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22/11/2019 - 08:09

2021 será o ano do comércio exterior do país, diz presidente da AEB


Ano, em que a redução de custos vai viabilizar a exportação de produtos manufaturados do Brasil. Para as commodities, significa maior rentabilidade. Para os manufaturados, significa mais competitividade”, disse após a abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) 2019, no Rio de Janeiro.

O presidente-executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, disse durante a abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX  2019), no dia 21 de novembro (quinta-feira) que 2021 será o ano do comércio exterior do Brasil, uma vez que há uma série de ações e iniciativas, que começaram em 2018 e 2019, que vão maturar daqui a dois anos, o que vai provocar a redução de custos tornando o produto brasileiro mais competitivo.

Castro disse que atualmente a competitividade se resume aos negócios específicos com a Argentina ou com outros países da América do Sul. “Precisamos pensar em mercados como Europa, Estados Unidos e China. Em 2021, a redução de custos vai viabilizar a exportação de produtos manufaturados do Brasil. Para as commodities, significa maior rentabilidade. Para os manufaturados, significa mais competitividade”, disse após a abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) 2019, no Rio de Janeiro.

De acordo com o empresário, as reformas trabalhista, previdenciária e tributária, as privatizações e concessões de infraestrutura, o acordo de facilitação de comércio e o portal único de comércio exterior são fatores que quando estiverem maduros vão provocar forte redução de custos. “Isso vai fazer com que o número de exportadores aumente e o valor das exportações também. O Brasil volta a ser um participante do mercado internacional efetivo e não apenas simbólico, como é hoje. A nossa participação é de 1,2% do mercado mundial, e nós já fomos 2,5%, 3%. Então é uma volta ao passado”, disse.

Comércio exterior — Para o presidente da AEB, este ano o comércio exterior deve fechar com níveis abaixo da sua capacidade, com queda nas exportações e nas importações. —Analisar superávit isoladamente não significa nada —.

— A importação cai menos, deve ficar em torno de 1% por causa do leve crescimento do mercado interno, mas no ano que vem, a gente acha que o superávit vai cair mais ainda porque se houver um crescimento do mercado interno de 2% vai ter aumento de importações. Isso vai fazer ter menor superávit comercial. Para as exportações, a tendência é ficar como este ano — disse.

Manufaturados — Castro destacou que entre os manufaturados, o setor automobilístico foi duramente atingido por causa da crise econômica da Argentina. “Ele não tem mercado alternativo. O mercado do setor aqui no Brasil é Argentina, Argentina e Argentina. Quando não tem alternativa há uma queda muito forte como está ocorrendo este ano. Ano que vem deve estabilizar, mas ainda não significa crescimento. Entre 2017 e agora as exportações para a Argentina caíram 50%. É muita coisa. Nós perdemos pelo menos 350 mil empregos com a Argentina este ano, por conta da crise”, disse.

Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), disse ao Portal e TV Fator Brasil que está otimista e acredita em uma evolução bem melhor das vendas do segmento neste Natal e Ano Novo. Vide o índice Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresenta quarta alta em seguida, com aumento de 1,3% em relação a outubro, chegando a 95,2 pontos. Na comparação com novembro de 2018, a evolução chegou a 8,7%.

Dias atrás Pimentel comentou o plano econômico “Mais Brasil”, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, e apresentado pelo ministro da Economia Paulo Guedes ao Congresso Nacional, onde disse que é programa ambicioso e coerente com o princípio do três “DS”, definidos pelo ministro como “Desobrigar”, “Desvincular” e “Desindexar”, o orçamento e a gestão do estado.

O empreendedorismo brasileiro necessita de um cenário de positividade e transformações normativas, poderes que se mantenham em alto nível, em um ambiente de respeito as autonomias constitucionais, mais segurança jurídica, e fomento econômico — frisou.

Plateia lotada de autoridades e empresários, entre eles, Valéria Barbosa, diretora da B&A Logística, Marianne Von Lachmann, Owner da Lachmann, Delmo Pinho, secretário de estado de Transportes do Rio de Janeiro, Jovelino de Gomes Pires, Coordenador de Logística Integrada, entre outros.

. Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX 2019), nos dias 21 e 22 de novembro de 2019 (quinta e sexta-feira), das 9h às 18h, no Centro de Convenções SulAmérica, Av. Paulo de Frontin, 1 – Cidade Nova – Rio de Janeiro (RJ). | Clique no banner ao lado neste Canal do Comércio Exterior para acompanhar o evento.

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