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24/03/2020 - 10:05

Como gerenciar o caos da estratégia multi-cloud


Conforme a corrida para a nuvem acelera, benefícios e desafios do ambiente multi-cloud ficam cada vez mais evidentes. Não há dúvidas de que implantações nesse modelo têm um papel fundamental em tudo: das necessidades internas de negócio até as iniciativas de transformação digital. Por outro lado, é essencial que a Tecnologia da Informação garanta visibilidade efetiva, governança, segurança e controle em nuvens públicas e privadas, enquanto as implantações de estratégia multi-cloud amadurecem em áreas de TI padrão e operacionais. Por isso é importante desenvolver estratégias para enfrentar esses desafios.

Os gestores precisam de uma solução para atenuar os riscos de uma arquitetura multi-cloud e desafios operacionais, o que pode inclusive melhorar o compliance, a precisão e as necessidades de DevOps e SecOps, reduzindo o estresse na equipe de TI.

Para obter informações sobre a situação atual e qual direção as implantações em várias nuvens vão seguir, a A10 Networks firmou parceria com a Business Performance Innovation (BPI) Network, para uma pesquisa global de executivos de negócios e de TI. Os resultados oferecem um olhar revelador do estado de rápida evolução, a partir da utilização da estratégia multi-cloud, das práticas de gerenciamento e das plataformas que visam moldar o ramo de TI nos próximos anos.

O consenso multi-cloud — A estratégia multi-cloud tornou-se um modelo padrão para a TI moderna. Dos entrevistados, 65% responderam que já utilizam duas ou mais plataformas públicas de nuvem, por exemplo. E esses resultados não são só de projetos piloto ou casos isolados; metade das companhias entrevistadas moveram, pelo menos, 30% de suas aplicações corporativas para a nuvem, e 35% migraram mais da metade.

É possível entender essa migração em massa. Hoje, plataformas públicas de armazenamento e tecnologias privadas de armazenamento oferecem uma rica variedade de opções para organizações, que buscam suplementar ou ir além das restrições da infraestrutura tradicional. Para a pesquisa, os entrevistados alegaram uma vontade de aproveitar essa flexibilidade, para abordar prioridades e casos de uso, incluindo acelerar a transformação digital, melhorar a eficiência da computação e dos custos, atender aos requisitos regulatórios e aumentar desempenho, escalabilidade e confiabilidade.

Utilizar uma abordagem de multi-cloud pode multiplicar a eficácia dessa estratégia. Distribuindo, software, aplicações e dados na nuvem em vários ambientes e provedores, as organizações podem fornecer o melhor ajuste para cada caso e carga de trabalho – sendo esse um benefício relatado por mais de um terço dos entrevistados.

Reconhecer os potenciais benefícios dessa estratégia é a parte mais fácil; percebê-los é outra história. A maioria das organizações que participaram da pesquisa relata dificuldades em gerenciamento de custos e complexidade, na melhoria de visibilidade e integração, na garantia da flexibilidade e na aplicação de melhores práticas nos espaços de armazenamento que usam.

Muitos atribuem isso às deficiências dos fornecedores com os quais trabalham. Apenas 9% dos entrevistados estão extremamente satisfeitos com as soluções atuais para implantação de uma arquitetura multi-cloud. Enquanto quatro vezes mais enxergam a necessidade de melhorias significativas.

Mas que tipo de melhoria? As mais requisitadas incluem visibilidade e análise centralizadas em segurança e desempenho (56%), ferramentas automatizadas para agilizar o tempo de resposta e reduzir custos (54%), e gerenciamento centralizado (50%). Essas considerações deveriam ter destaque no desenvolvimento do modelo operacional Polynimbus para estratégias multi-cloud bem-sucedidas.

O paradoxo multi-cloud – bons resultados, investimento contínuo e falta de sucesso? Enquanto a maioria das organizações ainda precisa enxergar todos os benefícios de se utilizar essa estratégia, algumas companhias já conseguem ver valor na arquitetura multi-cloud. Quase dois terços das organizações entrevistadas apontaram a redundância e disaster recovery entre as vantagens do uso de vários fornecedores; enquanto quase metade dos entrevistados mencionou otimização de custo e desempenho.

Resultados como esses dão às organizações um motivo para continuar e estender a estratégia multi-cloud. Nos últimos dois anos, 85% dos entrevistados conseguiram avançar no uso da nuvem; mais da metade mencionou um progresso significativo; e quase um quinto está avançando para a estratégia cloud-first. E isso só tende a crescer, 84% dos líderes de negócios e de TI querem aumentar o uso de nuvens públicas e privadas nos próximos dois anos

Então, qual o paradoxo? Enquanto o uso da estratégia multi-cloud cresce, apenas 11% dos entrevistados acreditam que obtêm sucesso a partir dos benefícios de uma arquitetura multi-cloud.

Por isso é necessária a eficiência operacional, da mesma maneira que já foi feita com data centers, mas agora com ambientes híbridos e multi-cloud. A necessidade de ferramentas que entreguem visibilidade e gerenciamento adequado é de primeira prioridade para maximizar o potencial da nuvem.

Para finalizar, o link para o nosso relatório completo: “Mapeando a empresa de múltiplas nuvens: próximas etapas na otimização de negócios e agilidade, eficiência e segurança de TI”: https://www.a10networks.com/marketing-comms/reports/mapping-the-multi-cloud-enterprise/

. Por: Ivan Marzariolli , country manager da A10 Networks.

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