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Principais projetos da Petrobras no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)


O Plano de Aceleração do Crescimento do Brasil (PAC), lançado dia 22 de janeiro pelo governo federal, inclui 183 projetos do Plano Estratégico da Petrobras e seus parceiros, que representam, até 2010, investimentos de R$ 171,7 bilhões da companhia em programas de petróleo e gás e combustíveis renováveis.

Ancorado nos princípios de responsabilidade sócio-ambiental e rentabilidade, o Plano Estratégico alinha-se ao PAC na coincidência de suas metas. São premissas do PAC para o setor, em consonância com as metas da companhia: garantir, no longo prazo, a auto-suficiência sustentada do Brasil em petróleo, com produção mínima 20% acima do consumo nacional, relação reserva/produção mínima de 15 anos e aumento da produção de óleos leves ampliar e modernizar o parque de refino, aumentando a participação do óleo nacional na carga processada e melhorando a qualidade dos derivados acelerar a produção e a oferta de gás nacional, e assegurar a liderança do Brasil na área de biocombustíveis

A ampla carteira de projetos do Plano de Negócios da Petrobras para o período 2007 – 2010 tem ainda como objetivos aumentar as reservas de petróleo e gás, expandir a infra-estrutura de transportes e distribuição e intensificar as pesquisas e o desenvolvimento de combustíveis e fontes alternativas e renováveis de energia.

Para manter uma produção crescente também no longo prazo, a Petrobras vem ampliando seu portfólio exploratório. Possui atualmente, para exploração futura, mais de uma centena de blocos arrematados à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Além disso, tem contratos de exploração em diversas áreas de outros países, permitindo estabelecer a meta de produção de 4.556.000 barris diários em 2015. Para o final da década, a previsão é de uma produção total de petróleo e gás de 3.493.000 barris por dia, dos quais 2.925.000 dos campos situados no Brasil.

Além dos diversos projetos em andamento, em 2007 serão iniciados outros empreendimentos relevantes, com destaque para os grandes investimentos previstos na área do Abastecimento, como a Refinaria Abreu e Lima, do Nordeste, e o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro.

A seguir, os principais projetos de investimento do Sistema Petrobras para os próximos anos que integram o Programa de Aceleração do Crescimento do Brasil – PAC.

Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás)- Para aumentar a oferta de gás natural na região Sudeste do Brasil, o Plangás tem como meta ampliar a produção dos atuais 15,8 milhões de m3 para 40 milhões m³/dia no final de 2008 e 55 milhões m³/dia no final de 2010. Com investimentos de R$ 25 bilhões no período, o plano envolve diversos projetos e, entre outros benefícios, aumentará a confiabilidade do sistema elétrico nacional, disponibilizando gás natural para a geração térmica.

Entre os projetos do Plangás destacam-se: Desenvolvimento do Campo de Mexilhão: Localizado na Bacia de Santos, destina-se a produzir 15 milhões de m3 de gás por dia, com início de operação previsto para 2009 e investimentos de R$ 4,4 bilhões. O projeto envolve a construção e instalação de uma plataforma fixa na profundidade de 172 metros, duto submarino de 145 km que ligará a plataforma no mar à unidade de tratamento de gás (UTG), a ser construída em Caraguatatuba (Litoral Norte de São Paulo), de onde o gás será escoado por um duto terrestre até Taubaté (Vale do Paraíba –SP) e daí para o consumo.

Desenvolvimento do Campo de Golfinho: Situado no mar do Espírito Santo, terá capacidade para produzir 100 mil barris de petróleo e 3,5 milhões de m3 de gás por dia, por meio de um navio plataforma. Com início de operação previsto para o primeiro trimestre de 2007, o projeto envolve investimentos de R$ 2 bilhões.

Unidade de Processamento de gás em Cacimbas: No município de Linhares, a 200 km de Vitória, integra o Pólo Cacimbas, em ampliação, para atender ao desenvolvimento potencial da produção de gás natural no Espírito Santo. Para escoar a produção, a infra-estrutura envolve a construção dos gasodutos Cacimbas-Vitória, com previsão de entrada em operação no primeiro trimestre de 2007, Cabiúnas-Vitória, previsto para o quarto trimestre de 2007, e Cabiúnas-Reduc, com conclusão em 2009.

Construção de gasodutos e projetos de gás natural liquefeito - A rede de gasodutos em construção ou a serem construídos pela Petrobras envolve investimentos totais de R$ 15 bilhões (R$ 12,5 bilhões até 2010) e a implementação dos projetos de gás natural liquefeito (GNL), orçados em R$ R$ 5 bilhões (R$ 2,9 bilhões até 2010) . Confira a seguir os principais projetos:

Gasoduto Urucu - Coari – Manaus: Com extensão de 662 Km, tem como objetivo escoar para Manaus o gás natural produzido em Urucu. O projeto inclui a construção de um duto entre Urucu e Coari para o escoamento da produção de gás liquefeito de petróleo (GLP). Início de operação no primeiro trimestre de 2008 e investimentos de R$ 1,26 bilhão.

