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04/12/2019 - 08:49

Mastercard Index

Estados Unidos, Nova Zelândia, Canadá e Israel são os melhores países para mulheres empreenderem. Terceira edição do índice Mastercard de Mulheres Empreendedoras mostra o Brasil em 5º lugar na categoria “Resultados dos Avanços das Mulheres”.

Mulheres empreendedoras continuam a superar desafios e estão abrindo negócios de sucesso como nunca antes visto, é o que mostra o Índice Mastercard de Mulheres Empreendedoras 2019 (Mastercard Index of Women Entrepreneurs – MIWE), lançado globalmente esta semana para avaliar a situação de mulheres empresárias ao redor do mundo. A nova edição do índice não só celebra os países onde elas têm as melhores condições para o sucesso, como também soa o alarme para nações onde ainda há importantes desigualdades, que as impedem de avançar.

O ranking geral preparado pela Mastercard, com informações disponibilizadas pela Organização Mundial do Trabalho, UNESCO e o Global Entrepreneurship Monitor, é obtido a partir de três componentes, denominados Resultados dos Avanços das Mulheres; Recursos de Conhecimento e Acesso Financeiro e Condições de Suporte Empresarial. Esses pilares verificam as condições impostas à cerca de 80% da força de trabalho feminina, presente nas 58 economias avaliadas pelo estudo.

Os resultados reafirmaram que as mulheres são capazes de fazer novos avanços nos negócios e têm taxas mais altas de participação da força de trabalho em mercados abertos, onde o apoio às PMEs e a facilidade de fazer negócios são altos. Elas também podem se beneficiar da disponibilização de recursos, incluindo acesso a financiamento, serviços financeiros e programas acadêmicos.

Dos 20 principais mercados classificados, 80% são economias de alta renda, alimentadas por condições empreendedoras altamente favoráveis. Isso inclui os Estados Unidos, que liderara o ranking pela primeira vez, e a Nova Zelândia, que ficou em segundo lugar.

Os 10 principais mercados do MIWE 2019: 1. Estados Unidos – 70,3 | 2. Nova Zelândia – 70,2 | 3. Canadá – 69,0 | 4. Israel – 68,4 | 5. Irlanda – 67,7 | 6. Taiwan, China – 66,2 | 7. Suíça – 65,8 | 8. Singapura – 65,6 | 9. Reino Unido – 65,6 | 10. Polônia – 65,1.

Além desses, outros países se destacaram pela melhora registrada de um ano para o outro, são eles: França (+22 posições), Indonésia (+13), Costa Rica (+11), Taiwan (+9), Irlanda (+7), Rússia (+6), Tailândia (+5) e Gana (+5).

Já o Brasil ocupa, em 2019, a 32ª classificação, tendo sofrido uma queda de duas posições em comparação a 2018 (-1,9% em relação ao índice anual anterior). Entretanto, o país destacou-se como um dos cinco principais mercados mundiais no componente “Resultados dos Avanços das Mulheres”, em que ocupa a 5ª posição do ranking geral.

O país é destaque nesta categoria, pelo nível de presença de mulheres no mercado de trabalho como um todo, mas também em cargos de lideranças e ocupações de nível técnico e o grau de atividade empreendedora feminina registrado na economia, juntamente com Filipinas, Colômbia, Canadá e Tailândia.

O estudo aponta ainda que as oportunidades para o empreender não estão necessariamente alinhadas à riqueza. Países com condições de apoio menos favoráveis, como Uganda, Gana e Botsuana, classificam-se como principais mercados quanto à propriedade de empresas por mulheres. O público feminino nesses mercados é considerado empreendedor “orientadas pela necessidade”, estimuladas pela necessidade de sobrevivência, apesar da falta de capital financeiro e do acesso a serviços facilitadores.

Os 10 principais mercados - mulheres empresárias como porcentagem de todos os empresários: 1. Uganda – 38,2% | 2. Gana – 37,9% | 3. Botsuana – 36,0% | 4. Estados Unidos – 35,1% | 5. Nova Zelândia – 31,8% | 6. Rússia – 31,2% | 7. Malawi – 31,1%\ 8. Austrália – 30,9% | 9. Angola -30,3%| 10. Portugal – 30,2%.

