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10/03/2020 - 08:52

Presidente Jair Bolsonaro e presidente Donald J. Trump reafirmam aliança estratégica do Brasil e EUA


Presidente Jair Bolsonaro e o presidente Donald J. Trump reafirmaram a aliança estratégica entre o Brasil e os Estados Unidos, aprofundando a parceria entre os seus dois países. Os dois líderes concentraram-se no aumento da prosperidade econômica, no fortalecimento da democracia e na promoção da paz e da segurança.

O presidente Bolsonaro e o presidente Trump reiteraram o apoio de seus países à democracia na região, incluindo apoio ao presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e à Assembleia Nacional da Venezuela democraticamente eleita, em seu trabalho para restaurar a ordem constitucional na Venezuela. Os dois líderes também discutiram o apoio aos esforços da Bolívia para a realização de eleições livres e justas.

O presidente Bolsonaro e o presidente Trump reiteraram seu compromisso com a paz e a prosperidade no Oriente Médio, e o presidente Bolsonaro elogiou a visão dos EUA para a coexistência pacífica entre o Estado de Israel e um Estado palestino.

Como líderes das duas maiores economias do hemisfério, o presidente Bolsonaro e o presidente Trump destacaram os potenciais benefícios da ampliação das relações econômicas bilaterais para trabalhadores e empresas brasileiros e norte-americanos. Com esse propósito, instruíram seus negociadores de comércio a aprofundar discussões para um pacote bilateral de comércio este ano, visando à intensificação da parceria econômica entre os seus dois países.

Os dois líderes também discutiram acelerar a participação do Brasil no programa de Operadores Econômicos Autorizados, que agilizará o comércio entre os dois países ao garantir a segurança dos bens importados, com objetivo de entrada no programa em 2021.

O presidente Trump reiterou o apoio dos Estados Unidos ao início do processo de acessão do Brasil à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e exorta seus parceiros na OCDE a trabalhar em conjunto com os Estados Unidos para esse objetivo, que ajudará o crescimento da economia brasileira e o aumento de sua competitividade.

Os dois líderes registraram que suas equipes estão avançando em outras áreas de cooperação bilateral, inclusive a colaboração em pesquisa e desenvolvimento militar e a assinatura de um memorando de entendimento no âmbito do programa América Cresce, para estimular o desenvolvimento econômico no hemisfério. Eles também enalteceram outras áreas de cooperação em curso, tais como os setores aeroespacial, de ciência e tecnologia, saúde e inovação.

Os dois presidentes também discutiram a 'Iniciativa Um Trilhão de Árvores', um esforço que visa ao replantio, combate à degradação e melhor proteção de um trilhão de árvores em todo o mundo até 2050, por meio de ações coletivas de todos os setores da sociedade. Os dois líderes também saudaram a assinatura do Plano de Trabalho Brasil-Estados Unidos para Ciência e Tecnologia 2020-2023 como um instrumento fundamental para a pesquisa conjunta e promoção de novas tecnologias.

Na esteira o Brasil assina com EUA acordo militar que dá acesso a fundo de US$100 bilhões — O acordo pode ainda ajudar o Brasil a capacitar sua indústria e abrir o mercado norte-americano para a indústria nacional da área militar.

O pacto RDT&E — sigla em inglês para pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação— prevê a possibilidade de parceria em projetos para tecnologias de defesa, que podem levar a produtos com patentes a serem divididas entre os dois países e exploradas pelas empresas desenvolvedoras.

O financiamento será público, e terá que ser dividido entre os dois países, mas o desenvolvimento das pesquisas será feito por empresas privadas.

Empresas brasileiras e americanas poderão se associar para desenvolver tecnologias e se candidatar ao financiamento pelo fundo.

O acordo não prevê um valor obrigatório de financiamento e os custos serão divididos entre os dois países, em que pese a diferença nos tamanhos das economias e dos orçamentos das duas nações.

No entanto, na questão tecnológica, o aporte de tecnologia inicial não precisará ser equitativo, o que, segundo o governo brasileiro poderá trazer mais capacitação para a indústria nacional de defesa, que tem hoje 220 empresas, entre elas Embraer, Taurus e Companhia Brasileira de Cartuchos, mas são em sua maioria de médio ou pequeno porte.

O Brasil exporta produtos de defesa hoje para 85 países, com vendas de 1,23 bilhão de dólares em 2019.

A meta do governo, no entanto, é abrir mais mercados, especialmente o americano, maior do mundo, e o dos 28 países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) —do qual o Brasil se tornou aliado extra-bloco no ano passado por incentivo dos americanos.

Quase todos esses países têm acesso ao Fundo Americano de Defesa.

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