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14/11/2019 - 08:04

I Seminário Internacional — Cluster Naval na EGN, Rio Janeiro


“A Economia do Mar como Política de Desenvolvimento”. O Rio de Janeiro, na visão dos players do setor marítimo pode ser o Vale do Silício da Indústria Naval brasileira,

“Cluster”, segundo o economista americano Michel Porter, que popularizou esse conceito na década de 1990, é uma concentração de empresas com características semelhantes, que coabitam no mesmo local e se tornam mais eficientes porque colaboram umas com as outras. O melhor exemplo é o Vale do Silício, na Califórnia (EUA), que se tornou o maior cluster tecnológico do mundo. Lá, universidades como Stanford e Berkeley, localizadas no epicentro do Vale, fornecem mentes talentosas para empreenderem e trabalharem em gigantes como Google, Facebook e Uber, mas onde há também empresas de microeletrônica, tecnologias da informação e biotecnologia.

O Rio de Janeiro, na visão dos players do setor marítimo, tem tudo para ser o Vale do Silício da Indústria Naval brasileira, ainda mais em um momento em que o Brasil — e o Rio — caminham para se tornar um dos maiores produtores de petróleo do mundo com o pré-sal. Por isso, foi lançado no dia 13 de novembro (quarta-feira)na Casa Firjan, em Botafogo , Rio de Janeiro(RJ), a Associação do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro, ou, Cluster Tecnológico Naval. Trata-se de uma iniciativa das empresas Empresa Gerencial de Projetos Navais(Engepron), Nuclebras Equipamentos Pesados SA (Nuclep), Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A(Amazul) e Condor Tecnologias Não Letais.

Na ocasião, teve a presença do presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouveia Vieira e uma palestra do comandante da Marinha. almirante Ilques Barbosa Jr., foram eleitos os Conselhos de Administração e Fiscal. O presidente executivo do Cluster será o almirante da reserva Walter Lucas da Silva; o empresário Carlos Erane Aguiar, que também preside o Sindicato das Indústrias de Material de Defesa(SIMDE), ocupará a presidência do Conselho de Administração e o almirante Edésio Teixeira Lima Junior, a vice-presidência.

Ambiente favorável — Além de sediar em seu território algumas das melhores universidades do Brasil, incluindo IME, EGN e UFRJ, o estado tem ainda o Arsenal da Marinha, outras escolas militares, mão de obra qualificada e uma capacidade instalada de estaleiros sem igual no país.

Além disso, os Institutos de Inovação e Tecnologia do sistema Firjan/SESI/SENAI integram a maior rede privada de pesquisa do Brasil e poderá ser uma provedora de soluções em competitividade industrial. Eles oferecem tecnologia de ponta e capacidade técnica por meio de prestação de serviços em consultoria, pesquisa e desenvolvimento em diversas áreas, como Química Verde, Inspeção e Integridade Estrutural, Nanomateriais e Sistemas Virtuais com foco na Manufatura Avançada. Para completar, há ainda o Sebrae-RJ, que já atua na qualificação dos fornecedores na cadeia produtiva do setor de Defesa e fará parte da governança do cluster capacitando pequenas empresas para atuarem na Economia do Mar.

No evento do dia 13 de novembro, que contará com a presença do presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouveia Vieira e uma palestra do comandante da Marinha. almirante Ilques Barbosa Jr., serão eleitos os Conselhos de Administração e Fiscal. O presidente executivo do Cluster será o almirante da reserva Walter Lucas da Silva; o empresário Carlos Erane Aguiar, que também preside o Sindicato das Indústrias de Material de Defesa (SIMDE), ocupará a presidência do Conselho de Administração e o almirante Edésio Teixeira Lima Junior, a vice-presidência.

Seminário — No dia 21 de novembro (quinta-feira), com o apoio da Abimde, SIMDE, ICN, Fórum de Desenvolvimento da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e Governo do Estado do Rio de Janeiro, o recém-lançado Cluster Naval promoverá sua primeira ação: das 9h às 17h15, na Escola de Guerra Naval(EGN), na Praia Vermelha, Urca, Rio de Janeiro, será realizado o 1º Seminário Internacional –— “A Economia do Mar como Política de Desenvolvimento” (I International Seminar — “Rio's Maritime Cluster Day”.

O objetivo é ampliar e difundir o conhecimento acerca dos setores e atividades econômicas que tenham o mar como foco e as potencialidades para as cadeias produtivas relacionadas à construção e Reparação Naval Militar e mercante. Casos nacionais e internacionais de sucesso de clusters serão apresentados.

Seminário — As inscrições são gratuitas, porém limitadas, e devem ser feitas pelo endereço https://forms.gle/CSAc7MepECUD7ME39 e, redes sociais.

| Telefone (21) 3907-1786 | E-mail: [email protected]

Focos do Cluster Naval — O Cluster Tecnológico Naval tem como foco a promoção do mercado interno, capacitação e formação, inovação e tecnologia, valorização do mercado local e encadeamento produtivo entre pequenas, médias e grandes empresas. A ideia é mobilizar as sete cidades no entorno da Baía de Guanabara (Rio, Niterói, Magé, Duque de Caxias, São Gonçalo, Guapimirim e Itaboraí), com o Estado do Rio e a União, para criar mecanismos e possibilitar ações em prol do desenvolvimento da indústria marítima como um todo.

Na visão de seus fundadores, o cluster tem como eixos prioritários o adensamento das cadeias produtivas relacionadas à construção e reparação naval militar e mercante, a geração de estímulos à economia do mar — que inclui as áreas de turismo e gastronomia, venda de cartas náuticas, levantamentos hidrográficos, dragagens, manutenção de embarcações, alienação de meios navais, docagens e perícias —, além de subsidiar e fortalecer a plataforma de exportações da base industrial de defesa.

Até 2007, o estado do Rio de Janeiro possuía mais de 85% dos postos de trabalho da indústria naval nacional. Entre 2007 a 2016, essa participação caiu pela metade. Em 2014, o estado ainda liderava a concentração de trabalhadores nos setores marítimos (401.616), o que correspondia a uma participação de 41,39% no somatório nacional, segundo estudo inédito sobre economia marítima feito pela professora Andrea Carvalho, da FURG, uma das palestrantes do seminário do dia 21.

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