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07/05/2008 - 10:05

Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar


Quem, em sã consciência e sem mentir, é capaz de jurar que após entornar umas e outras já não fez alguma loucura no final de uma noite e no começo de uma madrugada? Quem, com raiva de alguém após uma briga, não saiu pela vida e se entregou jurando amor eterno ao primeiro traste que encontrou? Quem de nós já não dormiu com o príncipe e acordou com o sapo, ou com a princesa e no dia seguinte deu de cara com a bruxa? Quem de nós aos 32 anos já não fez uma grande besteira na vida?

Estou escrevendo sobre o nosso craque Ronaldo e a confusão que o mesmo aprontou na semana passada. Ronaldo, um moço do bem, só estava voltando às suas origens, talvez tentando relembrar um tempo em que foi muito feliz, quando tinha amigos queridos e amores sinceros. Odeio preconceito de qualquer forma, seja de raça, origem, opção sexual e, principalmente, do sucesso, ou melhor dizendo, da inveja da maioria sobre as pessoas de grande êxito. Todos esses preconceitos somados à inveja foram a causa da grande repercussão do fato em si. Este moço humilde, simples, sem preparo, nem apoio, se sentindo sozinho com os hormônios à flor da pele saiu à caça e acabou “caçando gato por lebre”. Fazer o quê? A “burrada” já foi feita e a vida continua. Se ele ainda tiver algum amigo verdadeiro, este com certeza vai “zoar” bastante com Ronaldo, muito mais para rirem juntos do que para jogá-lo para baixo. Sua família — espero — não vai dar importância ao fato, afinal escândalo só se esquece com outro escândalo, o que em nosso país ocorre todos os dias e com coisas realmente muito mais importantes do que uma noitada de sexo não convencional de um jovem em busca de prazer.

Nosso craque tem tudo para superar esse fato. A vida não é só futebol e com o dinheiro que ele já ganhou poderá, se tiver juízo, ser feliz por muito tempo, criar bem o seu filho e achar um verdadeiro amor, sem festas cafonas em castelos decadentes, se livrando de um bando de “Marias Chuteiras” interesseiras e caras que vivem pegando no seu pé, pé este que já deu muitas alegrias a todos nós brasileiros.

Como já dizia uma velha música: “Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar e o mundo não se acabou”. A vida continua, o fato não tem a menor importância, pois o importante mesmo é ser feliz!

. Por: Sylvia Romano é advogada trabalhista, responsável pelo Sylvia Romano Consultores Associados, em São Paulo. E-mail: [email protected] .

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