“As empresas de propriedade e lideradas por mulheres são fortes catalisadoras do crescimento econômico, melhorando a vida de todos. Com este estudo, estamos trazendo luz para grupos sub-representados, porque ainda hoje a desigualdade e a exclusão retêm as mulheres. Na Mastercard, acreditamos que boas ideias vêm de todos os lugares. Agora é a hora de governos e organizações se unirem para apoiar as mulheres a promover seus negócios, erradicando o preconceito de gênero e garantindo maior acesso à educação e inclusão financeira”, disse Ann Cairns, vice-presidente executiva da Mastercard.

Outros destaques: é encorajador observar que as mulheres estão alcançando a paridade de gênero com os homens em termos de atividade empreendedora em sete mercados: Equador, Indonésia, Filipinas, Vietnã, Gana, Nigéria e Uganda. Enquanto isso, melhorias em Angola, Malawi, Costa Rica, Tailândia, Emirados Árabes Unidos e Taiwan também ajudaram a diminuir tal disparidade.

As descobertas também mostraram a capacidade das mulheres de prosperar como donas de empresas e buscar oportunidades, mesmo quando as condições culturais e sociais não são ótimas. Isso é demonstrado em certos mercados em que as taxas de propriedade de empresas femininas e as tendências empreendedoras de oportunidades de melhoria são altas, apesar da falta de aceitação cultural/incentivo social. Segundo o Banco Mundial, 45% das economias em todo o mundo têm leis que restringem a decisão das mulheres de ingressar e permanecer na força de trabalho.

Os resultados mostram que existem significativas diferenças intrarregionais, particularmente no Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico. Enquanto mercados como Uganda, Gana, Botsuana, Malaui e Angola superam a em termos de empresariado feminino, no entanto, apesar dos esforços para melhorar as oportunidades nesse espaço, pares regionais na Arábia Saudita, Egito, Irã, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Tunísia e Etiópia ainda têm que trabalhar para melhorar os índices de mulheres empresárias situados em 15% ou menos. Da mesma forma, Nova Zelândia, Austrália e Vietnã superam pares regionais como Bangladesh, Índia, Malásia, Coréia do Sul e Japão em termos de participação feminina na propriedade de empresas.

Além de colocar o foco no progresso das mulheres empresárias em escala global, a Mastercard está comprometida em projetar um mundo melhor para as mulheres, que cria possibilidades ilimitadas para todos nós. Nos EUA, a Mastercard está cultivando empreendedoras por meio de programas como o Start Path e capacitando proprietárias de pequenas empresas em parceria com a Create & Cultivate. Na África e no Sudeste Asiático, a Mastercard está impulsionando empresas lideradas por mulheres por meio de acesso a microcréditos e novos mercados digitais em plataformas como Jaza Duka e o Mastercard Farmer Network. Além disso, o Mastercard Center for Inclusive Growth fornece suporte filantrópico para permitir treinamento em educação financeira e acesso a ferramentas e serviços vitais para mulheres empresárias em mercados carentes.

Metodologia — O Mastercard Index of Women Entrepreneurs de 2019 é o terceiro relatório que mostra o progresso e a conquista de mulheres empresárias/donas de empresas em 58 sociedades em todo o mundo. Com Angola sendo o mais novo mercado acrescentado à região do Oriente Médio e África, o Índice amplia sua tentativa de rastrear os fatores que sustentam a diferença de gênero entre os empresários. Representando quase 80% da força de trabalho feminina do mundo, ele destaca de que maneira os 58 mercados diferem em três níveis: (i) Resultados do avanço das mulheres, (ii) recursos de conhecimento e acesso financeiro e (iii) fatores de apoio empresarial. Os resultados também esclarecem quais fatores e condições são mais propícios para ajudar a diminuir a diferença de gênero entre mulheres empresárias/donas de empresas ou as mais inibitórias e incapacitantes, pesando assim a capacidade de as mulheres prosperarem nos negócios.

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