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08/04/2020 - 08:29

IGP-DI avança para 1,64% em março, diz FGV

O Índice Geral de Preços — Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,64% em março, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice havia registrado taxa de 0,01%. Com este resultado, o índice acumula alta de 1,75% no ano e de 7,01% em 12 meses. Em março de 2019, o índice havia subido 1,07% e acumulava elevação de 8,27% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,33% em março, após cair 0,03% em fevereiro. Na análise por estágios de processamento, o grupo Bens Finais variou de 0,54% em fevereiro para 0,42% em março. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo combustíveis para o consumo, que passou de -4,99% para -10,93%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 0,63% em março, contra 0,62% em fevereiro.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,89% em fevereiro para 1,22% em março. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,70% para 2,92%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 2,67% em março, ante 0,60% no mês anterior.

O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 5,63% em março. Em fevereiro, a taxa havia sido de 0,29%. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-4,03% para 14,39%), soja (em grão) (-1,09% para 7,33%) e café (em grão) (-2,07% para 13,19%). Em sentido oposto, vale citar aves (4,41% para -2,47%), bovinos (2,24% para -0,11%) e algodão (em caroço) (8,21% para 3,69%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,34% em março. Em fevereiro, o índice caiu 0,01%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,35% para 1,35%), Habitação (-0,38% para 0,28%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,31% para 0,49%), Educação, Leitura e Recreação (-0,53% para -0,28%) e Comunicação (0,06% para 0,13%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: carnes bovinas (-3,18% para 0,28%), tarifa de eletricidade residencial (-2,53% para 0,34%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,24% para 0,94%), passagem aérea (-6,94% para -2,72%) e mensalidade para TV por assinatura (0,16% para 0,53%).

Em contrapartida, os grupos Transportes (-0,04% para -0,13%), Vestuário (0,27% para -0,06%) e Despesas Diversas (0,16% para 0,03%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados nas taxas dos itens automóvel usado (0,43% para -0,22%), roupas (0,36% para -0,18%) e tarifa postal (13,56% para -0,71%).

O núcleo do IPC repetiu a taxa do mês anterior, quando variou 0,31%. Dos 85 itens componentes do IPC, 52 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 26 apresentaram taxas abaixo de 0,11% linha de corte inferior, e 26 registraram variações acima de 0,54%, linha de corte superior. Em março, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 65,81%, ficando 2,18 pontos percentuais abaixo do registrado em fevereiro, quando o índice foi de 67,99%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,26% em março, ante 0,33% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de fevereiro para março: Materiais e Equipamentos (0,42% para 0,36%), Serviços (0,63% para 0,09%) e Mão de Obra repetiu a taxa do mês anterior, que foi de 0,21%.

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