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01/11/2019 - 07:14

Comércio do Rio pode perder até R$ 5 bilhões com os feriados em 2020, diz CDLRio

Com o excesso de feriados em 2020 (nove nacionais, dois estaduais e um municipal), todos caíndo em dias úteis com possibilidade de prolongamento – o chamado “enforcamento” - o comércio varejista da Cidade do Rio de Janeiro pode perder R$ 4,8 bilhões em receitas de vendas no ano. Cada dia parado representa uma perda média de cerca de R$ 405 milhões. Ao longo do ano o comércio terá mais de 20 dias de movimento prejudicado e abril será o mês com mais feriados: Paixão de Cristo (sexta-feira), Tiradentes (terça-feira) e São Jorge (quinta-feira), seguido de novembro com dois feriados: Finados (segunda-feira) e Consciência Negra (sexta-feira). A estimativa é do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, apesar dos acordos feitos entre o SindilojasRio e o Sindicato dos Empregados do Comércio que permitirem as lojas abrirem, os feriados do ano e seus possíveis prolongamentos vão penalizar os lojistas, principalmente as lojas de rua que são as que mais sofrem, especialmente o centro da cidade que fica completamente deserto. Com os chamados “enforcamentos” há a possibilidade do cidadão folgar cerca de 20 dias, incluíndo os sábados, considerado pelo varejo o melhor dia de vendas da semana.

“Não há dúvida que este excessivo número de dias parados prejudicará o comércio. São mais de 20 dias (quase um mês) de vendas depreciadas. E não são apenas os empresários lojistas que perdem com isso. Perdem os comerciários que deixarão de vender, o próprio consumidor que não pode comprar e o governo que deixa de arrecadar impostos. No caso dos comerciários, estimativa do Centro de Estudos do CDLRio mostra que eles podem perder quase um salário no ano, um verdadeiro 14º jogado fora. Não somos contra os feriados em datas comemorativas – e até mesmo, quando possível, o adiamento deles. Mas somos a favor de que a sociedade civil organizada, empresários, líderes de classe e autoridades se sentem à mesa para discutir outras soluções que evitem tamanho desperdício”, conclui Aldo Gonçalves.

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