas estações de recarga ultrarrápida de veículos elétricos no estado de São Paulo. O empreendimento terá um investimento de R$ 32,9 milhões e vai conectar um total de 64 pontos de carregamento que interligam São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba e Florianópolis, formando um corredor de abastecimento de automóveis elétricos com mais de 2.500 quilômetros de extensão.

Aprovado na Chamada Pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o tema Mobilidade Elétrica Eficiente, trata-se do primeiro e maior projeto da América do Sul de instalação de carregadores ultrarrápidos. A implementação da rede será iniciada ainda em 2019 e as primeiras inaugurações estão programadas para 2020, com a conclusão em três anos. Mais um passo importante da EDP para posicionar-se como líder da transição energética do Brasil.

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