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08/05/2008 - 12:06

Investment grade estimula hotelaria e segunda residência no Nordeste

Para o já aquecido mercado turístico-imobiliário do Nordeste, o grau de investimento significa muito mais do que o reflexo imediato de alta na Bolsa de Valores e queda no valor do dólar em relação ao real: a conquista facilitará a captação de recursos para empreendimentos de altíssimo padrão. Estes, com certeza, incluem-se entre os destinos dos investimentos de fundos de pensão internacionais que operam apenas em países com o chamado investment grade. Assim, deverão começar a receber um escopo maior de recursos estrangeiros que priorizam projetos produtivos e geradores de emprego e renda. Também favorece esse mercado nordestino o fato de, no curto prazo, o Brasil ficar menos suscetível aos desdobramentos da crise norte-americana, credenciando-se, inclusive, a receber capital oriundo dos Estados Unidos em busca de portos mais seguros para investimentos financeiros e físicos.

Nesse cenário, ampliam-se as perspectivas de investimentos no setor turístico-imobiliário do Nordeste, onde grupos internacionais já realizam numerosos empreendimentos. Essas obras, em especial nas áreas de hotelaria e segunda residência, são responsáveis, hoje, pela maioria dos R$ 4 bilhões que estão sendo investidos por estrangeiros no mercado imobiliário brasileiro. No Nordeste, multiplicam-se projetos de alto padrão, baixíssima densidade e respeitosos ao meio ambiente. Estão em andamento numerosos empreendimentos relativos a distintos meios de hospedagem, com início de operação previsto já para o próximo ano.

Essas estatísticas evidenciam que o Nordeste ingressou, de modo consistente e irreversível, no mapa internacional dos investimentos turístico-imobiliários. Demonstram, também, a viabilidade de se obterem resultados positivos a partir do correto gerenciamento do potencial brasileiro para atrair visitantes, compradores de residências para férias e capital produtivo disposto a desenvolver projetos de alto nível. Por isto mesmo, é necessário combater projetos ambiental e socialmente equivocados e sem uma preocupação de governança voltada à sustentabilidade.

O foco correto dos empreendimentos é a principal meta da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Nordeste Brasileiro (ADIT Nordeste), entidade de classe sem fins lucrativos, voltada a promover os investimentos na região. É com tal objetivo que promove o Nordeste Invest 2008, de 28 a 30 de maio, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife. O evento visa a criar oportunidade para empresários brasileiros fecharem negócios com grupos internacionais, sem a necessidade de viajar ao exterior, além de possibilitar que investidores estrangeiros conheçam o mercado nordestino.

O trabalho da entidade e seus eventos contribuem para que, nos próximos três anos, empresas de capital português invistam cerca de R$ 2,2 bilhões em novos projetos turísticos no Brasil. Quase 100% desses recursos serão aplicados no Nordeste. Na lista dos que mais investem, os espanhóis vêm a seguir, com R$ 1,3 bilhão até 2010. Nos próximos oito anos, deverão ser comercializadas milhares casas para estrangeiros no Brasil, movimentando cerca de R$ 16 bilhões.

O grau de investimento contribuirá para estimular ainda mais os empreendimentos de alto padrão no Nordeste, pois seu perfil responde ao nível de exigência de numerosos fundos internacionais, que aplicam seus recursos somente em situações de risco mínimo. É por isto que, institucionalmente, não podem colocar dinheiro em países sem investment grade. Afinal, são autorizados e direcionados a sempre focar segurança, sustentabilidade e rentabilidade.

São exatamente essas as características dos projetos hoteleiros e de segunda residência em curso no Nordeste. Por isto, seu potencial para captar recursos produtivos cresceu muito a partir do anúncio feito pela Standard & Poor's, uma das principais agências de classificação de risco do mundo, de que havia elevado o rating soberano do Brasil ao grau de segurança para se investir.

. Por: Felipe Cavalcante , o presidente da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Nordeste Brasileiro (ADIT Nordeste) e do Nordeste Invest 2008.

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