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04/03/2020 - 08:07

Supermercados e Varejo devem impulsionar crédito via peer to peer lending em 2020


Em busca de capital de giro, setor adere à modalidade de financiamento por meio de empréstimo; investidores também demonstram confiança no segmento varejista, sobretudo impulsionados por produtos com garantia.

Em ascensão no Brasil, o modelo de crédito que conecta investidores a empresas pela internet conhecido como peer to peer lending, deve ganhar mais força junto ao segmento supermercadista e em outros setores do varejo em 2020. Os empresários do comércio estão cada vez mais convencidos de que o acesso descomplicado a empréstimos de pessoas físicas pode ajudar seu negócio a crescer mais rápido. Os investidores, por outro lado, estão fugindo de investimentos de renda fixa por conta da baixa histórica da Selic (4,5%) e, ao mesmo tempo, confiam no fluxo financeiro do varejo.

Na Ulend, plataforma que conecta os investidores às empresas, para o empréstimo há ainda mais uma vantagem que acelera os negócios: garantia aos investidores. Isso porque alguns supermercados e varejistas aceitam o modelo de gestão de recebíveis por parte da Ulend, o que eleva as taxas de retorno a indicadores de até 30%, e, simultaneamente, diminuem significantemente o risco. De acordo com o sócio fundador da Ulend, houve um crescimento de 7,5% na procura de varejistas e supermercados por acesso a capital em 2019. Para 2020, a expectativa é que esse número chegue a aproximadamente 12%.

“O investidor que costumava apostar na renda fixa se vê obrigado a buscar diversificação da carteira por conta da baixa da Selic. Mas, muito deles não querem se expor a riscos desnecessários. Por isso, emprestar para o supermercado ou varejistas que podem funcionar com o modelo de empréstimos com garantia, é uma alternativa muito interessante. Então o ativo se torna relevante para o investidor e, por consequência, o capital é destravado para as empresas desse setor”, explica.

As perspectivas de crescimento do empréstimo interpessoal no varejo são embasadas também por números do mercado. Só a demanda por investimento para capital de giro já mostra esse potencial: segundo o Banco Central, o valor total da carteira de crédito de pessoa jurídica na modalidade capital de giro é de R$ 278,6 bilhões. Desse montante, R$ 185 bilhões estão na carteira dos cinco maiores bancos no País.

Neste contexto, a fintech recebeu mais de R$ 250 milhões em solicitações de empréstimos e viabilizou R$ 12 milhões até o momento. Além disso, em apenas um ano, sua base de investidores já conta com mais de 4 mil cadastros, entre pessoas físicas, jurídicas, family offices e até fundos de investimentos. Para 2020, a expectativa da empresa é de expansão: está previsto o lançamento de um aplicativo, a automação e a otimização dos sistemas, a contratação de colaboradores e o investimento em marketing. O crescimento será suportado pela receita do negócio e pelo aporte de R$ 1,8 milhão conquistado via plataforma de equity crowdfunding EqSeed.

“A economia vem em um momento de retomada e há uma verdadeira revolução em curso no mercado financeiro nesse sentido. A Ulend faz parte desse movimento de desburocratização do acesso ao capital e a diversificação de ativos de investimentos. Há demanda existe, o desafio é grande, mas estamos muito otimistas”, finaliza.

Perfil — A Ulend conecta empresas a investidores de forma ágil e segura através de uma plataforma P2P lending. Para as empresas, o empréstimo é viabilizado com rapidez e sem burocracia. Já os investidores podem contar com investimentos online de alta rentabilidade, além ainda da opção por empréstimos com e sem garantia. Seu foco está no financiamento para capital de giro para empresas que faturam até R$ 200 milhões por ano.

A empresa é fundada por Beatriz Antibero e Gabriel Nascimento. Formada em Administração de empresas pelo Insper, Beatriz possui ampla experiência no mercado financeiro, com passagens pelo Itaú BBA e Banco ABC, atuando nas áreas de Estruturação de Renda Fixa, Crédito e Business Inteligence. Nascimento, por sua vez, é formado em Engenharia Mecânica pela UNESP e possui MBA na FGV. Além de passagem pela indústria e área de tecnologia de informação bancária, atuou durante três anos no Itaú BBA e um ano no Itaú. | www.ulend.com.br

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