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09/05/2008 - 12:47

Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 383,4 milhões no 1T08

O lucro líquido do exercício totalizou R$ 164,2 milhões, 28,3% superior ao lucro do 1T07.

A Energias do Brasil, empresa do Grupo Energias de Portugal, registrou EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 383,4 milhões no primeiro trimestre de 2008, superior em 13,2% ao registrado no mesmo trimestre de 2007. No mesmo período, o lucro líquido aumentou 28,3%, atingindo R$ 164,2 milhões, e a receita líquida cresceu 15,4%, para R$ 1,3 bilhão. "Esse desempenho é predominantemente reflexo do crescimento nos volumes de energia comercializada e gerada pelo Grupo Energias do Brasil", avalia António Pita de Abreu, diretor-presidente da Energias do Brasil.

Os destaques do período registra volume de energia distribuída no 1T08 foi de 6.286 GWh, 2,3% maior do que o volume registrado no 1T07.A energia comercializada pela Enertrade, no 1T08, registrou crescimento de 5,2% em relação ao 1T07, totalizando 1.789 GWh. Esse desempenho reflete o aproveitamento das condições de mercado no 1T08. O volume de energia vendida pela geração foi de 1.538 GWh, 13,7% superior ao 1T07, e rreceita líquida totalizou R$ 1.285,5 milhões, 15,4% acima do 1T07, devido principalmente ao crescimento dos volumes de energia vendida e comercializada e à elevação do preços médios praticados.

Os gastos gerenciáveis, excluindo depreciação e amortização, mantiveram-se, em valores nominais, ao nível do verificado no 1T07, com destaque para a redução das contas de Provisões e Outros.

O EBITDA do 1T08 alcançou R$ 383,4 milhões, aumento de 13,2% em relação ao 1T07. Merece destaque o crescimento de 86% no EBITDA da geração, que atingiu R$176,1 milhões. O lucro líquido do exercício totalizou R$ 164,2 milhões, 28,3% superior ao lucro do 1T07.

O investimento totalizou R$ 155,8 milhões, uma elevação de 69,7% em relação ao 1T07, principalmente devido às repotenciações das UHEs Mascarenhas, Suíça e Rio Bonito e à construção da PCH Santa Fé.

Reconhecendo a necessidade de ampliação da capacidade térmica na matriz energética brasileira, a Energias do Brasil optou por investir no desenvolvimento de dois projetos de térmicas a gás natural, as UTEs Resende e Norte Capixaba, com capacidade instalada de 500 megawatts cada. A implementação das UTEs está condicionada à obtenção de condições comerciais e financeiras adequadas para a venda da energia e, no caso da UTE Norte Capixaba, à obtenção do licenciamento ambiental.

Geração - O volume de energia gerada pelas usinas da Energias do Brasil no primeiro trimestre de 2008 alcançou 1.493,1 GWh, um aumento de 1,7% em relação aos 1.468,5 GWh gerados no mesmo período de 2007. A energia vendida totalizou 1.537,9 GWh, crescimento de 13,7% em relação ao primeiro trimestre de 2007.

UTE Pecém - No final de janeiro de 2008, a Energias do Brasil assinou o contrato de construção da UTE Pecém com um consórcio liderado pela Maire Engineering. O início da operação da planta, com capacidade instalada total de 720 MW (dos quais 615 MW já foram contratados no leilão A-5 de outubro de 2007), está previsto para dezembro de 2011. O investimento total estimado é de US$ 1,3 bilhão e a Energias do Brasil detém participação de 50% no projeto.

Em fevereiro, foi firmado um empréstimo-ponte de US$ 270 milhões visando a suportar a implementação do projeto UTE Pecém. O contrato foi celebrado com o Citibank, como banco líder, e com um sindicato de bancos formado por Banco do Brasil, Banco Espírito Santo, Grupo Banco Comercial Português, ING Bank e West LB. O empréstimo-ponte será liquidado com a celebração dos contratos de financiamento de longo prazo com o BNDES e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, que já declararam o projeto UTE Pecém elegível ao financiamento.

O gráfico a seguir mostra o crescimento já assegurado da capacidade de geração do Grupo nos próximos anos, levando em consideração Pecém e outros projetos em carteira.

