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06/05/2008 - 18:52

Petrobras participa da OTC em Houston


Reconhecida internacionalmente como uma das líderes em exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas, a Petrobras já recebeu três premiações na OTC. Em 2007, o engenheiro Marcos Assayag, do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), recebeu o Distinguished Achievement Award for Individuals (Prêmio de Distinção ao Indivíduo) por sua contribuição ao desenvolvimento de tecnologias para produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas.

A Petrobras participa até 8 de maio (quinta-feira), em Houston, Texas (EUA), da Offshore Technology Conference (OTC), maior evento da indústria de petróleo offshore no mundo. Na edição 2008 da OTC, a Petrobras destaca sua experiência no desenvolvimento e aplicação de tecnologias para o campo de Roncador, na Bacia de Campos. Em 2007, a OTC reuniu mais de 67 mil pessoas e cerca de 2.400 empresas de mais de 30 países.

Hoje, 6 de maio (terça-feira), estão sendo apresentados trabalhos técnicos de profissionais da Petrobras sobre o campo de Roncador. Descoberto em 1996, o campo tem 110Km² de área e está sob profundidades que variam de 1.500 a 1.900 metros, a mais profunda em que a Petrobras produz petróleo e gás. As características do campo de Roncador demandaram desenvolvimento ou adaptação de tecnologias para garantir o fluxo do petróleo e do gás dos poços até as plataformas e o escoamento da produção de forma eficiente e segura. As tecnologias utilizadas no Campo de Roncador deram à Petrobras o Distinguished Achievement Award for Organizations (Prêmio de Distinção a Empresas) da OTC, em 2001.

Devido à sua extensão e ao grande volume de hidrocarbonetos nele presentes, o desenvolvimento de produção em Roncador foi planejado para ocorrer em quatro módulos distintos, de acordo com a densidade do óleo (variando de 18° a 31° API).

A produção no campo teve início em 1999 e atualmente encontram-se em produção os dois primeiros módulos (compostos pelas seguintes unidades: FPSO-Brasil, P-52 e P-54). A Petrobras espera atingir, em dezembro de 2008, uma produção de 380 mil barris de petróleo por dia em Roncador e o pico de produção deverá ocorrer em 2014, quando espera-se ultrapassar a marca dos 480 mil barris de petróleo por dia.

O desafio do pré-sal - Além de Roncador, outro assunto que merecerá destaque no evento serão as recentes descobertas de óleo e gás feitas pela Petrobras na área do pré-sal da Bacia de Santos, em especial a de Tupi. Localizada a seis mil metros de profundidade, entre lâmina d’água e soterramento, e abaixo de uma espessa camada de sal, essa nova fronteira exploratória mudará a posição relativa do Brasil na indústria do petróleo, podendo alçá-lo ao restrito rol dos países detentores de grandes reservas.

Assim como ocorre na região de Tupi, onde a Petrobras opera em parceria com duas outras empresas – BG (25%) e Galp Energia (10%) – a companhia está estrategicamente posicionada como a principal operadora dessa fronteira exploratória. Embora os desafios tecnológicos sejam diretamente proporcionais à grandiosidade dessas novas descobertas na camada geológica do pré-sal, a Petrobras colocará em produção, até o final de 2010, o projeto-piloto de Tupi, com uma produção inicial de 100 mil barris por dia e cerca de 3,5 milhões de m3/dia de gás.

No momento, a companhia desenvolve o plano de avaliação do potencial dessas novas descobertas e prepara-se para já iniciar, no próximo ano, os testes de longa duração do reservatório de Tupi.

Exploração e Produção no Golfo do México - Até 2012, a Petrobras pretende investir U$15 bilhões no exterior, sendo 70% destinados à atividade de E&P. Os Estados Unidos receberão o maior volume de recursos (U$4,9 bilhões ou 32% do total investido fora do Brasil).

Em fevereiro de 2007, a Petrobras iniciou a produção do primeiro poço do campo Cottonwood, na parte norte-americana do Golfo do México. Cottonwood é o primeiro campo em águas profundas (670 metros de profundidade) desenvolvido e colocado em produção pela Petrobras, como operadora, no exterior.

A Petrobras tem participações em duas importantes descobertas no Golfo do México, os campos de Cascade e Chinook, localizados no Quadrante Walker Ridge. Os campos são operados pela Petrobras, que será a empresa pioneira, tanto na produção desse reservatório em águas ultraprofundas, como na utilização de uma plataforma do tipo FPSO (Floating Production, Storage and Offloading), cujo início da produção é estimado para 2010. Além disso, a Petrobras tem participações nas importantes descobertas de Saint Malo e Stones, ora em fase de avaliações e estudos, que são operadas pela Chevron e pela Shell, respectivamente.

A Companhia também tem crescido sua presença nas atividades exploratórias nos Estados Unidos, por meio da participação em leilões (Lease Sales) promovidos pelo Minerals Management Service (MMS), órgão regulador dos EUA para atividades no mar. Em março de 2008, no Lease Sale 206, a Petrobras ficou posicionada entre os principais vencedores, ao arrematar 22 blocos, com um investimento total de US$ 179 milhões, em um dos leilões mais competitivos já experimentados na região. Este valor foi oferecido pelos blocos localizados na região central e leste do Golfo do México, com destaque para as águas profundas e ultraprofundas. No momento em que as novas concessões forem confirmadas pelo MMS, a carteira de projetos exploratórios totalizará 369 blocos, dos quais é operadora em 202.

A Petrobras na OTC - Reconhecida internacionalmente como uma das líderes em exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas, a Petrobras já recebeu três premiações na OTC. Em 2007, o engenheiro Marcos Assayag, do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), recebeu o Distinguished Achievement Award for Individuals (Prêmio de Distinção ao Indivíduo) por sua contribuição ao desenvolvimento de tecnologias para produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas.

Em 2001, as tecnologias utilizadas no Campo de Roncador deram à Petrobras o Distinguished Achievement Award for Organizations (Prêmio de Distinção a Empresas). Em 1992, a Companhia já havia recebido a mesma premiação pelas tecnologias aplicadas no Campo de Marlim, na Bacia de Campos.

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