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27/11/2019 - 06:11

Supercomputador Santos Dumont insere o Brasil novamente no top 500


A ampliação da capacidade do maior supercomputador da América Latina teve investimentos da Petrobras de R$63 milhões, e voltou a figurar na lista dos 500 mais potentes do mundo. E também reassumiu a posição de número 1 da América Latina. E na esteira desse feito, está a B&A Logística que em parceria com a Save-Logístics realizaram o projeto de operação logística de cunho internacional em tempo recorde, visto como mais uma missão de sucesso.

A inauguração da ampliação do Supercomputador Santos Dumont aconteceu na tarde do dia 25 de novembro (segunda-feira), no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTI), no bairro Quitandinha, em Petrópolis (RJ), com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações(MCTI), Marcos Pontes, cientistas, autoridades, deputados federais, e empresários, como Valéria Barbosa, diretora da B&A Logística, o branch manager da Save Log International, Paulo Pasqualino, o presidente da GE Celma e, presidente da Firjan Serrana, Julio Talon, Nelson Campelo, CEO da Atos para a América do Sul, o gerente executivo interino do Cenpes, Juliano Dantas, o professor Augusto Gadelha, diretor do LNCC, o diretor substituto do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Márcio Portes de Albuquerque, o diretor geral da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica (FACC), Francisco Roberto Leonardo, epresentantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPQ), da Financiadora de Estudos e Projetos(Finep), o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (SECTI),, Leonardo Rodrigues, o prefeito de Petrópolis (RJ), Bernardo Rossi, e demais convidados.

A ampliação foi viabilizada a partir da destinação de 1% das receitas provenientes da extração do pré-sal do campo de Mero, na Bacia de Santos.de cientistas, autoridades políticas, empresariais, entre outros. Com a capacidade expandida de 1,1 petaflops para 5,1 petaflops, o supercomputador Santos Dumont voltou a figurar na lista dos 500 mais potentes do mundo. Ele também reassumiu a posição de número 1 da América Latina. A máquina instalada no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTI), em Petrópolis (RJ), tem agora condições de realizar 5,1 milhões de bilhões de operações matemáticas por segundo.

O repasses de recursos para atividades de pesquisa e desenvolvimento é uma das obrigações que devem ser assumidas pelas empresas vencedoras dos leilões para exploração de petróleo no regime de partilha, que passou a ser adotado no país com a aprovação da Lei Federal 12.351/2010. Desde então, 14 contratos já foram assinados seguindo o modelo. O campo de Mero é explorado pelo Consórcio de Libra, liderado pela Petrobras (40%) e com participação da anglo-holandesa Shell (20%), da francesa Total (20%) e das chinesas CNPC (10%) e CNOOC Limited (10%).

Ministro Marco Pontes, Valéria Barbosa diretora da B&A Logística, e o branch manager da Save Log International, Paulo Pasqualino

O ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) afirmou que a crise econômica também faz revelar oportunidades e disse que não se deve tratar ciência e tecnologia como gasto. Segundo ele, a expansão de um supercomputador como esse, faz a diferença gigantesca, contribui para gerar emprego, alavancar empresas e promover desenvolvimento social. — A ciência e a tecnologia é a base de todos os países considerados desenvolvidos. Você pode observar o que há de comum na história de todos eles. A ciência e a tecnologia é definitivamente a ferramenta que dá o retorno mais rápido e mais certo — frisa Pontes.

O LNCC — O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTI) foi fundado em 1980 como unidade de desenvolvimento tecnológico e como órgão governamental provedor de infraestrutura computacional de alto desempenho para a comunidade científica do país. A instalação do supercomputador Santos Dumont custou R$60 milhões do governo federal e a máquina começou a funcionar em janeiro de 2016. A empresa responsável pela instalação é a francesa Atos, uma multinacional de tecnologia de informação que possui atualmente trabalhos em 73 países e presta também serviços para o Comitê Olímpico Internacional (COI).

A maioria dos supercomputadores do mundo tem nomes de deuses ou nomes científicos. Santos Dumont é uma pessoa. Humana como todos nós. E era criativo, científico, inovador. Ele precisava de potência para voar. Ele queria ter propulsão própria e dirigibilidade. E o que ele faz? Santos Dumont tem controle, tem segurança, tem eficiência. O que ele queria quando se tornou o pai da aviação se reflete exatamente no supercomputador — disse Luis Cassuscelli, diretor de Big Data e Segurança Cibernética de Dados da América do Sul da francesa Atos.

