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13/02/2020 - 09:04

Fevereiro faz alerta para a luta contra o câncer infantil

Segundo o INCA, a doença é a causa número 1 de mortes por doença entre crianças e adolescentes brasileiros de 1 a 19 anos.

O dia 15 de fevereiro é lembrado como o Dia Internacional de Luta Contra o Câncer Infantil. No Brasil, a previsão do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2019, foi de 12 mil novos casos do chamado câncer infantojuvenil. Este, corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.

Diferente do câncer do adulto, o infantil afeta células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Segundo o INCA, a doença é a causa número 1 de mortes por doença entre crianças e adolescentes brasileiros de 1 a 19 anos. Predominantemente embrionário, os tumores nas crianças e nos adolescentes são constituídos de células indiferenciadas, que, geralmente, proporciona melhor resposta aos tratamentos atuais.

“Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias, que afetam os glóbulos brancos, células responsáveis pela defesa do organismo, destruindo agentes estranhos, como as bactérias, por exemplo. Além disso, os que atingem o sistema nervoso central, além dos linfomas, conjunto de cânceres que atacam o sistema responsável por ajudar a combater infecções”, afirma João Bosco Oliveira, médico imunologista e geneticista, sócio-fundador da Genomika Einstein, laboratório pioneiro de genética clínica no Recife.

Nesses casos, saber que existe a possibilidade de detectar predisposições ao câncer é uma grande aliada na prevenção e tratamento. A genética clínica é a especialidade que detecta, através de exames, essa predisposição.

Exames como esse, hoje em dia, já estão bem mais acessíveis, podendo ser realizados em laboratórios de genética clínica. Como no caso da famosa atriz de Hollywood, Angelina Jolie, especificamente para avaliar probabilidade de câncer, existe o exame chamado Painel Ampliado de Risco Hereditário do Câncer. “Esse teste avalia 145 genes associados a diversos tipos de câncer, como mama, intestino, próstata, endométrio, entre outros. A partir dos resultados, o paciente, em conjunto com seu médico, pode planejar o melhor programa de prevenção para a doença, com dados personalizados baseados na sua constituição genética”, explica João Bosco.

Para aqueles que já estão diagnosticados com câncer, saber qual a mais adequada droga para o tipo específico da doença também é de extrema importância para a eficácia do tratamento. É para isso que outro exame genético, o Oncoscreen, é utilizado. “O OncoScreen é um exame realizado no DNA e RNA do tumor para definir que drogas podem ser mais eficientes no tratamento daquele câncer. No teste, são detectadas fusões gênicas, alterações na sequência das bases de DNA e no número de cópias de 52 genes diferentes. A definição dessas alterações genéticas permite uma caracterização rápida e segura de cada caso analisado, com ganho de tempo e segurança nas decisões que serão tomadas”, afirma João Bosco.

Para o paciente, o processo de coleta para a realização do sequenciamento genético, etapa presente em todos esses exames, é simples. É realizada uma coleta da amostra, que pode ser de sangue ou saliva. Com isso, ela é processada no laboratório, onde é realizada a extração do DNA que está presente nas células. Após essa etapa, é feito o processamento da amostra e o sequenciamento de segunda geração para analisar a sequência do DNA amplificado em milhares de vezes. Todo esse processo é executado com o auxílio de robôs que agilizam e dão mais segurança e precisão ao processamento das amostras.

O acesso a esses exames, hoje em dia, também é facilitado já que muitos dos testes genéticos realizados no Brasil podem ser feitos através de planos de saúde, de acordo com norma emitida em 2013 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A medida ampliou a cobertura obrigatória, com exames mais complexos, e beneficiou milhões de usuários de planos individuais e coletivos de assistência médica do país. Para realizar os exames é preciso prescrição de um geneticista.

Entre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil estão palidez, hematomas ou sangramento, dor óssea, caroços ou inchaços, principalmente se indolores e sem febre ou outros sinais de infecção, além de perda de peso inexplicada, tosse persistente ou falta de ar, alterações oculares, fadiga, febre, entre outros.

Os pais devem estar alertas aos sinais. Alguma anormalidade, é necessário levar os filhos ao pediatra para avaliação. Na maioria das vezes, os sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância, mas isto não deve ser motivo para descartar a visita médica.

Perfil — O Laboratório Genomika Einstein é um laboratório que realiza testes inovadores de sequenciamento genético. Um dos pioneiros do Brasil a trazer a tecnologia de sequenciamento de segunda geração para o diagnóstico clínico de doenças raras e hereditárias, oncologia, medicina fetal e reprodutiva e farmacogenética, o laboratório conta com uma equipe de especialistas nas diversas áreas de biologia molecular, citogenética e bioinformática. Possui mais de 500 testes genéticos no portfólio e atua com diversos planos de saúde. Com sede no Recife e unidade própria em São Paulo e Porto Alegre, o Genomika Einstein atua de forma cooperada com parceiros em outros Estados e uma rede extensa de logística, coletando amostras em diversas cidades. Em 2015, firmou parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein para aumentar a oferta de testes genéticos no Brasil e a partir dessa parceria, em 2018 lançou o Centro de Medicina Personalizada, que permite o tratamento ainda mais individualizado para os pacientes. | https://www.genomika.com.br

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