Enernova - No início do ano, a Energias do Brasil criou uma empresa dedicada a investimentos em energias renováveis na América do Sul, a Enernova. Estão a cargo da Enernova os estudos de viabilidade para 30 PCHs, que poderão agregar 581 MW à capacidade instalada do Grupo. Além disso, dentro desta iniciativa, foi firmada parceria com a Cemig para o desenvolvimento de estudos para 500 MW em parques eólicos.

No intuito de criar oportunidades adicionais de crescimento, a Energias do Brasil optou por desenvolver estudos de viabilidade para usinas hídricas de médio porte. Foram assim firmadas parcerias com a Cemig, a Andrade Gutierrez e a Concremat Engenharia e Tecnologia para a realização de estudos de viabilidade de empreendimentos hidrelétricos. A parceria com a Cemig visa ao desenvolvimento de empreendimentos hidrelétricos que totalizam 360 MW. A outra parceria, entre a Energias do Brasil, a Cemig e a Andrade Gutierrez/Concremat, visa à realização de estudos de viabilidade de empreendimentos hidrelétricos com capacidade total de 674 MW.

Distribuição - O volume total de energia distribuída cresceu, nesse primeiro trimestre de 2008, 2,3%, em relação ao mesmo período de 2007.

O volume de energia vendida a clientes finais registrou crescimento de 4,3% no primeiro trimestre de 2008 comparado ao mesmo período do ano anterior, resultado do forte crescimento nas áreas da Bandeirante e da Escelsa. O crescimento do volume distribuído nas classes residencial e comercial está ligado principalmente ao aumento do número de clientes e do consumo per capita, impulsionados pelo crescimento econômico nas áreas de concessão.

Perdas - As perdas e diferenças na distribuição de energia elétrica, expressas como um percentual médio do total da energia requerida no período, permaneceram estáveis em relação aos níveis verificados em dez/07.

As perdas totais consolidadas em março de 2008 foram de 13,5%, divididas em técnicas (7,49%) e comerciais (5,97%).

No período, nossas concessionárias realizaram aproximadamente 160,0 mil inspeções que resultaram na retirada de quase 73,0 mil ligações clandestinas e recuperação de receitas de cerca de R$ 6,2 milhões.

Comercialização - O volume de energia comercializada no 1T08 foi de 1.789 GWh, 5,2% acima dos 1.701 GWh comercializados no 1T07. O aumento do volume de energia comercializada deveu-se principalmente ao crescimento de 6,3% do volume atribuído a clientes livres e ao aumento do número de clientes de 73 no 1T07 para 98 no 1T08. Vale lembrar que a metodologia de cálculo da energia comercializada foi revista no 4T07, de forma a excluir as negociações de curto prazo, sendo então o número do 1T07 retificado para 1.701 GWh.

Endividamento - Em março de 2007, a dívida líquida ajustada pelos valores de caixa/aplicações e pelo saldo líquido de ativos regulatórios, alcançou R$ 1,97 bilhão, valor discretamente superior ao de dezembro de 2007, quando foi registrado R$ 1,96 bilhão.

Do total da dívida bruta registrada no final de março de 2008, 4,6% estavam denominados em moeda estrangeira, 82,2% dos quais protegidos da variação cambial por meio de instrumentos de hedge, resultando em uma exposição líquida de 0,8%. A redução da dívida em moeda estrangeira deveu-se ao pagamento das senior notes da Escelsa.

Investimentos - No primeiro trimestre de 2008, os investimentos da Energias do Brasil totalizaram R$ 155,8 milhões, valor 69,7% superior ao registrado no mesmo período de 2007. Esses investimentos foram distribuídos principalmente entre geração (30,8%) e distribuição (69,1%).

Na geração, o aumento dos investimentos do primeiro trimestre de 2008 em relação ao mesmo período do ano anterior foi decorrente das repotenciações das usinas Mascarenhas, Suiça e Rio Bonito, além dos investimentos referentes à PCH Santa Fé.

Perfil da Energias do Brasil - A Energias do Brasil é holding que consolida ativos de energia elétrica nas áreas de geração (Energest, Enerpeixe, EDP Lajeado e Enernova), comercialização (Enertrade) e distribuição (Bandeirante, Escelsa e Enersul). É controlada pela Energias de Portugal. | www.energiasdobrasil.com.br | Por: PR Newswire

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