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06/05/2008 - 12:46

Green-It: Investimento que dá lucro


A preocupação cada vez maior com as posturas de sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental das empresas atinge em cheio a área de TI, com inegável ênfase sobre o segmento de redes.

Afinal, de todo o aparato envolvido no arsenal de informação e comunicação das empresas, as redes corporativas são as que representam o maior foco de consumo de energia, em função de seu funcionamento ininterrupto (7x24) e de sua tendência a agregar novos dispositivos a cada dia que passa.

É diante deste contexto que prospera, entre fabricantes e grandes usuários de redes, a chamada onda da “Green-IT”, como estão sendo classificados os novos arranjos de tecnologia focados no requisito “sustentável”.

A boa notícia é que, neste particular, alguns laboratórios do setor encontram-se muitas milhas à frente daqueles segmentos da TI que ainda têm de abrir mão de produtividade e custo para atingir o patamar “sustentável” ou parâmetros politicamente elogiáveis.

Ao mesmo tempo em que atingem a excelência em termos de sustentabilidade, as redes melhor planejadas estão garantindo economias de até 40% nos custos da energia consumida em todo o data-center; o que em termos adminsitrativos representa um alto negócio.

Recentemente, um estudo realizado pela Extreme Netoworks constatou que, por exemplo, um típico switch Ethernet modular que sustenta 400 portas pode consumir entre 6 e 12 watts por porta ou entre 2.6 e 5.2 quilowatts por aparelho.

Com tecnologia atualizada – de acordo com os novos parâmetros Go-Green adotados pela empresa – um switch equivalente, e suportanto as mesmas 400 portas, consome somente 1.3 quilowatts (ou 3.2 watts por porta).

É por estudos desta ordem que inúmeros data centers estão partindo para a atualização dos parques não apenas em função dos melhores requisitos de tráfego. Seus administradores fazem a conta e notam como tais substituições se pagam apenas através da economia na conta de luz.

Contudo, dispositivos de consumo menor são apenas uma parte ínfima do que os modernos switches podem agregar em termos de requisitos “green”. Outro foco de atuação dos laboratórios está no modo de gerenciar a distribuição de energia para os milhares de dispositivos que uma rede podem ter e que hoje são comumente alimentados de maneira uniforme e “burra”. Ou seja, ao invés de dutos elétricos, desprovidos de inteligência, a nova tecnologia Management PoE (Power of Ethernet) permite introduzir um nível de inteligência até recentemente impensável para a alimentação elétrica na rede. Através do mecanismo Gerenciável PoE, a energia que segue para a borda será exatamente a necessária para um dispositivo ou uma tarefa, e não a energia disponível no duto, como é a rega de hoje.

Aliás, mesmo sem o uso de PoE, os mais avançados sistemas operacionais dos switches (como é o caso do EXOS) contemplam a gestão de energia como um ponto crucial da arquitetura das redes.

Um exemplo disto é o uso para fins de energia dos novos gerenciadores de conexões de borda com tecnologia Universal Port (Porta Universal). Trata-se de uma camada inteligente que direciona o abastecimento de energia para eventos e operações automáticas, em toda a rede e permite lidar de uma única forma com o consumo de energia na rede, inclusive dos dispositivos na borda.

Uma das funções mais inovadoras desta porta universal é poder escolher a hora exata da operação de uma determinada porta de rede, indicando quando as portas acionadas via POE ou por vias tradicionais vão prover a energia e quando serão encerradas automaticamente, se estiverem inativas ou no final do dia de trabalho.

Por meio dessa tecnologia, redes conectadas a telefones VoIP, que consomem energia e potência ininterruptamente, podem ser desligadas no final do dia de trabalho e religadas no dia seguinte. A gestão inteligente da energia dos dispositivos de borda, com o Universal Approach, pode ser superior a 50% e, segundo estudos recentes da Extreme Networks, chegam a atingir nada menos que 75%.

De modo que a Green-IT caminha na direção de ser mais do que uma obrigação a ser perseguida. Nos casos das grandes redes ser verde pode representar também uma grande preservação de “verdinhas”.

. Por: Leonardo Bon é Diretor da Extreme Networks para o Brasil e América do Sul. | Perfil da Extreme Networks, Inc. - A Extreme Networks desenvolve, produz e instala soluções de infra-estrutura Ethernet que ajudam a resolver os mais complicados desafios da comunicação corporativa. Nosso compromisso com redes abertas nos posiciona como uma alternativa exclusiva na oferta de soluções de controle consistente e sem precedentes para aplicações e serviços. Nós acreditamos que a abertura é a base para o crescimento, a liberdade e a flexibilidade de escolha. Dirigimos o nosso foco para empresas e provedores de serviços que exigem performance, e redes convergentes capazes de suportar voz, vídeo e dados sobre infra-estruturas de cabo ou wireless. | www.extremenetworks.com

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