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08/05/2008 - 11:16

Mercosul terá apoio da União Européia para desenvolver projetos de biotecnologias

O objetivo é dar competitividade aos países nas áreas das cadeias produtivas: florestal, oleaginosas, carne aviária e bovina.

O Mercosul e a União Européia (EU) estão desenvolvendo um sistema de cooperação regional com o objetivo de promover o desenvolvimento da biotecnologia, visando a aumentar a competitividade do bloco sul-americano no mercado internacional.

É o Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Biotecnologias no Mercosul (Biotech), iniciativa de cooperação entre a UE e o bloco sul-americano, cujo lançamento no Brasil será realizado no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, às 16h, do dia 8 de maio (quinta-feira).

O programa foi concebido de forma a incrementar a geração de conhecimento em cadeias produtivas relevantes para os países do Mercosul e transferência de tecnologia da UE para os países do bloco, de forma integrada com empresas. As áreas escolhidas foram carne bovina, carne aviária, florestal e oleaginosas.

Segundo o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antônio Barreto de Castro, o Biotech busca promover o desenvolvimento da biotecnologia agroindustrial, ao apoiar a competitividade das produções regionais. “A primeira convocatória foi realizada à semana passada. Em seminários regionais, no Brasil e também em outros países do bloco, já definimos as áreas prioritárias”, explicou.

Os dois blocos já haviam assinado, em 2001, Memorando de Entendimento, que definiu como prioridade a cooperação científica e tecnológica entre os países do Mercosul e da UE. Na ocasião, ficou estabelecido que seriam destinados 48 milhões de euros para o período de 2000 a 2006.

O Biotech contará com recursos da ordem de 7,3 milhões de euros, sendo 1,3 milhões de euros o valor da contrapartida do Mercosul. A primeira convocatória disponibilizou 4 milhões de euros, distribuídos igualmente para cada uma das áreas.

As prioridades, segundo Castro, são a sanidade animal das cadeias produtivas de carne bovina e avícola, com foco em tecnologias para diagnóstico da aftosa, da salmonella e da campylobacter (ambas bactérias que causam doenças em aves); a produção de biocombustíveis, principalmente o etanol, na área florestal; e as tecnologias para o combate à ferrugem da soja, no caso da área definida como oleaginosas.

Os resultados esperados com o programa são ter uma plataforma de coordenação regional no âmbito do Mercosul, na área de biotecnologia, que vincule empresários, pesquisadores e governos e que permita a implementação de uma estratégia regional no setor das biotecnologias, facilitando a transferência de conhecimento; desenvolver projetos integrados; e aumentar as atividades de transferência de tecnologia do setor acadêmico para o setor produtivo.

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