Gasoduto Sudeste – Nordeste (Gasene): Destinado a interligar totalmente a rede de gás do Sudeste com o Nordeste, compreende os trechos Cacimbas – Catu, Cacimbas – Vitória e Cabiúnas – Vitória. Juntamente com outros gasodutos na Malha Nordeste, como Catu-Carmópolis (265 km de extensão, vazão de 9,1 milhões de m3/dia, início de operação previsto para o segundo trimestre de 2008), envolve investimentos de R$ 4,6 bilhões até 2010.

Malha Sudeste: Construção do Gasoduto Campinas – Rio, de 453,6 km de extensão, com capacidade de transportar até 5,8 milhões de m³/dia de gás natural e investimentos totais de R$ 862,5 milhões.

Gás Natural Liquefeito (GNL): Projetos em estudo para contratação de navios convertidos para regaseificar o GNL, a serem instalados na Baía da Guanabara (Rio de Janeiro) e no Porto de Pecém (Ceará). A entrada em operação deste projeto está prevista para o primeiro trimestre de 2009 e o volume de investimentos será de cerca de R$ 2,9 bilhões até 2010.

Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - Maior obra individual já realizada pela Petrobras, com investimentos totais de R$ 21 bilhões (R$ 8,2 bilhões até 2010), em parceria com sócios privados, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) terá capacidade para processar 150 mil barris/dia de petróleo pesado brasileiro. Será formado por uma Unidade de Produção de Petroquímicos Básicos (UPB) e por seis unidades petroquímicas de segunda geração.

Estão incluídos no empreendimento o Centro de Integração de São Gonçalo (município da área metropolitana do Rio), uma base logística em São Gonçalo e o duto de fornecimento de petróleo. Início de implantação previsto para o quarto trimestre de 2008 e operação em 2012.

A produção do Comperj modificará estruturalmente a petroquímica brasileira. Os principais produtos do complexo: na primeira geração, óleo diesel, eteno, propeno, benzeno, paraxileno e butadieno; na segunda geração destacam-se polietileno, polipropileno, PET, PTA, etilenoglicol e estireno.

Refinaria Abreu e Lima (Nordeste) - Destinada a processar 200 mil barris de petróleo pesado por dia, a construção da refinaria no estado de Pernambuco será efetivada em associação com a PDVSA, estatal da Venezuela. Estão previstos investimentos em infra-estrutura portuária, abastecimento de água, construção de emissário para efluentes, construção de linha de transmissão de energia elétrica, dutos para escoamento de petróleo e derivados, além de investimentos em projetos sociais na região.

As obras de terraplanagem começam em julho de 2007. A implantação está prevista para o primeiro semestre de 2008 e a operação para 2012. Os investimentos totais serão de R$ 10 bilhões (R$ 5,6 bilhões até 2010). A Refinaria Abreu e Lima terá como produtos, em ordem de volume produzido, óleo diesel, coque, nafta, GLP e óleo bunker e será voltada para atender especialmente à demanda dos estados da região Nordeste.

Outros projetos petroquímicos com parceiros privados - Polipropileno Paulínia S.A. (PPSA): Unidade de produção de polipropileno (PP), localizada em Paulínia (SP), com capacidade inicial de produção de 300 mil toneladas/ano, utilizando como matéria-prima o propeno produzido nas refinarias da Petrobras, localizadas nos municípios paulistas de Paulínia (Replan) e São José dos Campos (Revap). Investimentos totais de R$ 500 milhões e início de operação no primeiro semestre de 2008. Sua produção será destinada ao mercado interno e à exportação.

Complexo Acrílico da REGAP – MG: Destinado à produção de Ácido Acrílico utilizando o propeno produzido pela refinaria da Petrobras localizada em Betim, na Grande Belo Horizonte. Investimentos de R$ 1,3 bilhão e conclusão prevista para 2011.

Petroquímica SUAPE – PE: Planta para produção de 550 mil toneladas/ano de PTA (Ácido Tereftálico Purificado). Com produção destinada às indústrias têxteis e de embalagens plásticas, terá investimentos de R$ 1,2 bilhão e operação prevista para 2009.

Projeto Têxtil – CITEPE – PE: Este projeto faz parte de um Pólo Têxtil no Nordeste, no Porto de Suape, município de Ipojuca (PE). Os investimentos previstos são de R$ 678,7 milhões e início de operação até o final de 2007.

Ampliação e Modernização no Parque de Refino - Os empreendimentos para ampliação e modernização das refinarias da Petrobras visam a aumentar a carga processada em 100 mil barris/dia e elevar o volume de petróleo nacional processado em 250 mil barris/dia (de 80% para 90% da carga processada).

O investimento de R$ 22,6 bilhões, (até 2010), envolvendo obras em todas as refinarias da Petrobras, também têm como objetivo aprimorar a qualidade dos combustíveis, tornando-os mais “limpos” com importante efeito sócio-ambiental. A melhoria da qualidade do óleo diesel evitará emissões estimadas em mais de 86 mil toneladas de SOx por ano, contribuindo para a qualidade de vida nas cidades.

