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31/10/2019 - 08:50

Mulheres no comando

Apesar da liderança ainda ser predominantemente masculina na área jurídica, as advogadas estão conquistando cada vez mais seu espaço.

A cena é comum: você chega em um escritório de advocacia e percebe que há mais profissionais masculinos. Apesar do avanço das mulheres na área jurídica nos últimos anos, elas ainda são minoria nos escritórios brasileiros. Segundo dados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), coletados no dia 25 de setembro de 2019, há 573.049 profissionais exercendo a função de advogada no Brasil, contra 587.014 homens.

Mas, se em território nacional, eles são maioria, existem lugares em que esse número muda e há predominância feminina. Dos 26 estados do país, apenas seis são exceções: Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pará e Rio Grande do Sul. Mesmo assim, a diferença é pequena. Por exemplo, no Rio de Janeiro, são 73.389 advogadas mulheres e 69.765 advogados homens. A estimativa é que, em 2020, o quadro de profissionais femininas seja superior ao de homens advogados no Brasil.

A luta pela igualdade de gênero, o crescente número de mulheres na área e o Plano de Valorização da Mulher Advogada, em vigor desde 2016 pela OAB, levaram a essas conquistas, mas ainda há muito que conseguir. No Rio de Janeiro, por exemplo, onde o número de profissionais femininas é superior ao de masculinos, os homens ainda são os grandes líderes da área. Existem apenas dois escritórios com sócias mulheres no comando.

A advogada Ana Cristina Gameleira, com mais de 25 anos na área do direito, fundou em julho de 2019, com sua sócia Roberta Pelagio, a nova banca de advocacia no Rio, Gameleira Pelagio Sociedade de Advogados, com ênfase nas áreas trabalhista e previdenciária.

Segundo Ana Cristina Gameleira “a liderança feminina não exclui os bons exemplos masculinos, mas lança novo olhar sobre a diversidade e o capital humano”

Também neste ano, as profissionais Angela Borges Kimbangu, Andréa Nascimento, Carmen Lúcia, Giovana Mariano e Maria Aparecida decidiram se unir e criar o Borges & Mariano Advogadas Associadas, com o objetivo de lutar contra o preconceito no meio jurídico.

Em comum, além dos dois escritórios ficarem no Centro do Rio, elas são pioneiras em um mercado ainda muito masculinizado, mas que tem potencial para crescer cada vez mais.

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