(esq./dir.) Nelson Campelo, CEO da Atos para a América do Sul, Valéria Barbosa, diretora da B&A Logistica, o professor Augusto Gadelha, diretor do LNCC, e o branch manager da Save Log International, Paulo Pasqualino

O principal ganho do supercomputador é acelerar pesquisas, obtendo em tempos curtos resultados de operações que só seriam alcançados em anos nos computadores comuns. Somente em 2018, foram realizados cerca de 150 mil experimentos na máquina e, atualmente, estão em andamento mais de 130 projetos de pesquisa em áreas como química, física, engenharia, ciências biológicas, meteorologia, ciência agrárias, astronomia, climatologia, sismologia e outros.

Estão em andamento, por exemplo, estudos sobre o vírus zika e projetos que envolvem mapeamento de genoma. A Petrobras também utiliza a máquina, por exemplo, para realizar modelagens computacionais que subsidiam tomadas de decisões em sua atuação no setor de óleo e gás. Pesquisadores de todo o país podem usar o supercomputador, devendo para tanto ficarem atentos aos editais públicos para submissão de seus projetos. Aqueles que obtém aprovação de seus estudos passam a ter acesso remoto à máquina, sem necessidade de se deslocar até Petrópolis.

Em 2017, o supercomputador Santos Dumont foi superado por outras máquinas e deixou a lista dos top 500 e também perdeu a posição de número 1 da América Latina, postos que agora foi recuperados. Com a expansão, ele passa a contar com mais de mil servidores instalados. Seu custo mensal de energia é de aproximadamente R$500 mil. A manutenção exige R$4 milhões por ano. Os altos valores combinados com uma restrição orçamentária enfrentada pelo LNCC chegaram a causar uma redução no funcionamento da máquina entre 2016 e 2017.

Ranking e lideranças mundiais — O Brasil é hoje o 21º país do mundo em capacidade de operações através de supercomputadores. As máquinas brasileiras respondem por cerca de 1% da potência mundial. O país possui outros dois supercomputadores na lista do top 500, embora em posições abaixo do Santos Dumont: um deles está em Salvador e pertence ao Centro Universitário Senai Cimatec, enquanto o outro, localizado no Rio de Janeiro, é da Petrobras.

Os líderes mundiais são Estados Unidos, 37,1% da capacidade mundial, e China, com 32,3%. — Você pega os maiores supercomputadores do mundo e vê que todos estão em centros nacionais de computação cujo suporte é dado pelos governos. Seja na China, nos Estados Unidos, na Suíça, na Alemanha, onde quer que seja há investimento público, nesse momento nós demos um passo à frente na computação científica do país — observou o professor Augusto Gadelha, diretor do LNCC.

Mas ainda temos muito a conquistar para competir com o mundo — completou o diretor.

Diretora da B&A Logistica, Valéria Barbosa e o branch manager da Save Log International, Paulo Pasqualino no espaço do Supercomputador Santos Dumont

Petrobras — O supercomputador será crucial para acelerar pesquisas, analisar grandes volumes de dados e ampliar sucesso exploratório no pré-sal.

A Petrobras e seus parceiros do Consórcio de Libra investiram R$ 63 milhões na ampliação da capacidade de processamento do supercomputador Santos Dumont, que passa a liderar o ranking dos computadores de mais alto desempenho da América Latina. O equipamento será capaz de processar um volume de até 4 quatrilhões de operações matemáticas por segundo (ou 4 PFlops), o equivalente à potência computacional gerada por 4 milhões de laptops típicos. A tecnologia será aplicada em pesquisas de exploração e produção de petróleo e gás e na análise de grandes massas de dados (geofísicos, geológicos e de engenharia) que demandem alta capacidade computacional para cálculos científicos, baseados em ferramentas de inteligência artificial e deep learning.

A ênfase será sobre estudos nas áreas de processamento sísmico e de simulação de reservatórios, além da otimização da perfuração de poços e dos projetos de produção — no pré-sal da Bacia de Santos e, em especial, no campo de Mero. A potência computacional da máquina reduzirá de 10 a 50 vezes o tempo de processamento sísmico, permitindo reduzir incertezas geológicas e aumentar o índice de sucesso exploratório – que consiste na identificação de petróleo comercialmente viável após a perfuração de um poço. Com isso, a expectativa é contribuir não apenas para acelerar os projetos, como também aumentar a precisão das atividades e a segurança operacional.