Construção e aquisição de navios - A renovação da frota de petroleiros prevê a construção, em estaleiros nacionais, de 42 unidades, com encomenda inicial de 26, das quais 15 serão entregues até 2010. Os investimentos chegam a R$ 4,1 bilhões, com elevado índice de nacionalização. Ainda serão encomendados 2 super-petroleiros (VLCC) no Brasil, antes de 2010.

Biocombustíveis - O programa de biodiesel da Petrobras prevê, inicialmente, a instalação de unidades industriais em Candeias (BA), Montes Claros (MG) e Quixadá (CE), com capacidade para produzir 50 mil toneladas/ano cada uma e início de operação no final de 2007, envolvendo recursos totais de R$ 570 milhões. A Petrobras também analisa a possibilidade de construir outras usinas de biodiesel, em parceria com sócios privados, em diversos pontos do País, até 2008. A disponibilidade prevista de 855 mil metros cúbicos por ano de biodiesel em 2010 permitirá que 2,3 milhões de toneladas/ano equivalentes em emissões de gás carbônico sejam evitadas.

Etanol: Fase inicial da implantação de projetos do Corredor de Exportação de Álcool, envolvendo a construção de alcooldutos para escoamento de etanol para exportação.

HBIO: Processo tecnológico desenvolvido pela Petrobras para produção de diesel nas refinarias convencionais, utilizando a mistura de petróleo com óleos vegetais. Em 2007 o processo será implantado em quatro refinarias, em Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, envolvendo investimentos de R$ 150 milhões. A demanda de óleos vegetais chegará a 425 mil m3 em 2010. Até 2011 o HBIO será produzido também nas demais unidades de refino da Petrobras no Brasil.

Produção: manutenção da auto-suficiência - Para manter sustentável a auto-suficiência do Brasil em petróleo a Petrobras tem uma carteira com dezenas de projetos, envolvendo investimentos de R$ 81 bilhões, até 2010, em exploração e produção. Veja a seguir os principais projetos:

Desenvolvimento de Marlim Leste (P-53): Instalação de um navio- plataforma (P-53) do modelo FPSO, com capacidade de produção de 180 mil barris/dia e início de operação no primeiro trimestre de 2008.

Bacia de Campos - Desenvolvimento de Marlim Sul (P-51): Instalação de uma plataforma do tipo semi-submersível (P-51), a primeira deste tipo totalmente construída no Brasil, com início de operação para o primeiro trimestre de 2008 e capacidade de produção de 180 mil barris. Bacia de Campos.

Desenvolvimento de Roncador Módulo 1 (P-52): Instalação no primeiro trimestre deste ano de uma plataforma do tipo semi-submersível (P-52), com capacidade de produção de 180 mil barris/dia. Bacia de Campos.

Desenvolvimento de Roncador Módulo 2 (P-54): Utilização de um navio plataforma (FPSO), denominado P-54, a ser instalado no terceiro trimestre de 2007, com capacidade para 180 mil barris/dia. Bacia de Campos.

Desenvolvimento de Campo de Piranema (SE): Instalação de uma plataforma flutuante para produção de petróleo leve de alta qualidade, no segundo trimestre de 2007, na Bacia de Sergipe, com capacidade para 30 mil barris por dia.

Desenvolvimento do Campo de Frade (RJ): Instalação de uma plataforma flutuante para produção de 100 mil barris/dia em 2009.

Desenvolvimento do Campo de Jubarte Fase 2 (ES ): Instalação da plataforma P-57, a ser contratada, com capacidade para 180 mil barris/dia e previsão de entrada em operação para 2010.

Desenvolvimento do Campo de Roncador Fase 2 (RJ): Instalação de uma plataforma flutuante, P-55, a ser contratada, com capacidade para 180 mil barris/dia e entrada em operação em 2011.

Exploração: A intensificação da atividade exploratória (procura de novos campos de petróleo) é fundamental para garantir, no longo prazo, a sustentabilidade da auto-suficiência. As atividades de exploração realizadas até 2010 terão impacto, sobretudo, na produção posterior a este período, permitindo que o País mantenha uma produção de petróleo superior à demanda nacional de derivados.

A Petrobras investirá R$ 15,5 bilhões em exploração até 2010. Incluindo os investimentos de outras companhias (parceiros e terceiros), os recursos a serem aplicados no PAC, em exploração de petróleo, estão estimados em R$ 23,5 bilhões até 2010.

Os elevados investimentos no Brasil nos próximos anos permitirão à Petrobras manter as metas robustas de crescimento que a companhia passou a adotar para as suas diversas atividades desde 2003, com ênfase no desenvolvimento industrial do País. A produção de petróleo vai continuar em ritmo crescente, apenas com o aproveitamento das reservas já descobertas e com a implantação dos projetos já definidos e em andamento. | Crédito da foto: Stéferson Faria/Petrobras

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