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08/05/2008 - 10:25

CEOs lutam para acompanhar o ritmo das mudanças, segundo estudo da IBM

Executivos planejam investimentos significativos para atender as expectativas dos clientes.

São Paulo – O Estudo Global da IBM com CEOs, o maior estudo já realizado com altos executivos, revela um aumento significativo no número de líderes de negócios que vislumbram importantes mudanças pela frente, e também destaca como suas habilidades para absorver e gerenciar tais mudanças estão aumentando a distância entre as empresas líderes e os demais participantes do mercado.

Os CEOs demonstram um nível surpreeendente de otimismo ao reportarem as mudanças como oportunidades para obter vantagem competitiva. No geral, 83% dos CEOs entrevistados esperam mudanças substanciais no futuro – 68% dos executivos brasileiros compartilham essa expectativa –, um crescimento de 28% em relação a 2006. Entretanto, os CEOs admitem que suas habilidades para a gestão efetiva das mudanças está crescendo a um passo mais devagar.

Coletivamente, os CEOs apontam um gap de 22% entre a capacidade de suas organizações de gerenciar mudanças e suas expectativas quanto ao nível de mudança que precisarão administrar. Já na visão dos executivos latino-americanos, sua habilidade em lidar com as mudanças é apenas 5% inferior à necessidade futura.

Os CEOs apontam especificamente sua própria base de clientes como a fonte das mudanças mais importantes, principalmente devido ao surgimento de duas categorias de clientes: os ‘famintos por informação’ e os ‘preocupados com a sociedade’. De todas as tendências identificadas no estudo, os CEOs pesquisados planejam um crescimento substancial de seus investimentos para atingir estes grupos de clientes.

O Estudo Global com CEOs, da IBM, é baseado em entrevistas presenciais com 1.130 CEOs de 40 países e 32 setores da economia, e desenhado para capturar insights sobre como os desafios enfrentados atualmente pelos CEOs impactarão o futuro dos negócios. O estudo, intitulado “A Empresa do Futuro”, foi desenvolvido pela área de Consultoria da IBM em parceria com a Unidade de Inteligência do Economist.

“A empresa do futuro aceita a mudança como uma condição permanente de uma organização. Os CEOs que demonstram a capacidade de gerenciar grandes mudanças sabem que podem bater a concorrência, atingindo novos grupos de clientes e transformando seu plano de negócio em torno dos princípios da integração global,” afirma Ricardo Gomez, Diretor da IBM Global Business Services no Brasil. “E está claro que as empresas com melhor desempenho estão se distanciando dos concorrentes devido à sua capacidade organizacional de aproveitar as mudanças.”

A ascensão da categoria de clientes “famintos por informação”- Os “famintos por informação” desejam todos os tipos de informações e, freqüentemente, transmitem seus pontos de vista e expectativas mundialmente via Internet. Estes clientes estão trocando o papel passivo por um envolvimento mais intenso com as organizações e com outros grupos de clientes, demandando flexibilidade e capacidade de resposta das empresas com as quais escolhem fazer negócios. Embora estes clientes sejam mais demandantes, a maioria dos CEOs não os vêem como uma ameaça, mas como uma oportunidade para a diferenciação e capitalização de novas oportunidades de mercado.

Em linha com a visão dos executivos de todo o mundo, os CEOs brasileiros planejam um aumento de 23% nos investimentos para atender a estes clientes mais sofisticados e demandantes nos próximos três anos.

Esse investimento é ainda mais afirmado entre as organizações que apresentam melhor desempenho financeiro mundialmente. Os CEOs de empresas com altas taxas de crescimento nas margens de lucro indicam aumento de 36% nos investimentos focados nos clientes da categoria “famintos por informação” nos próximos 3 anos. A maioria deles serão dedicados a novas competências operacionais que melhorem a colaboração e a inovação nos produtos, mais orientados à transparência e adaptados a segmentos de mercado específicos.

A ascensão da categoria de clientes “preocupados com a sociedade” - Os CEOs concordam que as expectativas dos clientes com responsabilidade social corporativa (CSR) estão crescendo e que a responsabilidade social desempenhará um papel importante na diferenciação da empresa do futuro. Os clientes estão se unindo a organizações socialmente responsáveis e demandando cada vez mais produtos e serviços com este perfil.

Os CEOs indicam que, apesar dos clientes sempre terem se preocupado com questões sociais, somente agora estes temas estão sendo transformados em ações.

Para entender e atingir melhor o novo cliente preocupado com a sociedade, o grupo de CEOs pesquisados planeja aumentar seus investimentos na ordem de 25% nos próximos três anos, o maior aumento percentual dentre todas as tendências identificadas no estudo. Porém, na América Latina, esta tendência não se mostra tão forte, já que os executivos da região esperam crescer apenas 3% seus investimentos em iniciativas relacionadas a responsabilidade social corporativa.

Os CEOs também revelam que a reputação de suas iniciativas de CSR é uma importante ferramenta para atrair e reter funcionários. O estudo mostra, ainda, que enquanto o interesse dos CEOs por questões ambientais dobrou nos últimos quatro anos globalmente, esta preocupação não está bem distribuída por todo o mundo. Os CEOs da Ásia Pacífico e da Europa lideram o foco nas questões ambientais, seguidos pelos executivos das Américas.

Integração Global - O estudo revela que transformações fundamentais nas expectativas dos clientes mais demandantes e o crescimento do poder de compra nos mercados emergentes estão direcionando grandes mudanças nos modelos de negócios das organizações em todo o mundo. Os CEOs pretendem mudar significativamente seus planos de negócios para facilitar a colaboração em escala global e a reconfiguração rápida quando novas oportunidades aparecerem.

Oitenta e seis por cento dos executivos entrevistados planejam mudanças radicais em seu mix de competências, conhecimentos e recursos, sendo que, no Brasil, 78% dos líderes consultados demonstram esta preocupação. Adicionalmente, para aproveitar as oportunidades de integração global, mundialmente 75% dos CEOs pretendem entrar ativamente em novos mercados e 85% pretendem atuar extensivamente com parcerias para capitalizar oportunidades globais. Dentre os executivos brasileiros, 59% planejam explorar novos mercados e 86% afirmam sua intenção em atuar mais com parceiros externos.

Estudo Global com CEOs - As conclusões deste relatório são baseadas em entrevistas com 1.130 CEOs e líderes de negócios de 40 países, realizadas entre o final de 2007 e início de 2008.

Os participantes representam organizações dos setores público e privado de diversas indústrias e geografias. Dezenove por cento são empresas que empregam mais de 50.000 funcionários, enquanto 22% possuem menos de 1.000 empregados. O Estudo Global com CEOs é realizado a cada dois anos e fornece um benchmark das tendências de negócios globais. | www.ibm.com/enterpriseofthefuture | Site:www.ibm.com/br

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