O Santos Dumont é um divisor de águas para a Petrobras, seus parceiros e o meio científico brasileiro, pois tem a capacidade de analisar uma quantidade gigantesca de dados num ritmo muito mais veloz e com muito mais precisão. Estamos empenhados em investir cada vez mais em tecnologias de transformação digital que gerem valor e tragam retorno substancial às nossas atividades de exploração e produção de petróleo e gás — disse o gerente executivo interino do Cenpes, Juliano Dantas.

(esq./dir.) Diretor substituto do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Márcio Portes de Albuquerque, a diretora da B&A Logistica, Valéria Barbosa, o diretor geral da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica (FACC), Francisco Roberto Leonardo, e o branch manager da Save Log International, Paulo Pasqualino

Com a ampliação, o Santos Dumont passa a ser o maior computador em capacidade de processamento da América Latina. A expansão do supercomputador teve suporte financeiro proveniente da receita de 1% do valor bruto da produção anual de petróleo do campo de Mero. A destinação de recursos para atividades de pesquisa e desenvolvimento é parte das obrigações do contrato de partilha de produção de petróleo.

O campo de Mero é operado pelo Consórcio de Libra e liderado pela Petrobras — com participação de 40%, — em parceria com a Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%), e CNOOC Limited (10%). O consórcio tem ainda a participação da companhia estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA), que exerce papel de gestora desse contrato.

Perfil — A B&A Logística completou 15 anos de existência, é uma empresa com know how, especializada em atuação no mercado de consultoria, assessoria estratégica e operacionalização em comércio exterior e logística, oferecendo soluções especificas e completas, sob medida, para empresas no Brasil e no exterior.

Em uma localização estratégica, a empresa fica na área central do Rio de Janeiro, possui um serviço ágil e de altíssima qualidade, — e não por acaso, a B&A Logística vem crescendo nos últimos anos e ocupando um lugar de destaque nos cenários nacional e internacional.

Hoje, com uma carteira de clientes de média e alta complexidade, estudam minuciosamente, caso a caso, construindo um projeto especial e estratégico para cada solução — e seus devidos trâmites nacionais e internacionais.

Thiago Amorim, diretor da B&A Logística

— Nesse momento, há outras missões também sendo realizadas pela B&A Logística, mas essa em especial, é motivo de muito orgulho, e estamos comemorando essa inauguração, pelo grande sucesso alcançado. Fruto de estratégia e foco de uma equipe de profissionais altamente qualificados, com ampla experiência no mercado e elevado nível de conhecimento acadêmico e profissional, o que nos credencia para o desenvolvimento de todo tipo de solução no segmento logístico e de comércio exterior, possibilitando aos nossos clientes obterem um significativo ganho de produtividade e redução de custos em suas operações — destaca Thiago Amorim, diretor da B&A Logística.

Hoje, presente nessa inauguração, com a presença do ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), cumprimos nossa missão que é a de sempre prestar ótimos serviços de consultoria, assessoria estratégica e operacionalização em comércio exterior e logística, garantindo as operações em todo o território nacional com o comprometimento da qualidade esperada por nossos clientes, cuja compliance é fundamental em todas as ações — frisa Valéria Barbosa, diretora da B&A Logistica.

Interior do Supercomputador Santos Dumont

A B&A Logística já é referência nos mercados nacional e internacional pela excelência em serviços profissionais especializados.

Uma empresa que agrega valores éticos, de comprometimento, responsabilidade e, expertise.

A Save Log International — A parceira com a B&A Logística vem de alguns anos. Mas, especialmente nessa operação de cunho internacional, tem que se destacar a complexidade  que estava presente em alguns fatores: a exigência de muita atenção e precisão na coordenação sem margem para contratempos, em um cronograma apertado para entrega dos componentes, e por se tratar de mercadoria de alto valor agregado — completa Paulo Pasqualino, branch manager da Save Log International. | http://www.savelogistics.com.br

Os diretores, a equipe da B&A Logística e parceiros, agradecem a confiança na empresa que concluiu mais essa exitosa missão, e mais uma vez: em tempo recorde.

. A B&A Logística localiza-se na Avenida Venezuela, 27, salas 607 a 609, Centro, Rio de Janeiro (RJ), Telefones: (+ 55 21) 3923-5638 | 3923-5639 | Site: http://bealogistica.com.br e, redes sociais.

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